quarta-feira, 29 de junho de 2016




As Árvores





Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta. Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos. O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas se multiplicaram. Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os frutos viriam.

- Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas. Somos só assim, mesmo...

E a árvore chorou, porque não tinha nada pra oferecer. Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais, enquanto ela vivia ali, parada, inútil.

Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer.
Suas folhas, então, foram murchando.
Seus galhos começaram a secar.
Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar:
- Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto.                                                                                    Minha esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que será de nós?

Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma. E passou a reparar quanta "gente" morava nela.
· Tinha uma família de micos-leões.
· E mais uma casinha de João-de-barro.
· E mais uns besouros.

Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou:
- Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe fazer!...

Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso.
E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.

E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu coração, dizendo:
- Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém algumas, como você,                                           podem ter muito mais a oferecer...

A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de viver,                                                            ficando saudável em poucos dias. Assim , ela pôde festejar quando                                                       os passarinhos nasceram, e a orquídea logo se abriu.

Muitas gerações de crianças já construíram casas" e balanços em seus galhos firmes e fortes.               Esta é uma de suas grandes alegrias!

E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra, sustentando cada vez mais vidas,                           feliz por ter encontrado sua verdadeira razão de viver.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

"Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;" (Mateus 5 : 39)
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PAZ INTERIOR
Foto de Daniel Santos Santos.

Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio.Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
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Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulo,
apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.
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Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.
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Durante horas, fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se. E os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
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- Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.
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Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma.
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Só se você permitir...

sexta-feira, 24 de junho de 2016

O DOGMA DE MARIA


O que o Novo Testamento nos diz sobre a mãe de Jesus

Que posição Maria deve ocupar na teologia cristã? Mãe de Deus? Mediadora? Intercessora? A fim de se esclarecer essa questão, examinaremos o que o Novo Testamento nos diz a respeito de Maria e o que foi acrescentado ao longo dos séculos pela tradição católica.

O QUE A BÍBLIA NÃO AFIRMA SOBRE MARIA
Segundo o Novo Testamento...

Maria não é mencionada como a mãe de Deus
A Bíblia não menciona Maria como mãe de Deus em parte alguma. Essa frase teve origem no Concílio de Éfeso, em 431 d.C. Não é de se admirar que tenha sido em Éfeso, principal cidade onde se adorava a deusa Diana, chamada de "A Grande Mãe". O apóstolo Paulo foi perseguido por pregar contra esta falsa divindade (Atos 19:24-29). Mas há uma razão óbvia para que Bíblia não diga que Maria seja a mãe de Deus. Para que Maria fosse mãe de Deus, ela teria que haver existido antes do próprio Deus. Nesse caso, Deus não seria eterno, portanto deixaria de ser Deus. No entanto, Maria foi a mãe de Jesus. Não estamos negando que Deus tenha se manifestado na pessoa de Jesus, mas afirmando que no ventre de Maria formou-se apenas a carne onde o Espírito de Deus seria revelado como homem. Isso não faz de Maria a mãe de Deus, mas apenas a mãe do homem Jesus.

Maria não é imaculada
A Bíblia não diz que Maria é imaculada, ou seja, que tenha nascido e vivido sem pecado algum. Este dogma, da imaculada conceição, foi inventado pela igreja católica, sendo promulgado pelo Papa Pio IX em 8 de Dezembro de 1854.
No entanto, a Bíblia assevera que todos pecaram (Romanos 3:23) e precisam de salvação, pois o pecado é herdado por todas as gerações (Romanos 5:12). Sendo assim, todos que nasceram da semente humana são concebidos em pecado (Salmos 51:5), inclusive Maria. Se Maria fosse imaculada ela não teria reconhecido que necessitava de um salvador (Lucas 1:46,47). Se ela fosse imaculada não precisaria ter oferecido um sacrifício pelo pecado (Lucas 2:22-24 cf. Levítico 12:6-8).

