segunda-feira, 1 de maio de 2023

Paulo realmente disse que as mulheres devem ficar caladas nas igrejas?
Que as mulheres se conservem caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas, como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma coisa, perguntem em casa ao seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.” (1 Coríntios 14:34,35 NAA) Uma passagem bíblica muito difícil de digerir, não é mesmo?! Principalmente diante do crescente número de mulheres pastoras no século 21. Então, será que Paulo estava sendo machista e autoritário ao dizer que as mulheres devem ficar caladas nas “igrejas”? E se é assim, por que este ensinamento não é seguido hoje em dia? É o que vamos tentar desmistificar neste estudo bíblico, cuja resposta certamente te surpreenderá! Será que Paulo realmente ordena que as mulheres devem ficar caladas nas “igrejas”? A princípio, para o bom observador do texto bíblico, o suposto ensinamento de Paulo em 1 Coríntios 14:34,35 é contraditório, pois nesta mesma carta, no capítulo 11 versículo 5, ele dá orientações a respeito das mulheres que oram e profetizam, e profetizar é pregar a palavra de Deus (cf. 1 Cor 14:3). Da mesma forma, no livro dos atos são descritas mulheres (filhas de Filipe) que também profetizavam (Atos 21:9). Ora, isso só pode ser feito diante de uma congregação de irmãos. Portanto, precisamos pesquisar essa questão mais à fundo para saber o que realmente estava acontecendo que (supostamente) levou Paulo a mandar que as mulheres devem ficar caladas nas “igrejas”. Em primeiro lugar, ao ler o contexto imediato do capítulo 14 de 1ª Coríntios, percebemos que estava acontecendo uma desordem no culto daqueles irmãos, de modo que cada um estava se impondo ao outro. As mulheres deveriam estar abusando de sua autoridade e com isso causando brigas, basta ler no versículo 36. "Por acaso a palavra de Deus se originou no meio de vocês? Ou será que ela veio exclusivamente para vocês?"(1 Coríntios 14:36 NAA) Pela simples observação deste versículo vemos que estavam acontecendo brigas por disputa de “autoridade” nos cultos, talvez das mulheres para com os homens ou dentre elas mesmas. Podemos dizer que elas queriam “dominar o pedaço”. No entanto, desorganizações e disputas deveriam estar acontecendo entre os homens também, vide vs. 29-33. Em contraste a isso, vemos um exemplo de organização no culto em Atos 13:15, onde uns esperavam pelos outros falar na sinagoga. Talvez isso já seria o suficiente para responder nossa questão. Porém, a problemática sobre se as mulheres devem ficar caladas nas “igrejas” (em todas elas) ou não, vai um pouco mais a fundo. Vamos recordar o texto em outra tradução bíblica. “permaneçam as mulheres em silêncio nas igrejas, pois não lhes é permitido falar; antes permaneçam em submissão, como diz a lei. Se quiserem aprender alguma coisa, que perguntem a seus maridos em casa; pois é vergonhoso uma mulher falar na igreja.” (1 Coríntios 14:34,35 NVI) Parece que todas as traduções mais populares concordam nisso. Outros exemplos são ACF, ARA, KJA, BKJ Fiel, NTLH, TNM, etc. Além do evidente machismo, há duas coisas que não concordam aqui com o restante das Escrituras Sagradas. A primeira é que a Torá nunca ordenou que as mulheres ficassem caladas. Mas é dito sim a respeito da submissão das mesmas, vide Gên. 3:16 e 1 Pe 3:5,6, por exemplo. A segunda é o desencorajar as mulheres a quererem aprender da Palavra nos ajuntamentos de irmãos (congregações), tendo em vista que o próprio Paulo as ensinava ao se reunirem, veja Atos 16:11-14. Então, como resolver essa controvérsia que é unânime em quase todas as traduções bíblicas que conhecemos atualmente? As mulheres realmente devem ficar caladas nas “igrejas”? A resposta definitiva está no texto bíblico em aramaico! Eu disse que a resposta para essa questão iria te surpreender, caso você nunca tenha ouvido falar no texto bíblico em aramaico. O aramaico era o idioma no qual o Senhor pregou sua mensagem. Era também o idioma com o qual se comunicava a população judaica de Jerusalém e da Galileia (pelo menos) no 1º século de nossa