sábado, 19 de novembro de 2016


   PARE DE RECLAMAR!

Se você tem 

Comida na geladeira;
Roupas no armário;
Um telhado sobre sua cabeça;
Um lugar para dormir;

Então você é mais rico que 75% da população mundial.

Se você tem algum dinheiro no banco e um pouco na carteira, está entre os 8% mais ricos do mundo, isto é, 92% da população do mundo vivem com menos que você!

Se nunca experimentou o perigo de uma batalha, a solidão de um cativeiro, a agonia da tortura ou a dor da fome, está à frente de 500 milhões de outras pessoas no mundo.

Se você freqüenta uma igreja sem medo de ser importunado, preso, torturado ou morto, é mais abençoado que 3 bilhões de pessoas no mundo.

Saber disso não deve criar em você sentimento de culpa, mas gratidão a Deus por Ele ter lhe permitido esta situação privilegiada. Porém, é preciso se sentir incomodado. A culpa deve ser a de ignorarmos os homens, mulheres e crianças deste mundo que não têm o que temos.

Gastar a maior parte de nosso tempo, dinheiro e recursos apenas conosco e com nossa família é uma culpa legítima.

Vamos dizer que algo está começando a se movimentar em sua alma enquanto você pensa nisso.

Extraído

quinta-feira, 17 de novembro de 2016


Brasil se junta a ONU e aprova 10 resoluções contra Israel

Líderes religiosos – cristãos e judeus – brasileiros lançaram um abaixo-assinado pedindo que  o governo do Brasil mude seu posicionamento.
Diferentes comitês que funcionam dentro da estrutura das Nações Unidas aprovaram este mês 10 resoluções contra Israel, informa o jornal Times of Israel. Em pelo menos dois documentos voltou-se a ignorar os laços judaicos com o Monte do Templo, usando apenas seu nome muçulmano para se referir ao local sagrado.As resoluções analisadas e votadas pelos comitês seguem para que os 193 estados-membros aprovem no próximo plenário da Assembleia Geral, em dezembro. Segundo a UN Watch, grupo que acompanha de perto os trabalhos da organização mundial, os votos raramente mudam entre a comissão e as votações finais.A utilização de “Al Haram Al Sharif” [Nobre Santuário] em documentos da ONU apenas ecoa as duas resoluções aprovadas no mês passado pela UNESCO, comprovando que essa será a norma daqui por diante.O Brasil votou em desfavor de Israel em todos os comitês que participa. Os Estados Unidos e o Canadá foram os únicos países influentes que não ficaram contra os israelenses em nenhuma das votações.“Uma das dez resoluções foi aprovada por um comitê especial designado para investigar ‘práticas israelenses’. Foram 86 votos a favor, 71 abstenções e 7 contrários”, afirmou a UN Watch em comunicado.
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Ataque desproporcional contra Israel
Hillel Neuer, diretor-executivo da UN Watch foi enfático, lembrando que ao longo deste ano já foram 20 resoluções em desfavor de Israel e apenas 4 contra todos os demais países do mundo. Nações como Arábia Saudita e China, conhecidas por suas constantes violações aos diretos Humanos, sequer são mencionadas.
“O ataque desproporcional da ONU contra o Estado judeu prejudica a credibilidade institucional daquela que deveria ser uma entidade imparcial. A politização e a seletividade prejudicam o fundamento de sua missão, corroendo a promessa da Carta das Nações Unidas de tratar igualmente todas as nações, tanto grandes quanto pequenas”, sublinhou Neuer.
Entre as resoluções votadas nesta terça-feira (8) estão: “As práticas israelenses que afetam os direitos humanos do povo palestino no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”; “O Golã sírio ocupado” e “Pessoas deslocadas como resultado de junho de 1967 e hostilidades subsequentes”.
Ao invés do nome de Israel – país membro da ONU – foi usado várias vezes as expressões “Poder Ocupante” ou “Território Palestino Ocupado”, sendo que a Palestina não é membro, uma vez que não é reconhecida como nação independente. Também não existe nenhuma menção em qualquer documento aos ataques terroristas contra israelenses ao longo deste ano que fizeram várias vítimas.
Líderes religiosos – cristãos e judeus – brasileiros lançaram um abaixo-assinado pedindo que o governo do Brasil mude seu posicionamento. O documento, chamado “Posição dos cristãos brasileiros com relação à Israel, lugares sagrados e o povo judeu”, pode ser acessado no site Change.org.

Fonte:http://www.gospelgeral.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Proclamação da República, o maior golpe de estado da história brasileira: A história que seu professor não contou

Posted by Rafaela Santos Jacintho in História, Política. 

Proclamacao da Republica - 1893 - Benedito Calixto

Diferente do que foi aprendido nos tempos de escola, a república não era uma ideia que agradava a população brasileira, pelo contrário. Já em 1884, bem próximo a sua “proclamação”, apenas três republicanos conseguiram se eleger para a câmara dos deputados e na próxima eleição somente um.