Maria não é mediadora entre Deus e os homens
Em parte alguma a Bíblia declara o absurdo de Maria ser mediadora entre Deus e os homens. As Escrituras enfatizam claramente que só Jesus Cristo é mediador e intercessor. Não há espaço para Maria em textos tão evidentes como estes:

"Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,"                   (1 Timóteo 2:5)

"É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós." (Romanos 8:34)

"Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro." (1 João 2:1-2)

O próprio Senhor Jesus disse: "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6) Ele não disse "senão por mim e Maria".

Maria não é co-redentora
A Bíblia não diz que Deus precisou de Maria para redimir a humanidade de seus pecados. A cruz não foi uma decisão de Maria, mas do próprio Jesus, em obediência ao Pai (Mateus 26:53)
Aliás, Maria não compreendia claramente a missão de Cristo. Ela tentou impedi-lo de prosseguir, pensando que Jesus estivesse fora de si (Marcos 3:20,21,31-35). Pedro, referindo-se ao Senhor Jesus, foi bem claro, afirmando que “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." (Atos 4:12) Ora, se não há salvação em nenhum outro, a não ser em Jesus, logo, não há salvação em Maria.

Maria não permaneceu virgem após o nascimento de Jesus
Em diversas passagens os evangelhos apontam que Maria teve outros filhos após o nascimento de Jesus, o que não diminui em nada seu valor, pois não há nada de errado nisso.

"Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus." (Mateus 1:24-25)
Está implícito no texto que José "conheceu" Maria como mulher após o nascimento de Cristo. Neste contexto, o verbo conhecer tem conotação de relacionamento sexual. Compare com Gênesis 4:1. José e Maria eram marido e mulher. Deus abençoou o sexo no casamento (Gn 1:28; 2:24; Hebreus 13:4). A Bíblia não autoriza que um casal viva sem relação sexual (1Coríntios 7:5). Cremos que Maria e José também foram obedientes a Deus.

"Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria." (Lucas 2:6-7)
O texto é claro: Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ou seja, o primeiro de uma série. Se Jesus não tivesse tido irmãos, a Bíblia diria: e ela deu à luz o seu filho único.

"Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele." (Marcos 6:3) Maria não pecou por ter outros filhos. Mas alguns intérpretes católicos tentam argumentar que os irmãos de Jesus eram apenas seus primos. Ora, a palavra grega para descrever primo é anepsios. Mas, nesse texto, assim como nas demais referências, a palavra é adelphos, que significa irmão. Confira: Mateus 13:54-56; Marcos 3:31-32; Atos 1:14.

Maria não subiu ao céu
A Bíblia diz que Cristo foi elevado às alturas, após a sua ressurreição (Marcos 16:19; Lucas 24:51; Atos 1:9) mas não diz o mesmo em relação a Maria. O equívoco da assunção de Maria foi inventada em 1º de Novembro de 1950, pelo papa Pio XII, que era chamado de papa mariano. Segundo ele, Maria não estaria no paraíso com os demais justos, mas teria ressuscitado ao terceiro dia e seu corpo fora elevado ao céu, indo assentar-se à direita de Jesus. De onde o papa tirou isto? Não foi da Bíblia.

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE MARIA
Segundo o Novo Testamento...

Maria concebeu virgem, pelo Espírito Santo
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo." (Mateus 1:18)

Maria foi agraciada por Deus
Deus não chama pessoas especiais, mas o chamado de Deus é que as torna especiais. O anjo Gabriel afirmou que Maria foi escolhida por graça, não por merecimento (Lucas 1:28-30). Graça é um favor imerecido.

Maria foi uma fiel serva de Deus
Quando o anjo anunciou que Maria conceberia do Espírito Santo, ele não deu a ela uma opção de escolha. Alguns pensam que se ela tivesse rejeitado o plano de Deus, então Gabriel teria que continuar procurando. Deus é soberano e infalível. Maria, sabendo disto, declarou ao anjo: "                  Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra."