era. Dele testemunha Flávio Josefo (Yosef ben Matitiyahu), o maior historiador dos eventos judaico-romanos da época de Jesus e dos apóstolos, chamando-o de “a nossa língua” ou “a língua de nossa nação” (cf. Prefácio de Flávio Josefo em História dos Hebreus, CPAD. Também no capítulo 1 e outros). Os seus escritos estão cheios de louvores a uns e censuras a outros, sem qualquer preocupação com a verdade. Foi isso o que me fez decidir escrever em grego, para satisfação daqueles que estão sujeitos ao Império Romano e para informar as outras nações, o que escrevi há pouco em minha língua. Trecho do prefácio de Flávio Josefo na obra História dos Hebreus. CPAD. Edição do Kindle. O mais incrível de se imaginar é que nós temos um texto bíblico escrito em aramaico (dentre muitos outros textos). Este é tão antigo quanto o texto grego, embora difundido em menor proporção. Não obstante a isso, e infelizmente, o texto é ignorado por quase totalidade dos teólogos cristãos. No entanto, será que o texto aramaico então tem algo a nos ensinar em 1 Coríntios 14:34,35, se as mulheres devem ficar caladas nas “igrejas” ou não? Papiro Peshitta - texto bíblico em aramaico - do século IX EC Papiro Peshitta – texto bíblico em aramaico – do século IX EC. Sim! O texto bíblico em aramaico tem muito a nos ensinar! A começar pelo fato de que reconhecê-lo já nos faz mudar muito da nossa percepção dos eventos bíblicos dos tempos do Senhor e de seus discípulos (“novo testamento”). Pois, como podemos ver claramente no capítulo 10, versículos 1 e 18 de 1 Coríntios, por exemplo, Paulo ainda está se dirigindo aqui a uma comunidade israelita, e portanto que viviam de acordo com os padrões da Torá. Por isso, não podemos julgar os ensinamentos deste emissário (apóstolo), tendo em mente só o contexto de culto e liturgia em que se vive hoje nas igrejas cristãs. Antes, precisamos voltar no tempo e entender o contexto em que eles viviam, pois até hoje as comunidades judaicas priorizam o uso do hebraico e do aramaico em seus cultos, canções e orações, em qualquer país que estejam, pois eles são preservadores da doutrina divina como ela é (cf. Dt 33:4; Rm 9:4). Naturalmente, não era diferente no passado. Portanto, depois de entendido isso, poderemos extrair ensinamentos aplicáveis para a nossa geração. Logo, poderia o texto grego de 1 Coríntios 14:34,35 estar fazendo alguma leitura equivocada do aramaico? manuscritos em grego e hebraico Ao se dirigir a uma comunidade israelita, não deveria ser espanto imaginar que Paulo (original Shaul) escreveu originalmente em aramaico. Posteriormente, porém, seu texto foi traduzido para o grego a fim de alcançar os demais discípulos de fala grega, que estavam se aproximando da fé natural judaica/israelita, bem como fez Flávio Josefo com sua obra, a qual lemos um trecho acima. A própria carta grega aos Coríntios carrega em si uma expressão aramaica, que é “maranata“, vide 1 Cor. 16:22, bem como algumas outras (cf. Rm 8:16; Gl 4:6). Assim sendo, analisando cuidadosamente o texto original aramaico de 1 Coríntios 14:34,35, percebemos que o problema encontra-se na tradução grega de algumas expressões aramaicas. O tradutor grego talvez tenha se equivocado por desconhecer a cultura semita. A primeira delas é “shatiycan“, traduzida pelo grego como “sigaó” (σιγάω), que neste significa “manter silêncio”. O problema é que “shatiycan” não significa meramente calar-se, mas também carrega em si a ideia de acalmar-se, em contraste a um comportamento de criar alardes, demonstrar desespero, arrogância, etc. (Fonte: The Comprehensive Aramaic Lexicon ©). As situações em Gênesis 24:21, 34:5 e Salmo 50:3 são exemplos disso. Veja que em todos os casos não são dadas ordens para alguém se calar, privando-se do seu direito de aprender, interrogar ou mesmo ensinar, mas todos descrevem comportamentos de se acalmar com o silêncio mediante alguma situação. O Salmo citado mostra o silêncio em contraste com um comportamento tempestuoso. Só por este caso já podemos encaixar melhor a situação dentro de seu devido contexto. Pois como abordamos anteriormente, deduzindo pelos versículos 31-33 e 36 de 1 Coríntios 14, percebemos que o problema eram as brigas por posição e proeminência nas reuniões. Portanto, diante disso, as mulheres deveriam acalmar-se nas reuniões e não calarem-se definitivamente em todas elas. A segunda é “d’anmalan”, uma expressão do aramaico bíblico que em 1 Coríntios 14:34 foi traduzida pelo grego como “laleo”, isto é, “falar”. 