sábado, 27 de fevereiro de 2016

BATALHA ESPIRITUAL E MALDIÇÃO HEREDITÁRIA

Texto base: Jr 31.29-30 e 2Co 5.17-18


(Jeremias 31:29-30) - Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram. Mas cada um morrerá pela sua iniquidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão.

(II Coríntios 5:17-18) - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação.

Em muitas Igrejas Evangélicas, está havendo abuso quanto ao uso do termo “batalha espiritual e maldição hereditária”. Parece que tudo que acontece de errado só pode ter um culpado: o maligno. Estão dando muito crédito e poder a Satanás, esquecendo que Deus deve ser o centro do culto e nunca o inimigo. Muitas vezes fala-se mais em “Belial” do que em Deus durante as pregações. Às vezes até parece que o "Pai da Mentira" é onipresente, pois muitas igrejas em diferentes lugares reclamam de sua presença nas reuniões, no mesmo dia e horário.

Já existem ministérios de “batalha espiritual”, e não são poucas as igrejas e pastores que recorrem a este pessoal, procurando explicações para vários problemas entre seus membros.

Sabemos que existe batalha espiritual, mas não se pode generalizar. Antes de colocar culpa no mundo espiritual, deve-se procurar descobrir se não existem problemas no mundo material. Afinal somos humanos e muitos erros são cometidos, e esses erros ocasionam problemas muitas vezes de difícil solução.

Então antes de colocar a culpa nos espíritos ou no maligno, procure ver se os seus problemas ou de sua Igreja não são consequência de suas atitudes, talvez encontre com facilidade a resposta para muitos conflitos. Deveríamos fazer uma auto-avaliação, sem justificativas, sem nos colocarmos acima dos problemas, sem nos acharmos “super crentes”. Procuremos ver se não somos injustos ou intempestivos com alguns dos nossos irmãos. Muitas vezes este tipo de coisa que parece mínima vai “minando” a comunhão entre os irmãos, vai trazendo esfriamento espiritual, tristeza e até afastamento dos atingidos, e isto não pode ser creditado como “batalha espiritual”.

Muitos pastores, para validar suas teorias sobre "Batalha Espiritual", criaram os tais "demônios territoriais", quer dizer, cada rua do bairro é dominado por um demônio. E saem ungindo placas de rua, esquinas e tudo que encontram pela frente. Tudo é válido para "amarrar" o poder que o tal demônio tem sobre uma determinada área da cidade.
Os ministérios de luta contra “maldição hereditária”, também enchem Igrejas. Aproveitam a falta de conhecimento bíblico das pessoas e fazem verdadeiras barbaridades em nome da libertação do suposto “maldito”.

Mas se formos procurar base bíblica para este tipo de ensino, não encontraremos com facilidade pontos a serem defendidos. O que a Bíblia nos ensina é que os filhos não são culpados dos pecados dos pais, como está escrito em Jeremias 31:29-30: "Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram. Mas cada um morrerá pela sua iniquidade". Ou ainda como escreve Paulo na Epístola aos Coríntios deixando claro que quando a pessoa aceita a Jesus, todo passado é apagado: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação (2Co 5:17-18)".

Geralmente o texto bíblico usado pelos que defendem a maldição hereditária está em Êxodo 20.5, vamos ler: "Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam". Mas veja o final do versículo: "daqueles que me odeiam".

Então a maldição recairá sobre os que odeiam o Senhor. Desde que alguém aceita servir a Deus, está declarando que o ama. Então não há nenhuma maldição a ser quebrada.

Em Deuteronômio 23.3, os moabitas são amaldiçoados pelo Senhor: "Nenhum amonita nem moabita entrará na congregação do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do SENHOR eternamente". Mas quando Rute declarou a Noemi que o Deus dela também seria o seu Deus (Rt 1.16), ela não precisou passar por nenhuma sessão de quebra de maldição para ser aceita pelo povo de Israel e por Deus. Rute faz parte da genealogia de Jesus (Mt 1.5).

Fica claro que a simples aceitação de Jesus como Salvador e Senhor, já é a quebra de qualquer tipo de maldição que possa existir.

Quando servimos a Deus, não podemos ser tocados pelo maligno. Mas em muitas igrejas, após a conversão a pessoa passa por sessões de “quebra de maldição”, quando a única preocupação deveria ser com o ensinamento bíblico. Porém nestas Igrejas, não há Escola Bíblica.

De onde vem está doutrina de “quebra de maldição” ou “descarrego”? Sabemos que existem citações bíblicas sobre o assunto, mas isto não serve de respaldo para que vire doutrina e cause este pandemônio no meio evangélico. Na Igreja Primitiva não havia isso, tanto é que não temos nenhuma citação sobre o assunto em Atos dos Apóstolos ou nas Epístolas. Na Igreja Primitiva o novo convertido era batizado e passava a fazer parte da Igreja, seu passado era esquecido. Paulo era um perseguidor ferrenho da Igreja. Se fosse hoje, ele teria que passar por sessões de libertação e “descarrego”, caso pertencesse a algumas dessas igrejas.

Que cada um faça a parte que lhe cabe, e sempre que não conseguir concluir a tarefa que se propôs, peça a ajuda de Deus, peça ao Senhor sabedoria, veja onde você está falhando, e porque está falhando. Não esqueça que nós podemos ter dificuldades em áreas que a nossa preparação foi mínima ou nenhuma. Não é porque você serve a Deus, que tudo lhe será facilitado, muitas vitórias você conseguirá com dificuldades. Mas isso não pode ser creditado como "batalha espiritual”. Muitas vezes Deus está querendo lhe ensinar a valorizar o que é colocado em suas mãos. Ele sabe que só damos valor ao que é conquistado com dificuldade. 