Maria foi a mais bem-aventurada das mulheres
A Bíblia não diz que Maria está acima das mulheres, mas que ela é a mais bem-aventurada entre as mulheres. (Lucas 1:42) Esta expressão, bem-aventurada, significa que Maria foi a mais feliz das mulheres. Após a dor de ver a crucificação de seu filho, Maria experimentou a alegria de sabê-lo ressuscitado, e tornou-se sua seguidora (Atos 1:14).

Maria foi acolhida por um discípulo após a morte de Jesus
O "discípulo amado", como se auto intitulava o autor do quarto evangelho, ficou com a responsabilidade de cuidar de Maria, após a partida do Senhor (João 19:26). Certamente Maria já era viúva nesta época, razão pela qual os evangelhos não mencionam José, a não ser na infância de Jesus.

Maria também necessitava de salvação
O chamado cântico de Maria evidencia sua consciente necessidade de salvação: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador" (Lucas 1:46-47)

Conclusão

A última referência bíblica sobre Maria encontra-se em Atos 1:14. Se a mãe de Jesus tivesse sido elevada ao céu, fosse co-redentora, mediadora, ou intercessora entre Deus e os homens, certamente os apóstolos teriam ensinado isso em suas epístolas. Mas nenhuma epístola sequer menciona seu nome! O último registro bíblico de algo que Maria disse foi uma frase em relação a Jesus: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (João 2:5). De fato, esse foi um sábio conselho! Jesus Cristo é o Senhor. Sigamos tudo que ele nos ensinou.



By Alan Capriles

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O Monge e o Cesto de Bambu

Tiago 5;16  Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e façam oração uns pelos outros, para que vocês sejam curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder. 
Havia um monge que reunia seus discípulos e os convidava a subir com ele até o alto de uma montanha para rezarem juntos. Fazia isso todos os dias. 

Perto dali, logo abaixo, havia um rio com águas puras e cristalinas. Certa vez, um dos discípulos perguntou ao monge:

- Mestre, por que oramos todos os dias, se não conseguimos gravar as palavras em nossas mentes? Pouco me lembro do que oramos ontem e já nem sei o que falamos há dez dias...

O monge, com a calma e a serenidade que são típicas dessas pessoas, pegou um cesto de bambu, que estava próximo dali, e o deu ao discípulo dizendo:

- Filho, vá até aquele rio e traga este cesto cheio d'água para mim.

(Todos nós sabemos que um cesto de bambu não pode reter a água).

O discípulo lá se foi... Ao voltar, com o cesto vazio, embora ainda molhado, o monge lhe perguntou o que ele havia concluído. E o discípulo respondeu:

- Mestre, um cesto de bambu não pode reter a água, porque ela escapa pelos furos...

- Só isso? - insistiu o monge - Então vá novamente ao rio e traga o cesto com mais água.

E o discípulo foi novamente... Ao voltar, o monge lhe perguntou o que ele tinha concluído e a resposta foi a mesma.

O monge pediu novamente para que ele repetisse a operação... E fez isso várias vezes... Depois de várias idas e vindas, finalmente o discípulo concluiu:

- Mestre, agora percebo uma diferença: o cesto está mais LIMPO do que antes!

Satisfeito com a conclusão, o monge acrescentou:

- Exatamente! O mesmo acontece conosco, quando oramos. Muitas vezes esquecemos as palavras, mas com certeza ficamos mais 'limpos' e o nosso espírito é purificado a cada oração. Deus sempre nos dá conforto em meio à tristeza, paz em meio à tempestade, estabilidade em meio às mudanças, perdão em meio ao pecado e amor em meio ao ódio. Através da oração, nós nos fazemos DISPONÍVEIS PARA DEUS.

O Tempo e a Esperança

Ec..3.1 Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião.

Certa vez, um rei tirano e sem compaixão ameaçou mandar executar um dos súditos do seu reino, que havia cometido uma falta. Ao saber da sentença, o rapaz disse: 

- Espere! Se me deixar viver por mais um ano, vou ensinar seu cavalo a voar. 