1 Coríntios 14,34 no original grego e interlinear português com foco na palavra "laleo" que significa "falar". A expressão aramaica, porém, neste caso, é melhor compreendida como “falar exaltadamente”, pois aparece várias vezes dessa forma no texto bíblico. No texto hebraico, d’anmalan é representada muitas vezes pela palavra “melal“, como em Daniel 7:8, 11, 20 e 25, onde em todos os casos refere-se a falar com insultos ou arrogância (cf. Léxico Hebraico e Aramaico, por William L. Holladays, pág. 594 e The Comprehensive Aramaic Lexicon ©). Os Salmos 2:5 e 12:3 também são típicos exemplos. Portanto, as mulheres em Corinto, como já vimos que sugere o próprio contexto, estavam tendo um “bate-boca”. Ou seja, elas não estavam falando ou indagando normalmente, mas com arrogância, brigas e desentendimentos. A terceira situação está na expressão “d’shalan le‘bayelaehin“, do v. 35, que pode significar “perguntar ao marido”, mas também, de modo interpretativo, “ter paz com o marido”. Tendo em vista que “shalan” também significa “abster-se de, evitar, passar em silêncio” (cf. The Comprehensive Aramaic Lexicon). Portanto, a julgar pelo contexto da situação que acontecia naquelas reuniões, as mulheres deveriam abster-se de brigas com os maridos, manter o silêncio quando alguma questão for causar confusão e resolver depois em particular com o marido, em casa. Por fim, temos a expressão “d’nialpan” que pode ser traduzida como “aprender” ou “ensinar”. No grego, porém, este vocábulo aramaico foi traduzido pela palavra “manthano” (μανθανω), que significa somente “aprender”, e isso naturalmente é refletido nas traduções em português. 1 Coríntios 14:35 interlinear grego português com foco na palavra manthano, aprender Fonte: Dicionário Bíblico Strong (G3129), pág. 1497. Dessa forma, em 1 Coríntios 14:35, tais traduções reduzem o aprendizado da mulher somente ao lar, e isso não é bem um conceito defendido por Deus nas Sagradas Escrituras, que mostram as mulheres aprendendo juntamente com toda a comunidade em seus ajuntamentos, como em Neemias 8:1-3,8 (cf. Êx 38:8; Dt 31:11,12; Jos. 8:34,35). Portanto, se devolvermos o texto de Paulo para o seu devido contexto através do uso do segundo idioma sagrado das Escrituras, podemos traduzir “d’nialpan” como “ensinar”, Portanto, se devolvermos o texto de Paulo para o seu devido contexto através do uso do segundo idioma sagrado das Escrituras, podemos traduzir “d’nialpan” como “ensinar”, pois as mulheres certamente também tinham participação no ensino das Escrituras, cf. Deut. 6:6-9. Por isso, em 1 Coríntios 14:35 teríamos Paulo dizendo para aquelas mulheres algo como: Se querem ensinar alguma coisa, tende paz. Ou seja, ninguém consegue ensinar nada brigando. Essa tradução e entendimento é muito mais razoável para o contexto abordado, pois o versículo 33 fala exatamente disso: “Porque Deus não é de confusão, senão de paz, como em todas as [demais] congregações dos santos.” Em suma, vemos que a leitura aramaica fica mais coerente aqui, pois infelizmente a tradução grega dessa carta de Paulo, neste trecho, torna-se responsável por uma confusão e por algumas das piores atitudes machistas nas congregações. Finalmente, a tradução de 1 Coríntios 14:34,35 a partir do texto aramaico pode ser assim: "porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz, como em todas as congregações dos santos. Mulheres, fiquem calmas na congregação. Não é, portanto, permitido brigar, conforme afirma a Torá (Lei). Se desejarem ensinar algo em vossos lares, tende paz com vossos maridos. Vergonhosa é para a congregação a briga." Vergonhosa é a briga, e não a mulher que anseia por aprender da Palavra.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