J. DIAS

É PECADO OUVIR MUSICA SECULAR?
Évane Veríssimo Dias








Então vamos lá.... Não creio que essas discussões nos edifiquem, pois, para aqueles que consideram estar pecando por ouvir música secular, realmente não devem ouvir, pois se ouvirem estarão pecando, pois se sentirão acusados. Para quem não tem sua fé abalada, e nem duvida em seu coração que a música secular abala sua relação com o Senhor e sua vida de santidade, ouça..porém eletivamente. Pode já parecer um jargão, porém, “Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei DOMINAR por nenhuma.' Só posso ser dominado pelo Espírito Santo, e se eu não sou do mundo, não posso me deixar DOMINAR pelas coisas mundanas. Não me sinto acusada ouvindo músicas de boa qualidade, que não zombem da palavra do Senhor, daquilo que eu creio, ou que não envolvam duplo sentido e sexualidade, que não tenham palavrão ou qualquer coisa que vá contra os princípios cristãos...Também não posso viver para ouvir música secular, pois senão estarei sendo dominada por ela. Desde que vim para Jesus, aprendi que eu devo escolher com discernimento não apenas aquilo que devo ouvir, mas também ver, fazer e até pensar. Ou os irmãos também não assistem mais filmes, televisão, cinema? Com certeza sim, porém sempre escolhendo baseado na sua vida de santidade, nas instruções do Senhor e ouvindo a voz do espírito ao dizer "filho, isso não me agrada". Quantas vezes você está vendo um filme, ou até mesmo noticiário e de repente algo te incomoda, alguma cena, algum comentário, algum diálogo impróprio e você precisa mudar de canal? Quantas vezes você está no seu ambiente escolar ou faculdade ou trabalho com seus colegas, que nem todos são crentes, e você precisa levantar para sair da roda dos escarnecedores quando se inicia algum assunto impróprio para você? Isto faz parte do nosso testemunho. Saber discernir o que agrada a Deus e o que não agrada. E isso não se resume a uma lista de proibições, pois senão ser santo seria muito fácil. Pouco adianta eu me abster de ouvir música secular ou ver televisão, e sair por aí mentindo, adulterando, fornicando, usando de sensualidade e provocando lascívia por onde passa, desejando a namorada/namorado do próximo, ter preguiça de ir pra igreja, zombar do irmão, falar palavrão, não respeitar a opinião dos outros, não moderar a língua, fofocar, ter um namoro nada santo e etc etc etc e infinitos etc. Ser cristão está muito além de todas essas discussões e proibições. Estar alicerçado na Palavra vai muito além do que discutir o que devo ver, ouvir, ler e vestir.
O Pai celeste nos dotou de capacidade intelectual e criatividade, sim. Não devemos andar por aí como ignorantes apáticos da realidade, que não lêem nada além do que está na Bíblia e não conhecem nada além do hinário da igreja. O que eu não devo, é basear minha vida no conhecimento secular. Minha vida eu baseio na Palavra do Senhor e em Seus ensinamentos e em conhece-lo cada dia mais, e não em livros de auto-ajuda ou filosóficos. Porém isto não me impede de com maturidade ler bons livros e ouvir boa música ou ver bons filmes. O Senhor nos deu o Espírito Santo para nos ajudar nessa árdua caminhada contra o pecado, e a discernir aquilo que é mal.
"Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou." Jo 17, 14-16
Jesus não era do mundo, mas enquanto viveu no mundo, Ele não passava 24 horas por dia orando e jejuando. Ele participava das atividades sociais da época, desde que aquilo não cortasse sua comunhão com o Pai. Ele foi em casamentos, em reuniões, em enterros, ia para casa dos amigos, enfim, Ele vivia em sociedade, porém sem envergonhar o Pai ou dar mal testemunho. E é assim que devemos viver. Com moderação e fazendo bom uso do nosso livre-arbítrio. E nunca ignorando a voz do Espírito Santo. Se você se sente acusado ouvindo música secular, não ouça. Porém se não há acusação ao ouvir música de qualidade, ouça, com moderação. Porém o que ouve não pode acusar o que não ouve de pecador. E o que não ouve, não pode acusar o que ouve de pecador. O Senhor é o juiz.
Eu sou livre em Cristo Jesus. Livre para ouvir “Pra não dizer que não falei das flores” que fala sobre a ditadura no Brasil e é uma música com um contexto histórico do nosso país... e livre para não ouvir Mc Créu ou Black Sabbat, que tem músicas nada “edificantes” ou instrutivas.

PIRATARIA GOSPEL - É PECADO COMPRAR CD PIRATA?
*J. DIAS

A gravação de um CD ou DVD, envolve uma grande equipe de pessoas e, ninguém trabalha de graça. São produtoresarranjadores, músicos, compositoresautoresintérpretese aluguel de estúdio. O investimento é alto.

Todo este pessoal, se dedica para que o trabalho saia com qualidade. Parte deste pessoal só passa a receber dinheiro com a venda do CD ou DVD. Se não houver venda eles ficam com o prejuízo dos recursos investidos na gravação. Isto tem um preço para nós que vamos adquirir o produto final.