O rei duvidou, mas respondeu: 

- Bem, o que tenho a perder?

O rapaz saiu e ouviu de um amigo: 

- Você está louco, não pode ensinar um cavalo a voar!
O homem condenado riu e respondeu: 

- Em um ano, meu amigo, tudo pode acontecer: o cavalo pode morrer, eu posso morrer, o rei pode morrer, ou posso realmente ensinar o cavalo a voar!

Moral da história: o tempo pode dar esperanças.

O Falcão Que Não Queria Voar

Ao ser presenteado com dois jovens falcões, o rei imediatamente contratou um mestre em falcões para treiná-los. 

Depois de alguns meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi educado e estava pronto, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro, que se mantinha no mesmo galho desde que chegou ao jardim do palácio, não saindo de lá nem para comer; o instrutor precisava levar comida para ele diariamente.

Ao ouvir isto, o rei decidiu chamar diversos curandeiros e especialistas em aves. No entanto, nenhum pôde fazer o pássaro voar. 

Foi emitido então um decreto real, proclamando uma recompensa para aquele que fizesse o falcão voar.

Na manhã seguinte, o rei viu, com assombro, o pássaro voando em seus jardins.

– Traga o autor deste milagre! - Ordenou o rei. 

Apareceu diante dele um simples camponês. O rei perguntou:

– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é um mago?

– Não foi muito difícil, majestade – disse sorrindo o homem. – Eu só cortei o galho onde ele estava. Assim, o falcão não teve nenhuma outra alternativa senão levantar vôo.

Esta fábula ensina-nos que, embora às vezes seja necessário permanecermos quietos, para repensar, avaliar ou amadurecer uma situação, se permanecermos por um longo tempo parados, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar.

Portanto, precisamos expandir cada vez mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora da zona de conforto.

terça-feira, 21 de junho de 2016





O Falcão e a Coruja







Certa vez um homem, que estava na igreja, observou uma coruja que estava junto à janela. Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela.

Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parecia que se estabelecera ali. Dia após dia ele pôs-se a observar aquela coruja.

Notou que ela quase não se movia. Começou a incomodar-se com aquela ave; ela ocupava mais tempo de sua atenção do que a oração.

Como veio parar ali? Certa vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade. De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.

Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre o bico... Eram algumas minhocas ou algum inseto, que serviam de alimento para a coruja. Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito... O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.

Imediatamente o piedoso homem começou a louvar ao Senhor e a se perguntar sobre a razão de tamanho milagre... " Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai". Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja.

- O que não faria Deus por ele?

Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave... No entanto sua consolação também lhe trouxe a emoção interior de que Deus lhe revelava algo único. Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor...

Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre,               dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais que milhões de corujas.

Então, saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava frequentar. No entanto, começou a ter dificuldades: As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali. Alguns achavam que tinha enlouquecido; não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.

Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado... Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia. Procurou sacerdote e revelou sua desolação. Ao que o sacerdote lhe perguntou:

– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?

– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! (respondeu convicto).

O sacerdote o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:

– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja?... Não lhe estaria chamando a ser falcão???!!! 


"E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."  (Mateus 25 : 40)



A  lenda do perdão

Conta uma antiga lenda que existia uma cidade onde a palavra perdão nunca existiu.

As pessoas eram, portanto, donas da verdade, arrogantes e sofriam de uma terrível moléstia, complexo de superioridade.

A convivência era bastante complicada porque todos se consideravam perfeitos e com isso não enxergavam, nem admitiam seus defeitos, erros e equívocos.

Nessa cidade reinava a vaidade, a competição e a inimizade, por mais que elas andassem disfarçadas por detrás de sorrisos e manifestações de afeto.

Um dia uma mulher, vinda de outra cidade, foi morar lá.

Todos as tardes ia até a padaria e na volta sempre passava por uma praça onde um grupo de rapazes jogava bola.