A eleição acabou, mas a inquisição não: o contrassenso batista Por Sérgio Dusilek Proliferam os relatos no meio evangélico de expurgo de lideranças que se posicionaram contra o projeto de poder bolsonarista, esse combo de política & religião que assombrou o Brasil nesses últimos quatro anos. Bem verdade é que a perseguição começou em 2016, como mostra a tese defendida no início de 2022, no PPG em História Social da USP, de Natanael Francisco de Souza, intitulada: Diálogos Evangélicos: teologias do Sul e liturgias de ministros do Ministério de Cristo. Todavia, ela se intensificou, especialmente nos grupos históricos do protestantismo, a partir de 2018, notadamente (e elenco aqui como exemplo), nos batistas da Convenção Batista Brasileira. O absurdo desta situação não se refere somente ao abandono do espírito do Evangelho, do ensino de Jesus de Nazaré. Ele alcança a gênese da tradição batista cujo surgimento no início do século XVII se deu justamente pela defesa de uma tríplice liberdade: de consciência, de expressão e de separação entre Igreja e Estado. Fruto da perseguição religiosa que ocorria na Inglaterra anglicana, tendo inclusive um de seus primeiros membros (Thomas Helwis) morrido na prisão, o movimento batista nasceu como contestação a qualquer pensamento dominante e impositivo, especialmente de verniz religioso. Por isso o contrassenso da atual liderança batista ao perseguir seus pares estabelece um paradoxo: da celebração da liberdade, da autonomia do indivíduo, passa-se para a inquisição, para a busca dos hereges. Só que a “verdade da heresia”, como bem nos lembra Rubem Alves, é que ela, invariavelmente, pertence aos derrotados. Heresia é a história não contada, tendo em vista que a versão oficial é restrita, sendo assim escrita pelos vitoriosos. Heresia, então, tem menos a ver com verdade e mais a ver com a política, com o poder. Não por outro motivo o cancelamento de líderes se dê por perseguição política, e não por questões teológicas, doutrinárias. O que há em comum a todas as lideranças incineradas recentemente? Todas elas são adeptas ou abertas ao progressismo político. Por esta razão, as questões teológico-doutrinárias são usadas como cortina de fumaça para acobertar a perseguição daqueles que defendem ideais democráticos em toda sua extensão. Justamente o grupo religioso histórico que se vangloria pela defesa da democracia, que pode ser vista nas suas assembleias administrativas, persegue aqueles que se posicionam contra a postulação da vigência do Estado Democrático de Direito. Aonde quero chegar com tudo isto? Simples: sustento que o desligamento do Pr. Ed René Kivitz da OPBB/SP não se deu por questões teológicas, mas por seu posicionamento político, assim como o distrato do contrato de trabalho com o Pr. Edvar Gimenes de Oliveira (ele foi mencionado por Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de São Paulo no dia 15/09/2022) que até duas semanas atrás era o Secretário Geral da Convenção Batista de Pernambuco. A exposição do pastor Usiel Carneiro (ES), cujo “concílio acusatório” se recusou a nomear, na ata que contém suas deliberações, as acusações as quais foram impingidas ao nobre colega. O expurgo de professores dos chamados Seminários Maiores da Convenção Batista Brasileira (CBB) refletem esse caráter inquisitório. Tanto os de agora (lembro de casos do Seminário Teológico Batista Equatorial – STBE - em Belém), como os do passado recente. Nunca, guarde bem isso, foi pelo chamado liberalismo teológico, e sim pela pura perseguição política. Quando, na década de 80, professores do Seminário Teológico Batista do Sul (STBSB) foram perseguidos, os docentes alvejados eram apoiadores de Lysâneas Maciel e Leonel Brizola, candidatos da esquerda, à época, ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. Incluo nesse processo, com a devida licença do leitor, meu próprio caso. A violação institucional e do regramento cooperativo a que a Convenção Batista Carioca foi submetida por ocasião da minha inédita, pessoal e intransferível manifestação de apoio à candidatura do Presidente Lula em Setembro último, bem como a impostura da exposição virulenta, violenta e desnecessária que me foi imposta, revelam o caráter político da perseguição sofrida. Os batistas que historicamente, segundo Ernst Troeltsch, sempre estiveram ligados a pautas mais progressistas, ao serem inoculados pelo mortal vírus do fundamentalismo, passaram a desrespeitar o seu caráter plural, marca do seu DNA denominacional. Por definição, uma convenção que se denomina batista não pode ser predicada. Se a convenção batista for conservadora, ou fundamentalista, ou comunista, ela deixa de ser originaria e autenticamente batista. Em suma, à convenção batista, não cabem predicados; ela é e ponto. Batistas se fazem com conectivos. Por esta razão deveriam ser um mosaico de tendências, pensamentos. Lembro também dos inúmeros casos de pastores e líderes batistas que foram expurgados ou convidados a se retirarem de suas congregações por perseguição ideológica. Líderes dedicados, de boa-índole, irrepreensíveis, cuja vida íntegra teve pouco peso na balança cujo contrapeso foi o próprio Bolsonaro... Ora, tal postura de cancelamento e perseguição é marca do ideário de extrema-direita, quiçá fascista, que não admite a convivência, tampouco a existência do divergente. Com ele vem a ausência de compaixão, o desprezo pela família do perseguido, as acusações levianas, a desconsideração pelo histórico de vida e também denominacional, entre outros vilipêndios. Para quem tinha esperança de que a eleição de Lula aplacaria esse momento religioso, trago Bad News. O fogo da inquisição continua bem alto. Uma fornalha de fazer inveja aos piores momentos do romanismo católico no medievo. Tudo em nome de um projeto político e de um fundamentalismo que são, por definição, estranhos à fé cristã e ao próprio ethosbatista. Lamentável. *Os textos publicados pelo Observatório Evangélico trazem a opinião e análise dos autores e não refletem, necessariamente, a visão dos demais curadores ou da equipe do site. Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek é pastor batista e doutor em Ciência da Religião (UFJF/MG) Copyright © 2023 Observatório Evangélico – Todos os direitos reservados. Seja a mudança que vc deseja ver no mundo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

