quarta-feira, 15 de junho de 2016

CORRIDA DE TRÊS PERNAS!  

                

Quando crianças, todos brincamos de corrida de três pernas. Nesse tipo de corrida duas pessoas correm  com uma perna amarrada à da outra. O que determinará a vitória não é a velocidade de uma delas, mas a coordenação das duas, pois nessa brincadeira nenhuma delas corre somente com as próprias pernas, mas depende da perna ou das pernas da outra. A verdade é que as duas precisam aprender a se coordenar de forma que uma compense a falta da outra. Isso não é simples pois, apesar de ambas quererem a mesma coisa, isto é, a vitória, dificilmente se encontram duas pessoas com a mesma altura, velocidade, ritmo, etc.
                Quem já assistiu a uma corrida dessas sabe quão engraçada ela é, principalmente por causa dos tombos. Alguns, depois de caírem várias vezes, desistem, achando que será impossível terminar. Outros, correm o tempo todo reclamando do parceiro, como se a culpa sempre fosse dele. Há ainda os que resolvem correr sozinhos e, desconsiderando os princípios que regulamentam a corrida, abandonam o parceiro; é interessante como eles ficam surpresos quando descobrem que foram desclassificados. Há também os que procuram mudar de parceiro, unindo-se a outro que também se considera prejudicado pela escolha do parceiro. Esses também acham que conseguirão chegar vitoriosos. Todavia há os que perseveram; caem também, mas se levantam; buscam juntos onde erraram e lá vão eles novamente em direção ao alvo. Nesse tipo de corrida, a vitória só pode ser obtida por dois.
                Assim é com o casamento! Quando nos casamos, entramos numa corrida, não individualmente, mas com “a perna amarrada à perna” de alguém. É bom verificar como estamos correndo. Temos caído? De quem é a culpa? (Será que interessa saber? Será que não caímos juntos?) Onde está o problema? Pode ser que o problema esteja exatamente naquilo que une um ao outro. Se for apenas atração física, um dia irá acabar; se forem laços culturais, sociais ou mesmo objetivos comuns, um dia irão se desgastar. Mas se estiverem unidos em Cristo e para Cristo, ainda que venham a tropeçar ou até mesmo cair, certamente terão forças para levantar e prosseguir juntos.

                “ Melhor é serem dois do que um (...) porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante (...) Se alguém quiser 

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