Seu trajeto seria bem menor se ela cruzasse a praça, mas para não atrapalhar o jogo deles ela fazia o seu caminho contornando a praça. Claro que nenhum deles nunca percebeu ou deu valor à sua gentileza. Naquela cidade muito poucos entendiam desse assunto.

Certo dia essa mulher estava cheia de preocupações, com a cabeça bastante perturbada e na volta da padaria não se deu conta do caminho que tomou e atravessou a praça no exato momento em que um dos rapazes ia fazer um gol. O jogo parou, todos se olharam e o tal jovem, muito bravo, perguntou à ela:

A senhora não está vendo o que fez? Que falta de atenção, até mesmo de consideração! Custava dar a volta na praça?

E ela respondeu:
- Há cerca de seis meses que todos os dias eu dou a volta na praça para não atrapalhar o jogo de vocês. Hoje, no entanto, eu confesso que me distraí. Estava muito envolvida com meus pensamentos. Peço a todos vocês perdão por isso.

Ninguém entendeu o que ela quis dizer e um dos meninos perguntou:
- Perdão? O que é perdão? Nunca ouvimos essa palavra.

- Perdão é um ato de humildade, embora alguns julguem ser um ato de humilhação.

Os meninos foram para suas casas muito pensativos e contaram a seus pais sobre o perdão.

Errar, cometer injustiças, tomar atitudes precipitadas que podem prejudicar e magoar terceiros são coisas das quais todo ser humano está sujeito.
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Reconhecer seus erros e pedir perdão, no entanto, nem todos os seres humanos são capazes.                  Para isso é necessária uma enorme dose de humildade, um coração sensato e um espírito elevado.

Só os grandes sabem pedir perdão!

Dizem que aquela cidade anda muito diferente, mais alegre, as pessoas mais amigas, menos rivalidades e que todos além de terem aprendido a pedir perdão, agora também estão aprendendo a perdoar.

"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;"                        (Mateus 6 : 14)



A Esposa Perfeita

Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido.

Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai.

Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo.

Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros. Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas. Já era alta madrugada, quando o marido chegou.

Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta. Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada. Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar.

No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo.
- Outra vez acordada?, perguntou ele quase colérico.

- Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste.

E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito.

Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha. Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia.

E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu.

O marido começou a se preocupar na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz.

Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava. O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho, uma mulher que o amava e ele, ali, naquele lugar? Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo.

Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo. Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar.
* * * 

Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos. Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique. Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. 


"SEMELHANTEMENTE, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;"  (I Pedro 3 : 1)



A Lenda do Perdão



Conta uma antiga lenda que existia uma cidade onde a palavra perdão nunca existiu.

As pessoas eram, portanto, donas da verdade, arrogantes e sofriam de uma terrível moléstia, complexo de superioridade.

A convivência era bastante complicada porque todos se consideravam perfeitos e com isso não enxergavam, nem admitiam seus defeitos, erros e equívocos.

Nessa cidade reinava a vaidade, a competição e a inimizade, por mais que elas andassem disfarçadas por detrás de sorrisos e manifestações de afeto.

Um dia uma mulher, vinda de outra cidade, foi morar lá.

Todos as tardes ia até a padaria e na volta sempre passava por uma praça onde um grupo de rapazes jogava bola.

Seu trajeto seria bem menor se ela cruzasse a praça, mas para não atrapalhar o jogo deles ela fazia o seu caminho contornando a praça. Claro que nenhum deles nunca percebeu ou deu valor à sua gentileza. Naquela cidade muito poucos entendiam desse assunto.

Certo dia essa mulher estava cheia de preocupações, com a cabeça bastante perturbada e na volta da padaria não se deu conta do caminho que tomou e atravessou a praça no exato momento em que um dos rapazes ia fazer um gol. O jogo parou, todos se olharam e o tal jovem, muito bravo, perguntou à ela:

A senhora não está vendo o que fez? Que falta de atenção, até mesmo de consideração! Custava dar a volta na praça?