 Os 13 pilares de um casamento de sucesso: LUTE pelo 10º!

Conheça agora 13 ações que fortalecem qualquer relacionamento. Saiba o porquê e como colocá-las em prática!

Todo relacionamento é diferente e muito especial, mas existem pilares básicos que todo casal deve ter para se tornar mais forte com o passar do tempo. São 13 pilares que, de fato, fortalecem todo e qualquer relacionamento








1. Respeito

Esta é a base principal de um relacionamento. Sem respeito, não existe amor, já que somente através do respeito podemos chegar a amar o outro. Respeito às opiniões, respeito ao jeito de ser, respeito às vontades. Respeite TUDO no outro.

2. Confiança

A confiança deve ser cega e para isso, vocês devem trabalhar essa confiança no dia a dia! Não é tão difícil quando existe uma entrega absoluta, já que quando existe amor, a confiança ocorre naturalmente.

3. Admiração

Tem coisa mais gostosa que admirar seu par e saber que este sentimento é recíproco? Pois é isso! Admire seu amor, reconheça seus feitos, teça sinceros elogios e mantenham-se praticando diariamente este passo. Vocês serão surpreendidos diariamente.








4. Diversão 

Saia da rotina! Programem uma viagem, saiam com os amigos, vão ao cinema e vejam o filme com as mãos dadas como nos primeiros encontros. Vale tudo: parque de diversão, banho de chuva, um piquenique, um filme maravilhoso no sofá de casa. A ordem é se divertir para quebrar a monotonia e não cair na temida rotina.

5. Beijos e abraços

Não importa se você é homem ou mulher, todos nós gostamos de carinho e demonstração de afeto. Um beijinho, um cheirinho no pescoço, um abraço apertado, um beijo longo. Veja como é fácil. É de graça e com resultados maravilhosos!








6. Elogios

Quantas vezes você achou o máximo o que o seu amor fez, ou como agiu em determinado momento e se manteve calado/a? Nada disso! Sempre que voce sentir essa vontade incontrolável de elogiar, elogie sim! Podem ser 10, 20 vezes ao dia. As coisas boas devem ser ditas e fortalecem o amor e a confiança!

7. Surpresas

Surpreender é algo que mantém a chama de uma relação acesa simplesmente porque você demonstra para o outro, que nem tudo “está visto”, que você pode ser uma verdadeira caixinha de surpresas. Vale preparar aquela viagem de aniversário, comemorar a data que vocês se conheceram voltando ao lugar onde tudo começou, comprar uma passagem aérea sem que o outro saiba, esperar em casa para uma noite temática japonesa. Coloquem a imaginação em funcionamento.