Os republicanos tentavam a todo custo disseminar suas idéias pelo país, porém era um trabalho em vão. Quando enfim perceberam que não conseguiriam por fins pacíficos acabar com o império, tiveram a grande idéia de um golpe militar. Só que para que isso acontecesse precisariam ter o apoio de um líder de prestígio da tropa militar. Foi ai que então resolveram se aproximar de Marechal Deodoro da Fonseca em busca de apoio.

O que grande parte das pessoas não sabe é que foi tarefa difícil convencer Marechal Deodoro a dar o golpe, tendo em vista que o mesmo era amigo do Imperador Dom Pedro II e era um dos maiores defensores do Monarquismo.

Entenda o cenário:

Dom Pedro II, filho mais novo do Imperador Dom Pedro I tornou-se imperador aos 5 anos de idade e teve que passar grande parte da sua infância estudando para que fizesse um bom reinado. Como já dito em artigo anterior, um rei é preparado pra reinar desde o momento de seu nascimento, logo as longas horas de estudo e preparação do nosso Imperador resultou em transformar o Brasil numa grande e potente nação emergente. Sua estabilidade política era notória e o Império do Brasil se destacava em relação as nações vizinhas. Tínhamos liberdade de expressão, respeito aos direitos civis, tendo em vista que foi durante seu reinado que foi assinada a lei áurea, pela sua filha Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, popularmente conhecida como Princesa Isabel.

Poucos sabem, mas desde meados de 1850, Dom Pedro II se declarava publicamente contra o regime de escravidão. Fato esse corajoso, tendo em vista que poucos brasileiros na época se manifestavam contra o regime. O nosso imperador considerava a escravidão uma vergonha nacional e tampouco possuiu escravos.

A escravidão no Brasil vinha sendo extinta de forma gradual através de várias medidas. Em 1871 veio a lei do ventre livre que ajudou bastante a diminuir o percentual de população escrava no país. Todos consideravam que esse posicionamento político de Dom Pedro II em relação a escravidão seria suicídio político, pois até os mais pobres no Brasil tinham escravos como propriedade.

Em 1888, quando princesa Isabel Decretou a Lei Áurea, os donos de escravos sentiram-se traídos pelo regime monárquico e por forma de vingança tornaram-se republicanos. Os mesmo são chamados de republicanos de última hora.

Voltando ao golpe militar, como já foi falado, os republicanos precisavam de uma forma de convencer Marechal Deodoro a dar o golpe e tanto tentaram que acabaram conseguindo.

No dia 14 de novembro de 1889, os republicanos, num ato muito “honesto” fizeram correr o boato de que o primeiro ministro Visconde de Ouro Preto havia decretado prisão contra Marechal Deodoro e o líder dos oficiais republicanos o tenente-coronel Benjamim Constant. Essa falsa notícia fez com que Marechal Deodoro decidisse se levantar contra a monarquia. Na manhã do dia 15, Deodoro reuniu toda a tropa em direção ao centro da cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil Império, com o intuito de decretar a demissão do ministério de Ouro Preto. Porém, ainda não tinha a intenção de proclamar a república.

No calor dos acontecimentos, os republicanos precisavam pensar em algo rápido para que convencessem de vez o marechal a fazer a proclamação. Informaram-no então que Dom Pedro II teria nomeado Gaspar Silveira Martins como primeiro ministro. Gaspar nada mais era do que um rival de Deodoro, pois os dois já haviam disputado o amor da mesma mulher na juventude. Essa foi a gota d’água para que fosse feito o rompimento total com a monarquia.

Dom Pedro não reagiu ao golpe. Passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos. O primeiro ato de corrupção do regime republicano foi quando os golpistas ao obrigar a família imperial do Brasil ao exílio, retiraram dos cofres públicos 5 mil contos de réis e deram a Dom Pedro II como forma de indenização pelos danos sofridos. O Imperador não só recusou como também exigiu que caso o dinheiro já tivesse sido retirado dos cofres públicos que fosse feito um documento comprobatório no qual ele o estaria devolvendo. Ele citou então a frase: “Com que autoridade esses senhores dispõe do dinheiro publico?”

Aposto que isso tudo seu professor de história não contou: Brasil, um país republicano, graças a uma disputa amorosa.

Para quem desejar se aprofundar no assunto, leia o livro “1889” de Laurentino Gomes.

terça-feira, 15 de novembro de 2016


15 de novembro de 1889: 1º Golpe Militar no BrasilResultado de imagem para proclamação da república