E ela respondeu:
- Há cerca de seis meses que todos os dias eu dou a volta na praça para não atrapalhar o jogo de vocês. Hoje, no entanto, eu confesso que me distraí. Estava muito envolvida com meus pensamentos. Peço a todos vocês perdão por isso.

Ninguém entendeu o que ela quis dizer e um dos meninos perguntou:
- Perdão? O que é perdão? Nunca ouvimos essa palavra.

- Perdão é um ato de humildade, embora alguns julguem ser um ato de humilhação.

Os meninos foram para suas casas muito pensativos e contaram a seus pais sobre o perdão.

Errar, cometer injustiças, tomar atitudes precipitadas que podem prejudicar e magoar terceiros são coisas das quais todo ser humano está sujeito.
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Reconhecer seus erros e pedir perdão, no entanto, nem todos os seres humanos são capazes. Para isso é necessária uma enorme dose de humildade, um coração sensato e um espírito elevado.

Só os grandes sabem pedir perdão!

Dizem que aquela cidade anda muito diferente, mais alegre, as pessoas mais amigas, menos rivalidades e que todos além de terem aprendido a pedir perdão, agora também estão aprendendo a perdoar.

"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;" (Mateus 6 : 14)


segunda-feira, 20 de junho de 2016

O Desânimo




Foi anunciado que o diabo deixaria seus trabalhos e ofereceria suas ferramentas  
 para qualquer  um que desejasse pagar o preço. 

No dia da venda, elas foram expostas de uma maneira atraente:
malícia, ódio, maus desejos, inveja, traição, ciúme, sensualidade, fraude. 

Todos os instrumentos do mal estavam lá, cada um marcado com o seu preço.

Separada do resto, encontrava-se uma ferramenta de aparência inofensiva que,     
apesar de estar usada, tinha preço superior ao de todas as outras. 
Movido pela curiosidade alguém perguntou ao diabo o que era. 
O Diabo então respondeu:
- É o Desânimo.

-Nossa! Mas por que ela está tão cara?

-Porque ela me é mais útil do que todas as outras ferramentas. 
Com ela, eu sei entrar em qualquer homem, e, uma vez no interior dele, 
eu posso manobrá-lo da maneira que melhor me convém. 
Esta ferramenta está usada porque eu a utilizo com 
quase todo o mundo e pouquíssimas pessoas sabem que ela me pertence. 
É supérfluo acrescentar que o preço fixado pelo diabo para o                                                  
Desânimo era tão alto que a ferramenta nunca foi vendida. O diabo é, 
sempre, o proprietário, e ele continua a utilizá-la... 



  "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados;
 perplexos, mas não desanimados."                                                             
(II (Coríntios 4 : 8)


quarta-feira, 15 de junho de 2016

CORRIDA DE TRÊS PERNAS!  

                