Para os “pirateadores”, pessoas que vivem de roubar o trabalho de quem se dedicou, não existe muito investimento. Gastam pouco comprando material de quinta categoria para copiar os CDs e DVDs originais, e pagando propina para que agentes públicos corruptos, façam "vista-grossa" ao seu ato criminoso. São verdadeiras quadrilhas que vivem de roubar o direito autoral dos proprietários das obras copiadas. O crime organizado nesta área tem conseguido grande sucesso no meio evangélico, já que algumas igrejas não se preocupam em ensinar aos seus membros que comprar produtos “piratas”, é incentivar a criminalidade, é dar dinheiro para o tráfico, é roubar os próprios irmãos que investiram nas obras e foram copiadas por gente sem escrúpulo

O CRIME ESTÁ VENCENDO
A pirataria já responde por mais da metade do mercado fonográfico nacional. Dados mais recentes apontam que mais da metade das vendas de música hoje, estão na faixa da “procedência ilegal ou duvidosa”, denominação que abrange desde a comercialização de CDs e DVDs produzidos ilegalmente ou compartilhamento de arquivos digitais de música na internet. A indústria da clandestinidade surpreende pelo tamanho, capilarização e capacidade de produção. Antes mesmo do lançamento oficial pelas gravadoras, é possível encontrar cópias inéditas –e fajutas – de álbuns em banquinhas de camelôs ou centros de comércio popular. Nessa equação criminosa perdem artistas, distribuidores, produtores, técnicos, comerciantes e consumidores que levam para casa produtos de qualidade inferior, que duram pouco e podem causar danos a equipamentos de reprodução. Isso sem falar nos prejuízos aos cofres públicos, na forma de impostos que nunca chegam. Só quem ganha com este tipo de comércio são os criminosos envolvidos com a prática da pirataria. São verdadeiras quadrilhas, que não tem o menor escrúpulo e contam com a participação de grande parte da população, inclusive os evangélicos, que compram seus produtos, mesmo sabendo que estão cometendo uma ilegalidade.

Assim como outras demandas da modernidade, como as pesquisas com células-tronco embrionárias, a união civil de homossexuais e a liberação do aborto, a utilização de produtos artísticos ilegais é uma realidade que desafia a igreja à tomada de posições. No segmento evangélico, a bancarrota de gravadoras que floresceram nos anos 80 e 90 é a demonstração mais clara de que a pirataria chegou com toda força nos arraiais cristãos. O pastor e músico Lauro Mansur, da Igreja Assembléia de Deus de Itaquera, em São Paulo, preocupa-se com o testemunho que os evangélicos dão quando adquirem produtos e músicas ilegais: “Como uma pessoa pode amar ao próximo e prejudicar ao seu irmão? Quando se consome música pirata, esse dinheiro não vai para o autor, o interprete ou o músico, mas sim para o bolso de pessoas que vivem no crime”; protesta. Mansur diz que crime na lei dos homens é pecado contra Deus. “Creio que o exemplo deve vir dos pastores e dos grandes nomes que são referencia no mercado evangélico. É vergonhoso o povo evangélico fazer parte do contingente de pessoas que consomem produtos ilegais, seja comprando CD pirata ou baixando músicas na Internet”, aponta.


Nas gravadoras e estúdios brasileiros, o prejuízo causado pela ilegalidade é de difícil reparação. “Grandes gravadoras já quebraram e agora estamos vendo isso acontecer com as menores”, lamenta Felipe Mantorval, dono do estúdio Giornaletto, de São Paulo. “Com a pirataria, o artista está cada vez investindo menos em suas obras e mais nos shows.” Segundo ele os CDs estão se tornando apenas mais um meio de divulgação, já que as chances de retorno financeiro com as vendas estão sendo totalmente arruinadas por conta da pirataria. O cantor, arranjador e empresário Luciano Claw, faz coro: “O problema está ficando cada vez mais sério, já vem afetando as gravadoras há algum tempo e agora prejudica até os cantores independentes, que é o meu caso.”.


“A situação realmente é preocupante, pela falta de esclarecimento das pessoas, sejam evangélicas ou não”, aponta, por sua vez, o juiz Marco Antonio Lemos, membro da Igreja Batista da Barra do Rio. Ele tem julgado casos que envolvem a prática de crimes virtuais e pirataria comercial. “O que configura o crime não é a forma como se obtém o produto, o problema é a violação dos direitos autorais. Se você compra um filme pela internet e este lhe é entregue através de download no próprio site, não há crime”. No entender do magistrado, os delitos sobre a propriedade intelectual estão evoluindo significativamente. “Creio que nas igrejas deve haver um maior esclarecimento e incentivo por parte dos pastores, não apoiando tal prática”, defende. “E os que insistem em continuar no erro devem ser denunciados a polícia”. Lemos explica que a pena, que vai de dois a quatro anos de detenção deve ser aplicada a quem produz, compra, transmite ou distribui material ilegal.


Se a repressão ao comércio irregular já é praticamente impossível, que dizer então do controle sobre o mundo virtual? Segundo o advogado e professor universitário Antonio Morato, a web é como um grande Estado sem fronteira definidas, o que dificulta a fiscalização. “As leis existentes, que não são poucas, unem sanções tradicionais como prisão e multa à necessidade de avanço tecnológico para coibir o download ilegal”, comenta. “No Brasil, temos intermináveis discussões no Congresso Nacional a fim de adotar regras para a internet no âmbito civil, penal e autoral.” Além de defender a conscientização permanente do público, o especialista acredita na eficácia das barreiras tecnológicas, por meio do aperfeiçoamento constante de programas de computador que impeçam cópias piratas.


No lado mais fraco da corda, os artistas tentam de tudo para enfrentar o problema que ameaça não só sua lucratividade, como as próprias carreiras. O rapper gospel DJ Alpiste já se cansou de ver sites disponibilizando downloads de seus CDs, comenta: “Há alguns anos, o mercado não vai bem devido à pirataria. Comecei a estudar o assunto a fundo e me surpreendi com a dura realidade de que essa é a prática criminosa mais usada na internet”, afirma. O artista protesta contra a permissividade do segmento evangélico com a pirataria virtual: “Esse sites muitas vezes são disponibilizados por igrejas, o que é algo inadmissível”. Alpiste agora está capitaneando a campanha “Sou Legal: Não baixo músicas na internet”, cuja proposta é chamar a atenção para o problema e propor soluções. “Queremos a regulamentação, queremos que a lei se cumpra e que exista uma maior fiscalização por parte dos órgãos públicos junto a esses sites que disponibilizam o download pirata”, reivindica.