8. Segurança

Para sentir segurança ao lado de alguém não faz falta ter um “pai” ou uma “mãe” ao lado. Vocês, inclusive, podem morar longe, em diferentes cidades ou países, e ter essa clara e maravilhosa sensação de que o outro está ao lado, que você pode contar com ele/a para o que der e vier. A sensação de segurança é uma atitude diante da vida e da relação e produto direto da confiança entre o casal.

9. Aceitar e ser aceito

Não existe mudar a personalidade de uma pessoa em um relacionamento, além do mais vocês se conheceram e se apaixonaram assim. Então você precisa se aceitar e aceitar o seu parceiro com as suas qualidades e defeitos. Até porque, uma pessoa completa está feita de detalhes que a fazem única, incluindo aqueles defeitinhos. Mas também não vale dificultar o relacionamento dizendo que “nasci assim, vou morrer assim”, o bonito é evoluir e mudar juntos, de mãos dadas.








10. Atenção 

Todos nós gostamos de receber atenção e a falta dela faz muito relacionamento estremecer. É muito chato e desgastante querer contar para o parceiro como foi o dia, falar sobre aquela reunião mega importante que você tanto preparou ou sobre aquela viagem incrível que você quer fazer, e ver que o  outro está  desinteressado ou pior, absorvido pelo smartphone enquanto você falaOlho vivo!

11. Apoio incondicional

 Ok, você achou a ideia dele/a absurda, mas no lugar de dizer em voz alta automaticamente “essa ideia é um horror”, os casais fortes e parceiros, primeiro apoiam o outro para depois, de forma carinhosa e amável, tentar mostrar porque a ideia não parece tão boa assim. Essa é uma maneira de apoiar sempre e criticar ajudando, fortalecendo a cada dia, a relação de vocês.

12. Reciprocidade

Se algo que você espera em um relacionamento é receber, o que você deve dar em troca? É muito importante que os dois sintam que dão e que recebem e nunca pensem que o seu amor não está sendo retribuído. Reciprocidade é a base de uma relação saudável e longeva.




13. Satisfação

Este ponto pode ser um problema quando um dos dois é o pessimista de plantão, o que está sempre insatisfeito. É muito importante mostrar para o outro que você está feliz e satisfeito coma vida e com a relação. Sejam felizes juntos! A vida é muito mais bonita com alguém para amar…

domingo, 31 de julho de 2022


 O cavaleiro está andando para trás ou para frente? 

1 – O cavaleiro está andando para trás

Se a primeira impressão que você teve foi a de que o cavalo está andando para trás, isso significa que você é uma pessoa presa ao passado e que os acontecimentos anteriores podem representar uma âncora na sua vida, impedindo que leve as coisas adiante.

É mais do que importante, pode-se dizer que é fundamental aprender a perdoar e deixar que tudo de ruim que te aconteceu fique no passado. Compreenda essas coisas, aprenda o que for preciso e resolva o que tem solução. Depois, siga em frente e não fique apenas remoendo.


2 – O cavaleiro está andando para frente

Ao contrário, se o cavalo está vindo ao seu encontro, significa que você despreza as questões anteriores. Se por um lado isso ajuda a não estabelecer amarras, também pode dificultar decisões assertivas, já que o passado funciona como um professor na vida de qualquer pessoa. É preciso aprender com os erros para estabelecer um futuro próspero.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

3 truques psicológicos para impor respeito sem ser chato










     Impor respeito não precisa ser uma atitude agressiva ou arrogante: você consegue definir limites com calma, sem fazer uma cena. Para ser mais respeitado pelas pessoas sutilmente, com que elas nem entendam direito o porquê te respeitam tanto, comece a utilizar as 3 dicas abaixo:


1) Expresse calma diante do conflito

Esta é uma das dicas mais importantes para impor respeito com as pessoas e demonstra muito poder: Quando alguém te agredir verbalmente, tentar te desestabilizar ou provocar, se mantenha calmo e confiante. Ao fazer isso você demostra total ausência de medo, se colocando quase como “inatingível”.

Esta atitude também te ajuda a se manter lógico, conservando a sua linha de raciocínio. Se deixar provocar ativa uma forte emoção no corpo, aciona a área “mais emocional” do cérebro e te faz  perder o “fio da meada”. Ao aceitar o descontrole do outro sem se alterar você se mantém no controle da conversa.