Quando crianças, todos brincamos de corrida de três pernas. Nesse tipo de corrida duas pessoas correm  com uma perna amarrada à da outra. O que determinará a vitória não é a velocidade de uma delas, mas a coordenação das duas, pois nessa brincadeira nenhuma delas corre somente com as próprias pernas, mas depende da perna ou das pernas da outra. A verdade é que as duas precisam aprender a se coordenar de forma que uma compense a falta da outra. Isso não é simples pois, apesar de ambas quererem a mesma coisa, isto é, a vitória, dificilmente se encontram duas pessoas com a mesma altura, velocidade, ritmo, etc.
                Quem já assistiu a uma corrida dessas sabe quão engraçada ela é, principalmente por causa dos tombos. Alguns, depois de caírem várias vezes, desistem, achando que será impossível terminar. Outros, correm o tempo todo reclamando do parceiro, como se a culpa sempre fosse dele. Há ainda os que resolvem correr sozinhos e, desconsiderando os princípios que regulamentam a corrida, abandonam o parceiro; é interessante como eles ficam surpresos quando descobrem que foram desclassificados. Há também os que procuram mudar de parceiro, unindo-se a outro que também se considera prejudicado pela escolha do parceiro. Esses também acham que conseguirão chegar vitoriosos. Todavia há os que perseveram; caem também, mas se levantam; buscam juntos onde erraram e lá vão eles novamente em direção ao alvo. Nesse tipo de corrida, a vitória só pode ser obtida por dois.
                Assim é com o casamento! Quando nos casamos, entramos numa corrida, não individualmente, mas com “a perna amarrada à perna” de alguém. É bom verificar como estamos correndo. Temos caído? De quem é a culpa? (Será que interessa saber? Será que não caímos juntos?) Onde está o problema? Pode ser que o problema esteja exatamente naquilo que une um ao outro. Se for apenas atração física, um dia irá acabar; se forem laços culturais, sociais ou mesmo objetivos comuns, um dia irão se desgastar. Mas se estiverem unidos em Cristo e para Cristo, ainda que venham a tropeçar ou até mesmo cair, certamente terão forças para levantar e prosseguir juntos.

                “ Melhor é serem dois do que um (...) porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante (...) Se alguém quiser 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

GUARDA-CHUVA COMO DEMONSTRAÇÃO DE FÉ

Uma menina estava presente a uma reunião de crentes que traçavam planos                                           para irem à igreja naquela noite orar pedindo que Deus mandasse chuva,                                          pois havia grande necessidade, de vez que uma prolongada seca assolava a região.

Foi então que alguém notou a menina que levava um guarda-chuva no braço.

Perguntaram-lhe:
- Com uma seca destas, por que você está levando um guarda-chuva, menina?

|A garota respondeu:
- Ora, irmão. Nós não estamos indo para a igreja pedir a Deus que mande chuva? O irmão não acha que Deus nos vai atender e que choverá realmente?

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem" (Hb 11.1).



Tenha FÉ!

Pela Fé. Clame! Acredite!
Você vai ver a benção chegar.



Salvo pelo Sangue

"Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." Isaías 1:18

Certa vez, em cruenta guerra, um batalhão teve que fugir em meio a muitos tiros vindos de seus inimigos. Entre os soldados havia um jovem chamado Stewart. Todos recuavam diante do fulminante ataque. De repente, seu amigo que corria ao lado, foi gravemente atingido. O rapaz tomou o companheiro e colocando-o em suas costas continuou correndo usando toda sua força. Com o peso do ferido e a falta de ar devido ao grande esforço que estava fazendo, caiu desmaiado sob o amigo todo ensangüentado.

Aqueles que os perseguiam passaram por todos os soldados alvejados, executando os sobreviventes. Todavia ao observarem Stewart deram-no por morto e se foram.

Após algum tempo o jovem foi lentamente despertando e pôde ouvir as vozes dos aliados que eram do pelotão de resgate. Tirou de sobre si seu amigo que já estava morto e levantou-se. Sua farda estava toda encharcada de sangue, contudo ele mesmo não estava ferido, então disse: “Fui salvo pelo sangue do meu amigo!”.

Como as balas atingiram fatalmente a todos que estavam pela frente, assim também a morte e a condenação eterna estão diante de cada um e delas ninguém escapará, pois a Bíblia nos diz: Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram (1); A alma que pecar, essa morrerá(2); Porque o salário do pecado é a morte (3).

DEUS o ama e não quer que permaneça nessa condição de perdido. Ele provou o Seu amor enviando Seu Filho para morrer por pecadores e que por este (JESUS)… anuncia a remissão dos pecados (4). Assim como o amigo de Stewart, o Senhor JESUS foi atingido pelo terrível e justo juízo de DEUS, o qual você merecia. 