CONCLUSÃO
Aqueles que se justificam argumentando que o preço de CDs e DVDs é proibitivo para os mais pobres, o pastor e maestro Rodney Moraes, da Igreja Vida Nova de Porto Alegre (RS) dá o recado: “O inimigo veio para roubar, matar e destruir, e é isso que está acontecendo no mercado da música gospel”. No seu entender, quem faz uso da indústria irregular está defraudando e roubando aqueles que estão publicando livros e música, para divulgar a Palavra de Deus ao mundo. “Se as pessoas acham que CD legal é caro, devem por sua fé em ação, pedindo a Deus melhores condições de vida para que possam adquirir as coisas de forma honesta, como um verdadeiro filho do Rei”, aconselha. “Para o crente, o fim não pode justificar os meios”.

Comprar produtos piratas, sem dúvida alguma é roubo, é crime contra o patrimônio alheio. Se você acha que é barato CD ou DVD pirata, saiba que carro roubado também é barato e, não existe diferença neste tipo de ato, tudo é receptação, tudo é cooperação com o crime organizado.

Sejamos vigilantes, nós devemos ser exemplo para o mundo, nunca imitar-mos o mundo. Meus irmãos, vamos deixar de alimentar o crime organizado, deixar de entregar nosso dinheiro à quadrilhas, afinal nosso dinheiro é benção de Deus e não devemos usar as bencãos de nosso Pai celestial para gastar com criminosos. Cada vez que você compra um CD ou DVD pirata, está dizendo aos marginais que o crime compensa e deixando triste o coração de Deus.

Não tenha dúvidas de que este tipo de compra é pecado. Deve ser ensinado nas igrejas que servos de Deus não podem comprar produtos ilegais.


J. DIAS
Fonte: Revista Eclésia

TEM BASE BÍBLICA PARA A HOMOSSEXUALIDADE?
Os proponentes da homossexualidade entre os cristãos oferecem uma gama de argumentos a favor de suas práticas. Eles apelam para as Escrituras, encontrando textos que dizem ser a favor ou pelo menos não serem contra a homossexualidade.

O entendimento predominante dos estudiosos bíblicos a respeito dos ensinamentos das Escrituras sobre essa questão é desafiada pelos homossexuais que se dizem cristãos. Com base nesse entendimento deturpado eles se autointitulam pastores, fundam igrejas e proclamam que a união entre pessoas do mesmo sexo tem o apoio das Escrituras Sagradas e consequentemente a benção de Deus.

O PECADO DE SODOMA
Os homossexuais defendem que pecado de Sodoma não era a prática da homossexualidade, mas a falta de hospitalidade.

Eles se baseiam no costume cananeu de garantir a proteção aos estrangeiros que estivessem hospedados na sua casa. Para eles Ló teria feito referência a esse costume ao dizer: “... nada façais a esses homens, pois estão sob abrigo do meu teto” (Gn 19.8-9). Por isso Ló ofereceu suas filhas virgens, segundo eles, para satisfazer a multidão irada e proteger a vida dos visitantes os quais se encontravam sob seu abrigo. Essa tentativa de satisfazê-los sexualmente era necessária para salvar a vida dos visitantes.

Além disso, argumenta-se que a homossexualidade não foi mencionada no pedido feito pelos homens da cidade. Estes queriam apenas “conhecer” os amigos de Ló, uma vez que a palavra hebraica (Yªda) significa somente “se fazer conhecido” (Gn 19.5). Dessa maneira, concluem eles que o pecado de Sodoma era apenas a falta de hospitalidade e não a homossexualidade.

O pecado de Sodoma pode ter sido também o egoísmo. O pecado de Sodoma é descrito com estas palavras: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado” (Ez 16.49). Nenhuma menção é feita a homossexualidade ou a outros pecados sexuais. Eles foram condenados apenas porque eram egoístas, e não porque eram homossexuais.

REFUTAÇÃO
Essa compreensão baseia-se em interpretações equivocadas da Bíblia. O pecado de Sodoma era a homossexualidade. Apesar de ser verdadeira a afirmação de que a palavra hebraica conhecer (yªda) não necessariamente significa “fazer sexo com alguém,” Não há como dizer que, no contexto relacionado a Sodoma e Gomorra, a palavra não possui claramente o sentido de prática sexual. Isso é evidente por várias razões. Dez entre doze vezes que esta palavra é usada no Gênesis, ela se refere à relação sexual (Gn 4.1,25). Praticamente, todo o tempo, essa palavra “conhecer” é usada para fazer alusão à relação sexual existente entre um homem e uma mulher em Gênesis, referindo-se à pratica da relação sexual (Gn 4.1,17, 25; 19.8; 24.16; 38.26). Nesse mesmo relato de Sodoma e Gomorra, quando Ló se refere às duas filhas como mulheres que não “conheceram” um homem, a palavra significa “conhecer sexualmente” (Gn 19.8). O significado de uma palavra é descoberto pelo contexto no qual ela é usada. Nesse contexto a apalavra assume definitivamente uma conotação sexual, o que pode ser visto na referencia à maldade da cidade (Gn 18) e na menção ao oferecimento das virgens como meio de aplacar as paixões sexuais daqueles homens. “Conhecer” nesse contexto, não pode significar apenas “se fazer conhecido”, uma vez que Ló ofereceu filhas virgens para aplacá-los, se a intenção daqueles homens não era sexual? Se os homens tivessem pedido para “conhecer” as filhas virgens, ninguém teria entendido de forma errada as intenções sexuais deles.