2) Abandone as muletas vocais como “hmmmm” “Ahhhhhhhh”

Sentir a necessidade de “preencher” lacunas em um bate papo é sempre dispensável mas, em um momento de embate, é algo a evitar a todo o custo.

Usar essas muletas vocais passa uma extrema insegurança, de que você tem medo dos “silêncios” na conversa. E se você está impondo respeito com alguém é fundamental passar segurança: os limites impostos só serão respeitados se a pessoa entender que você é forte e apresentará “resistência” ao que não concorda (mesmo que essa resistência seja apenas uma discussão). Pessoas inseguras passam fraqueza, a impressão de que aceitarão tudo e qualquer coisa sem lutar.

Outro ponto negativo é dar a impressão as pessoas de que você não sabe bem do que esta falando.

Precisa parar o discurso para lembrar de algo? Então, não faça barulhos, simplesmente pense em silêncio mantendo o olhar com quem você está conversando.


3) Se sinta forte

Nós podemos entender sobre linguagem corporal, verbal, comportamento e usar esse conhecimento para atingir nosso objetivo mas nada será mais poderoso do que a forma como você se sente. Quando nos sentimos de determinada forma, instintivamente agimos daquela forma e refletimos este sentimento.

Para ser forte você precisa trabalhar a sua auto estima. Ao se sentir poderoso, você transmitirá este sentimento para as outras pessoas e terá facilidade em impor respeito.

Mas se você tem baixa auto estima, eu tenho uma boa notícia para você: a sua auto estima não é feita de cimento e nem de concreto, ela é construída com os seus pensamentos e pode ser modificada a qualquer momento, basta você decidir fazer isso. Este tempo trabalhando a sua auto estima pode ser o melhor investimento da sua vida pois trará resultados em tudo o que você fizer. Trabalhe para entender que você não é melhor do que ninguém, mas é tão importante como todo o mundo.

Obrigada por me prestigiar lendo este artigo, espero de coração ter contribuído em alguma coisa na sua vida. Tenha um bom dia 🙂


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Fonte: https://www.refletirpararefletir.com.br

3 truques psicológicos para impor respeito sem ser chato

3 truques psicológicos para impor respeito sem ser chato

sábado, 10 de julho de 2021

Tem gente...

Tem gente que Deus coloca na nossa vida só pra nos dar paz. Que nos empurra pro melhor de nós, que nos guia pro caminho do bem. Gente que é sorriso em dia feio, que é suporte quando parece faltar chão. Tem gente que pensa e repensa jeitos de nos fazer bem, que se preocupa e demonstra. Gente que é abraço, mesmo de longe, e a certeza que tudo vai dar certo. Que empresta coração pra gente morar, que planta pensamentos bonitos nos dias da gente. E reforça nossa fé no ser humano! Gente que merece o que de mais bonito a vida tem a oferecer... A esse tipo de gente: amor, oração e gratidão eterna.

A esquerda, a direita e a Bíblia

 

 Esquerda, a direita e a Bíblia

Nenhum partido político segue completamente a Bíblia. Quando lemos a Bíblia, descobrimos que tem alguns ensinamentos que se alinham com a direita política e alguns que se alinham com a esquerda. O cristão não é obrigado a se posicionar de um lado ou de outro. Também pode mudar de partido, se mudar de ideias, mas a Bíblia é o fundamento da vida.

Há cristãos verdadeiros que preferem a direita e há cristãos verdadeiros que preferem a esquerda. mas, apesar das diferenças políticas, temos uma coisa em comum: Jesus. Por isso, devemos tratar nossos irmãos com amor e respeito, mesmo se tiverem outra opinião política (Romanos 14:13).

A Bíblia defende valores normalmente associadas com a direita, como a família e a responsabilidade individual. Por outro lado, também promove a ajuda aos necessitados e a partilha da riqueza. Ainda outras políticas na Bíblia não são apoiadas por nenhum partido! Que partido hoje promoveria um ano em que todas as dívidas fossem canceladas e todas as propriedades fossem redistribuídas? No entanto, essa foi a lei criada por Deus para o governo de Israel no Antigo Testamento (Deuteronômio 15:1-2Levítico 25:10).

A verdade de Deus sempre foi radical. Ela nos desafia a viver de maneira diferente, indo além de posições partidárias. A Bíblia é desafiante tanto para quem é da esquerda quanto para quem é da direita. Independentemente do partido que prefere, o cristão deve se esforçar para viver em conformidade com a Bíblia (1 Coríntios 10:31).