Porque também CRISTO padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos… (5). Só nEle existe a redenção, pelo Seu SANGUE, a remissão dos pecados (6); Ao qual DEUS propôs para propiciação pela fé no Seu SANGUE (7)



Coisas corruptíveis como prata ou ouro ou as suas obras não podem salvá-lo, mas só o precioso SANGUE de CRISTO (8).

Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve: ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã (9).

Que você possa crer no Senhor JESUS como seu suficiente salvador e dizer como Stewart: “Fui salvo pelo Sangue do meu Amigo!”

O SANGUE de JESUS CRISTO, Seu Filho, nos purifica de todo pecado (10).

Os textos bíblicos são:
1-Romanos 5.12;
2-Ezequiel 18.20;
3-Romanos 6.23;
4-Atos 13.38;
5-I Pedro 3.18;
6-Colossenses 1.14;
7-Romanos 3.25;
8-I Pedro 1.18-19;
9-Isaías 1.18;
10-I João 1.7 

Fonte: Verdade viva


MÃE E FILHO,O "CRISTIANISMO" X ISLÃ
Depois que um caça americano bombardeou uma região do Oriente Médio habitada por civis, ceifando a vida de vários inocentes, entre eles, crianças, um garoto expõe toda a sua revolta diante do olhar atônito de sua mãe:
- Quando crescer, quero dedicar minha vida a combater este império maldito, mãe. Esses cristãos são agentes de Satã e merecem morrer!
- Não, filho. Você não pode julgar todos os cristãos por causa de alguns. Há pessoas do bem que seguem os ensinamentos do profeta Jesus - disse a mãe.
- Isso não é possível, mãe. Nenhum deles presta. Se prestassem, não apoiariam o que estão fazendo conosco. Se seguissem o profeta Jesus, amariam a seus inimigos em vez de tentar eliminá-los. Vou me oferecer para ser um homem-bomba e sacrificar minha vida para destruir este império do mal.
- Não pense assim, meu filho. Isso só faz alimentar o ódio entre nossos povos. Não foi isso que aprendemos de nosso profeta Maomé.
- Mas eles são infiéis, mãe. Praticam coisas perversas que desagradam a Alah. Suas mulheres se vestem indecentemente. Os homens fazem sexo com outros homens. As crianças não respeitam a seus pais. Aquilo lá é um inferno e precisa ser destruído. E como se não bastasse, eles nos odeiam e querem se apropriar de nossas riquezas.
- Filho, lá também tem famílias como a nossa. Nenhuma mãe quer perder seus filhos numa guerra. Só romperemos este ciclo de ódio quando aprendermos a nos colocar no lugar do outro, compreendendo sua cultura, seus valores, suas crenças.
- Mas mãe, me contaram que quando estes soldados voltam para casa, são condecorados e recebidos como heróis. Eles não passam de monstros bárbaros.
- Um dia todos foram crianças como você, mas se deixaram corromper pelo ódio e pela ganância. E se você não tomar cuidado, vai crescer e se tornar como eles.

Hermes C. Fernandes

terça-feira, 7 de junho de 2016

 Precisa-se de cristãos


Romanos 12:2 –  Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.




• Que não podem ser compradas;

• Que a sua palavra é a sua honra;


• Que colocam o caráter acima da riqueza;

• Que possuam opiniões e vontades;


• Que são maiores que seus empregos;

• Que não hesitam em assumir riscos;


• Que não irão perder sua individualidade numa multidão;

• Que serão honestas nas coisas pequenas e nas grandes;


• Que não se comprometerão com o que é errado;

• Cujas ambições não estão confinadas aos seus desejos egoístas;


• Que não irão dizer que fizeram algo “porque todo mundo fez”;

• Que são verdadeiros com seus amigos que têm boa ou má fama, na adversidade e na prosperidade;


• Que não acreditam que a astúcia, malícia e teimosia são as melhores qualidades para se alcançar o sucesso;

• Que não têm vergonha ou medo de lutar pela verdade quando ela for impopular;


• Que conseguem dizer “não” enfaticamente, apesar do resto do mundo estar dizendo “sim”.