O pecado de Sodoma não foi apenas falta de hospitalidade. O pecado de Sodoma não foi apenas egoísmo, mas também homossexualidade. Isso é fácil de entender pelos seguintes fatores: como acabamos de ver, o contexto de Gênesis 19 revela que a perversão deles era sexual. Alem, do mais, o egoísmo mencionado em Ezequiel 16.49 não exclui a homossexualidade. Na verdade, os pecados sexuais são uma forma de egoísmo, uma satisfação de desejos carnais. Os próximos versículos de Ezequiel 16 indicam que o pecado deles era sexual, visto que é chamado de “abominação”, a mesma palavra usada para descrever pecados homossexuais em Levítico 18.22. Outra indicação é que sempre que os pecados de Sodoma é mencionado em outras passagens bíblicas, ele sempre se refere à perversão sexual. Até mesmo no livro de Judas, o pecado deles é caracterizado como “imoralidade e relações sexuais contrarias a natureza” (Jd 7).

A LEI DE MOISÉS NÃO TEM VALIDADE
A passagem mais importante do Antigo Testamento, que condena as práticas homossexuais, encontra-se na lei levítica (Levítico 18.22). Nesse caso, os homossexuais argumentam que essas mesmas leis levíticas também condenavam o ato de comer porco e camarão. Entretanto, essas leis cerimoniais foram abolidas (Mc 7.19; At 10.15). Por isso acreditam não haver razão alguma para que as leis que proibiam as atividades homossexuais devam ser consideradas como se ainda estivessem em vigor nos dias atuais.

REFUTAÇÃO
O fato da proibição de Moisés contra a homossexualidade ser mencionada no livro de Levítico não significa que tenha sido parte da lei cerimonial e que, por esse motivo, não esteja mais em vigor. Se esse fosse o caso, o estupro, o incesto e a bestialidade não seriam moralmente errados, uma vez que esses pecados são condenados no mesmo capítulo que fala dos pecados homossexuais (Lv 18.6-14, 22-23). Pecados homossexuais entre gentios, que não possuíam a lei cerimonial, também eram condenados por Deus. Foi por essa mesma razão que Deus trouxe juízo sobre os cananeus (Lv 18.1-25). Mesmo na lei levítica dada aos judeus, havia uma diferença no tipo de punição que deveria ser aplicada de acordo com a violação da lei cerimonial. Quem desobedecesse à lei que proibia comer carne de porco ou camarão era punido com alguns dias de isolamento, mas quem praticasse a homossexualidade receberia como punição a pena de morte (Lv 18.29). Jesus mudou as leis alimentares do Antigo Testamento (Mc 7.18; At 10.12-15), mas as proibições morais contra a homossexualidade são repetidas no Novo Testamento (Rm 1.26,27; 1Co 6.9; 1Tm 1.10; Jd 7).

AS CONDENAÇÕES PAULINAS AS PRÁTICAS HOMOSSEXUAIS ERA
OPINIÃO PESSOAL DE PAULO.
A maioria das passagens do Novo Testamento, que são contrárias à homossexualidade, procede do apóstolo Paulo, que apenas transmitia sua opinião pessoal (1Co 7.25). De fato, Paulo admite: “não tenho mandamento do Senhor” (1Co7.25) e “Mas eu, não o Senhor, digo aos outros” (1Co7.12). No capítulo anterior dessa mesma carta, Paulo oferece sua reprovação contra os homossexuais (1Co 6.9). Dessa forma, a opinião de Paulo quanto a essas questões sexuais não é, como ele mesmo confessa, obrigatória já que não existe autoridade divina, argumentam os homossexuais.

REFUTAÇÃO
Toda reprovação que Paulo faz da homossexualidade possui autoridade divina, até mesmo aquela que está registrada em 1Coríntios. A reprovação paulina mais clara contra a homossexualidade encontra-se em Romanos 1. Nenhum cristão que aceita a inspiração das Escrituras questiona a autoridade dessa passagem. As credenciais apostólicas de Paulo estão firmemente estabelecidas nas Escrituras. Ele declarou na epístola aos Gálatas que as revelações que ele teve não recebeu “de homem algum”, mas as recebeu através de uma ”revelação de Jesus Cristo” (Gl 1.11-12). Aos coríntios, Paulo afirmou: “Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas” (2Co 12.12). Mesmo em 1Coríntios, texto em que a autoridade paulina é com severidade, desafiada por seus críticos, há evidências que comprovam a autoridade divina do apóstolo. Ele começa a epístola reivindicando que possui “palavras ensinadas pelo Espírito Santo” (1Co 2.13). Ele conclui dizendo: “as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1Co 14.37). Mesmo no caso do capítulo 7, em que se alega que Paulo estava apenas fornecendo sua opinião pessoal não inspirada, ele afirma:“também (eu) tenho o Espírito de Deus” (1Co 7.40).

De fato, quando ele afirma: “eu, não o Senhor”, ele não queria dizer que suas palavras não procediam do Senhor; isso seria uma verdadeira contradição com o que ele afirmava em outros lugares. Ao usar essa expressão, Paulo queria indicar que Jesus não falou, diretamente, sobre determinado assunto quando esteve na terra. No entanto, Jesus prometeu a seus apóstolos que enviaria o Espírito Santo o qual “conduzirá a toda a verdade” (Jo 16.13). Os ensinamentos de Paulo aos coríntios eram um cumprimento dessa promessa.

PROBLEMAS CULTURAIS NO ENSINAMENTO DE PAULO
Paulo também condena o uso de cabelos compridos por homens. De acordo com os proponentes da homossexualidade, muito daquilo que Paulo ensinou era claramente relativo do ponto de vista cultural. Por exemplo, em 1Coríntios, o apóstolo também ensinou: “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?” (1Co 11.14). Esse texto sobre cabelos sabe-se que é baseado em costumes culturais, nesse caso o homossexualismo também pode ser uma proibição cultural por parte do apóstolo.

REFUTAÇÃO
A verdade é que, em nenhum lugar a Bíblia classifica os pecados homossexuais como uma questão cultural, do mesmo modo que acontece com os diferentes estilos e cortes de cabelo. Isso não quer dizer que não haja a possibilidade de certos penteados estarem associados a um estilo de vida moralmente corrompido, como era o caso das prostituas de Corinto. Em nenhum lugar, a Bíblia reduz o pecado homossexual a uma questão de opção cultural. Esse argumento provoca uma confusão entre questões morais e modismos ou tendências culturais. Paulo nunca disse que os homens que tivessem cabelos compridos iriam para o inferno, mas ele declara que os “homossexuais não herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9-10). Paulo também não diz que o comprimento do cabelo podia ser usado como base para afastar alguém da igreja, mas os pecados sexuais eram motivos suficientes para que se tomasse essa atitude (1Co 5.1-5). Paulo apenas diz que: “se o homem tiver cabelos compridos, isso lhe é motivo de desonra” (1Co 11.14). Ele não disse que isso era uma desonra para Deus, como fez no caso da homossexualidade (Rm 1.21-27), mas apenas afirmou que se tratava de uma desonra para o próprio homem de cabelo comprido, uma vez que o tornava semelhante a uma mulher.

PAULO NÃO DECLAROU QUE A HOMOSSEXUALIDADE É MORALMENTE ERRADA
De acordo com os que defendem a homossexualidade, quando Paulo falou contra aquilo que era “contrário à natureza” em Romanos 1.26, ele não declarou que a homossexualidade era moralmente errada, mas sim que a atividade heterossexual era contrária à natureza para os homossexuais. Dessa forma, a expressão “contrária à natureza” é utilizada em um sentido sociológico mais que biológico. Assim argumenta-se que, em vez de condenar as práticas homossexuais, essa passagem, na realidade, dá a aprovação para aqueles que são homossexuais. Cada pessoa deve agir de acordo com suas próprias tendências sociológicas, sejam elas heterossexuais, sejam homossexuais.

REFUTAÇÃO
Quando as Escrituras declaram que as práticas homossexuais “substituem as relações sexuais naturais pelo que é contrário à natureza” (Rm 1.26), elas se referem à natureza essencial e não à natureza sociológica de tais práticas. Dessa forma essa passagem não pode ser usada para justificar a homossexualidade, com base no fato de que os atos sexuais heterossexuais são contrários às inclinações naturais dos homossexuais. Há várias razões por meio das quais podemos chegar a essa conclusão. Desde o princípio o sexo é definido nas Escrituras em termos biológicos. Em Gênesis 1, Deus criou o homem e a mulher e lhes disse: “frutificai e multiplicai-vos” (1.27-28). Tal reprodução só seria possível com base no entendimento de que Deus se refere aqui a homem e mulher do ponto de vista biológico. A orientação sexual é entendida a partir da perspectiva biológica e não sociológica, quando Deus diz: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Somente uma mãe e um pai biológicos podem produzir filhos e a referencia a “uma só carne” nos fala de união física. A passagem de Romanos diz que homens “arderam de desejo sexual uns pelos outros”, e isso é outra clara indicação de que tais atos pecaminosos eram homossexuais em sua natureza (Rm 1.27). O que eles estavam fazendo não era algo natural, mas era uma substituição das relações sexuais naturais. Seus desejos são chamados de “paixões desonrosas” (Rm 1.26-27). Assim fica claro que Deus condena pecados sexuais praticados por pessoas do mesmo sexo.

ISAÍAS PREVIU A EXISTÊNCIA DE HOMOSSEXUAIS NO REINO DE DEUS
Isaías 56.3-5 declara que eunucos serão trazidos para o reino. O Senhor diz: “Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará” (v. 5).

Tal passagem de Isaías é interpretada como uma previsão do dia em que os homossexuais seriam aceitos no reino de Deus. De acordo com alguns homossexuais, esse tempo já está acontecendo nos dias de hoje.

REFUTAÇÃO
Ao contrário do que é reivindicado por alguns homossexuais, a profecia de Isaías 56.3-5 fala sobre “eunucos”, e não sobre homossexuais. Como sabemos, o eunuco é um homem castrado, e não um homossexual. Os eunucos aqui mencionados são provavelmente eunucos em termos espirituais e não físicos. Jesus falou de eunucos espirituais, que abririam mão da possibilidade do casamento por amor do reino de Deus (Mt 19.11,12). Podemos dizer que esse é um exemplo clássico de leitura em que se adéqua o texto bíblico às crenças de um indivíduo (eixegese), em vez de se extrair o significado do próprio texto (exegese). E os homossexuais ainda acusam os heterossexuais de fazerem isso com as Escrituras.

DAVI E JÔNATAS ERAM HOMOSSEXUAIS
Em 1Samuel 18 – 20, registra-se o intenso amor que Davi e Jônatas tinham um pelo outro. Nessa passagem, alguns veem uma indicação de que eram homossexuais, ressaltando-se os seguintes fatos: a afirmação de que Jônatas amava Davi (18.3); o ato de Jônatas desnudar-se na presença de Davi (18.4); o beijo que deram um ao outro (20.41); o choro de ambos (20.41). A expressão “chorou muito mais” é vista pelos homossexuais como uma referencia à da ejaculação masculina. A falta de relações bem sucedidas entre Davi e as mulheres também é vista como outro fator indicativo de suas tendências homossexuais. Davi descreveu a amizade de Jônatas como “mais preciosa do que o amor de mulheres” (2Sm 1.26). Como argumentam os homossexuais, todos esses fatores, considerados em conjunto, demonstram que Davi e Jônatas eram homossexuais.

REFUTAÇÃO
Davi e Jônatas não eram homossexuais. Não há nenhuma indicação na Bíblia de que Jônatas e Davi eram homossexuais. Pelo contrário, há uma evidencia muito forte de que eles não eram. A atração que Davi sentiu por Bate-Seba (2Sm 2.11) revela que sua orientação sexual era heterossexual, e não homossexual. De fato, a julgar pelo número de mulheres que Davi teve, parece que ele sofria de uma heterossexualidade exagerada. Davi teve muitas mulheres, mesmo quando vivia fugindo de Saul, não dispensava as mulheres. O “amor” de Davi por Jônatas não era uma amor sexual (eros), mas um amor fraternal (philia). Jônatas não se despiu de todas as suas roupas na presença de Davi, mas apenas de sua capa real e de sua armadura (1Sm 18.4). O “beijo” era uma forma de saudação cultural comum entre os homens naqueles tempos. Além disso, tal beijo não aconteceu quando Jônatas deu sua armadura e capa a Davi, mas sim num intervalo de dois capítulos e meio adiante (20.41). Por fim, a emoção que ambos expressaram foi o choro (v. 41), e não o orgasmo. O texto diz: “eles se despediram, beijando um aos outro, e choraram, mas Davi chorou muito mais” (20.41). Davi descreveu a amizade de Jônatas como superior à de mulheres, não no sentido sexual, mas social. Ambos mantinham relacionamento heterossexual no casamento. Ainda mais, a lei de Moisés ordenava que os homossexuais deviam ser apedrejados, então se houvesse qualquer aparência de homossexualidade entre Jônatas e Davi, isso não seria tratado como algo bom, mas ambos teriam sido apedrejados.

NINGUÉM NASCE HOMOSSEXUAL
Os homossexuais nascem como homens ou mulheres. Mas então porque eles não seguem o padrão estabelecido em seus próprios corpos? Porque decidem seguir seus próprios desejos que contrariam o padrão de Deus estabelecido para seus corpos.

A ciência não consegue provar a existência de uma fonte genética ou biológica para os desejos homossexuais. Uma vez que homossexuais não se reproduzem e nem podem se reproduzir, não há como transmitir desejos genéticos para a próxima geração.

Mesmo que os cientistas encontrassem uma causa biológica para os desejos homossexuais, não teríamos como aceitar ou promover a homossexualidade. O simples fato de nascermos com tendências pecaminosas não tira nossa culpa por praticar atividades perversas. A Bíblia é a autoridade final para nosso comportamento (2Tm 3.16,17; 2Pe 2.5,6), e ela claramente condena a prática homossexual:

Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Rm 1.24-32).

CONCLUSÃO
Devemos amar o pecador, mas odiar o pecado. Não há nenhuma razão para que nós não possamos amar um alcoólatra, mas odiar o alcoolismo. Da mesma maneira, nós podemos amar os homossexuais e odiar o homossexualismo. Todavia, temos de admitir que nem todos os cristãos fazem essa distinção de maneira consistente. Muitos rejeitam até mesmo seus próprios filhos quando estes se declaram homossexuais. Esse é um erro trágico. Tal tipo de atitude é anticristã e não ajuda em nada. É anticristã porque não está de acordo com o Espírito de Cristo, que ministrou aos publicanos e pecadores. Da mesma forma, ninguém pode ter esperanças de alcançar essas pessoas rejeitando-as.

É claro que, se eles forem crentes professos e membros de uma igreja, a falta de arrependimento com respeito às práticas homossexuais deve ser confrontada com os ensinamentos bíblicos. Mas, isso não quer dizer que não devamos tentar alcançar essas pessoas com amor, como amigos, tentando ajudá-las. Uma rejeição total apenas contribuiria para empurrá-los para abismos cada vez maiores.

Norman L. Geisler
Extraído do livro Ética Cristã – Editora Cultura Cristã

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Nosso Deus está no controle de tudo







Um homem conheceu um menino numa viagem de avião, ao observá-lo numa sala de espera, enquanto aguardava o vôo.
Na hora do embarque o menino foi colocado na frente da fila p/ achar o seu assento.
Por coincidência, o homem sentou-se ao lado do garoto. Puxou conversa e o menino foi cortês. Depois ficou colorindo um livro. Não demonstrava nenhuma ansiedade.
Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que, fez balançar-se muito, assustando os passageiros. O menino parecia encarar tudo com naturalidade e continuou a colorir seu livro.
Uma das passageiras ao lado perguntou-lhe
– Você não está com medo?
– Não.
– Meu pai é o piloto!
Essa resposta serve para fazer a gente pensar! Existem situações na vida que lembram o avião na turbulência. A sensação é q estamos pendurados no ar sem nada para sustentar.
Na tempestade pare, pense e acredite que Nosso PAI É O PILOTO
Estamos nas mãos de Deus, ele está no controle

O vírus do pecado, “Bom para ler, melhor para refletir”


Há cerca de 5 mil anos, um Hacker chamado Lúcifer, iniciou
A disseminação de vírus mortal chamado PECADO/DESOBEDIÊNCIA HUMANA.

Ele desafia o Criador do Sistema da Vida Universal.

Caso você abra os seus e-mails (apelos), ele entra,
destrói totalmente o seu HD (coração), acabando assim
Com todos os seus arquivos (nobres sentimentos).

Ele normalmente se apresenta como bonzinho, te oferecendo:

– “prazer a qualquer preço”,
– “soluções rápidas”
– “fim de sofrimentos”
– “dinheiro e poder fácil”
– “paz momentânea”

– “salvação por conta própria” … E coisas desse tipo.

Portanto, se você receber e-mails (virtuais ou não) com
Os seguintes chamados:

– “não ligue pra DEUS”
– “seja desonesto”
– “acabe com seu próximo”
– ” traia, deixe seu marido ou esposa”
– “aceite ou ofereça suborno”
– “sonegue impostos
– “trate mal teus filhos”
– “ignore seus pais”
– “sexo fora do casamento”
– “use drogas”
– “roube”… Ou coisas parecidas,
CUIDADO! NÃO SE ABRA A ESTES APELOS!

Eles destroem famílias, roubam a paz, deixam as pessoas
Na miséria espiritual, e as empurram para o sofrimento eterno (Inferno).

O MAIS IMPORTANTE: Há mais de 2 mil anos, o Criador do
Sistema já criou um ANTI-VÍRUS TOTALMENTE EFICAZ contra
O vírus do pecado/desobediência humana: JESUS CRISTO/SEU SANGUE!

Você pode receber um download agora, gratuitamente,
Desta vacina. É Speed! Basta arrepender-se dos momentos
Em que você se abriu aos e-mails malignos, pensar no
Criador (DEUS), e com fé dizer:

“Deus, eu fui contaminado, estou com meu sistema de vida
Quase todo destruído; minha esperança quase toda se
Acabou, mas neste momento eu creio que Tu és poderoso
Para restaurar meu coração, meus sentimentos, e minha
fé. Toma minha vida, perdoa os meus pecados. Eu recebo
JESUS como meu único SENHOR e Salvador. Amém.”

Isto é apenas o início da restauração.
Procure, o mais rápido possível, uma Assistência Técnica.Uma igreja que pregue a verdade da Bíblia Sagrada, onde você se sinta bem e sinta a presença de Deus, e passe a frequentá-la.

Deus quer te abençoar.

Medite: Porque o salario do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Rm 6:23

As lições da arca de Noé



1. Não perca o barco.

    Cada oportunidade pode ser única em nossas vidas.

2. Planeje para o futuro.

  Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca. Não podemos advinhar o futuro. Precisamos aprender a ouvir e a confiar em Deus.

3. Mantenha-se em forma.

Noé tinha perto de 80 anos quando Deus o escalou.

4. Se Deus te escalou, Não dê ouvido às críticas.

    Todos zombavam de Noé por estar construindo um barco no meio do deserto. Não dê ouvido aos críticos; apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.

5. Mantenha-se fiel ao projeto de Deus.

    Deus mesmo desenhou a Arca e deu o projeto a Noé; e a Arca resistiu a um dos maiores fenômenos meteorológicos da Terra.
   Lembre-se: A Arca foi construída por amadores; o Titanic por profissionais.
   Manter-se fiel aos planos de Deus é a única garantia de vitória.

6. Não se desespere: Atempestade um dia vai passar.

    Quando menos você esperar, um belo arco-íris irá aparecer na sua frente, rompendo os dias de escuridão. É o sinal de Deus de que tudo vai melhorar.

No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo
(João 16.33)

Só mais um minuto





Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho foi ao apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:
“Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas.

Fui a pé, pois não tinha condições de dirigir. Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui. Ontem telefonaram avisando que minha casinha no campo foi incendiada. Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter podido pagar as prestações…

Só me restou um carro, tão desgastado que nada vale. Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação…e, agora, chegando aqui em casa, não encontrei ninguém… fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas! Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito. Perdão.”

O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a Polícia. Quando essa chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:

“Alô, amor! Sou eu! Liguei para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!

Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote!
Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá.

Um beijo! Ah, já coloquei suas melhores roupas no porta-malas do seu carro. Vem!”

Pois é, no último momento reflita só mais um minuto!… Por favor, nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias. A promessa de Deus, em Cristo Jesus, é esta:

“Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno”. Apocalipse 1.17-18

Mariana Fernandes

A vidraça e os lençóis

lencol 3

Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
– Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido a tudo escutava, calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
– Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um mês, a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, toda empolgada, foi dizer ao marido:
– Veja, ela aprendeu a lavar as roupas! Será que a outra vizinha a ensinou? Porque eu não fiz nada!
O marido calmamente respondeu:
– Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, alguém é sempre bom verificar se estamos fazendo alguma coisa para contribuir; verificando nossos próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.

Autor Desconhecido

A tigela de madeira


25-woodenBowl

Um senhor de idade foi morar com seu filho, a nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritavam-se com a bagunça.

– “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho.

– “Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.

Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.

Ele perguntou delicadamente à criança:

– “O que você está fazendo?”

O menino respondeu docemente:

– “Ah, estou fazendo uma tigela para você e a mamãe comerem, quando eu crescer.”

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor. Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.

Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando dormirem o sono da morte.

Aprendi que “saber ganhar” a vida não é a mesma coisa que “saber viver”.

Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.

Aprendi que viver não é só receber, é também dar.

Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.

Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto.

Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.

Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.

Aprendi que ainda tenho muito que aprender.

Aprendi que você deveria passar essa mensagem para todos seus amigos.

Fiz exatamente isso. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia. As pessoas se esquecerão do que você disse… Esquecerão o que você fez… Mas nunca esquecerão como você as tratou.

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

(Êxodo 20:12)

Autor desconhecido

As duas caixas


Duas-Caixas1

Deus deu-me duas caixas e disse:
– Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul.
Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?
Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu perguntei:
– Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?
– Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.
– Para mim? Mas elas não estão comigo.
– É que eu as devolvi transformadas.
– Transformadas? Como assim, meu Senhor?
– Transformadas em alegria. Olhe a sua caixa azul e você vai entender.
Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em alegrias.

O nosso Deus converteu a maldição em benção – (Neemias 13.2)