  • Todo dia 15 de novembro temos o feriado nacional da “Proclamação da República”, data que ocorreu o 1º golpe militar no Brasil. Desde a sua origem, a elite brasileira sempre procurou controlar o essencial do poder regional e viver em situação subordinada com as elites estrangeiras, desconsiderando as necessidades essenciais da população pobre. No período da monarquia, eclodiram movimentos liberais, federalistas e separatistas (Balaiada; Cabanagem; Revolta Farroupilha, etc.). Esses movimentos foram traídos no seu nascedouro pelas elites regionais, temendo a adesão dos pobres e dos trabalhadores escravizados. As elites regionais sempre preferiram a subordinação imperial a pôr em perigo a ordem escravista, que foi um dos pilares da unidade territorial brasileira.Em 1880, o movimento abolicionista exigia o fim imediato da escravidão, sem indenização. A luta pela abolição transformou-se no primeiro grande movimento democrático nacional, com organização de fugas de escravos, onde homens livres e trabalhadores escravizados uniam suas forças. A reforma eleitoral; a universalização do ensino; a democratização da propriedade da terra eram propostas discutidas pelos abolicionistas. A partir de 1887, aumentaram as fugas organizadas para as cidades. Logo, o movimento assumiu um caráter massivo. Com as fazendas desertadas, vendo o fim inevitável da escravidão, os cafeicultores paulistas aderiram à defesa da imigração. Os fluminenses, proprietários de terras esgotadas e de muitos escravos, reivindicavam a abolição com indenização. A abolição da escravatura saiu vitoriosa e obrigou a elite a reconhecer sua derrota, com a Lei Áurea.Sem o apoio dos fazendeiros e ex-donos dos escravos, a monarquia tentou apoiar-se na nova classe que surgia. Sobretudo na população negra que via a princesa Isabel como a redentora e esperavam que no 3º Reinado da Monarquia fossem garantidas melhores condições de existência. Para sobreviver, a família imperial dos Bragança tentou se colocar como os principais defensores do povo que haviam massacrado por mais de três séculos. Para isso é que na última “Fala do Trono”, dom Pedro II propôs a aprovação de lei que regulamentasse a propriedade territorial e facilitasse a aquisição e cultura das terras devolutas, concedendo ao Governo o direito de expropriar, no interesse público, as terras próximas às ferrovias, desde que não fossem cultivadas pelos donos (as famosas terras improdutivas ou que não cumprem função social e que existem até os nossos dias). Assim, em junho de 1889, o representante da Monarquia na assembleia geral, o Visconde de Ouro Preto, apresentou projeto que procurava adaptá-la à nova situação, defendeu também o voto secreto, ampliação do colégio eleitoral, liberdade de culto e ensino; autonomia provincial; etc. Estas propostas de democratização do acesso da terra e a vitória esmagadora dos liberais nas eleições parlamentares da Monarquia aceleraram o golpe.Assim, em 15 de novembro de 1889, alguns soldados comandados pelo marechal Deodoro da Fonseca tomaram o Ministério da Guerra e depuseram o ministro e o presidente, o visconde de Ouro Preto. Logo em seguida, o novo republicano marechal Deodoro da Fonseca tomou algumas medidas, entre as quais: abandonar o projeto de assentamento e profissionalização dos escravos libertos; instituir a censura à imprensa; reajustar seu salário e dobrar o dos ministros; conceder direito de expropriação para empresas estrangeiras realizarem empreendimentos em território nacional.Todas as elites provincianas apoiaram o novo regime, a maioria eram líderes dos partidos monárquicos, agora defensores fervorosos da República. Assim, a República foi estabelecida praticamente sem lutas, salvo no Estado do Maranhão, onde os antigos escravos tentaram reagir ao golpe e foram violentamente dispersos, causando o saldo de três mortos e vários feridos. Os três negros de que a História oficial não guardou os nomes foram os primeiros mortos contra o golpe da Proclamação da República no Brasil. A primeira Constituição republicana foi essencialmente conservadora e elitista, nada de democrático e popular. Quando populações nacionais levantaram-se, confusamente, contra uma ordem que compreendiam ser-lhes absolutamente injusta, como Canudos, Contestado ou na Revolta da Chibata, foram acusadas de atrasados, loucos, etc. e duramente massacradas. A República era coisa das elites e se mantém até hoje, 127 anos depois.
Hinamar A. Medeiros, Recife

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Os tipos de crentes de acordo com a Bíblia.

Existe uma teologia que diz que as sete igrejas de Apocalipse (que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. Apocalipse 1: 11) representam sete tipos de crentes, ou ainda os sete tipos de igrejas existente no mundo, e com base nesta premissa, de através das cartas se traças características dos crentes, elaboramos um material que procura traçar características dos crentes através das cartas as igrejas, não só as de Apocalipse, mas algumas de Paulo também. Notem também que estamos deixando de lado o caráter escatológico e universal das cartas às igrejas e abordando somente características individuais. Então comecemos.
O crente do tipo Éfeso – (Tradicional)
Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste.
Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2: 2-4
Aparentemente este tipo de crente seria um tipo “tradicional”, que tenta manter a Palavra de Deus, combatendo as heresias, e principalmente hoje em dia que existem muitos “Apóstolos” e ministros falsos, com doutrinas variadas e vazias, sem base nenhuma na Bíblia, inclusive atribuindo a Deus as suas autoridades. Esse crente se firma na Bíblia e acaba duvidando até das ações renovadoras do Espírito, ou seja, devido a tanto engano, ele prefere não crer em nenhum movimento chamado carismático, apostólico, pentecostal, etc. Sendo assim este crente acaba perdendo o amor e levando tudo para o lado da Palavra de Deus como se fosse uma lei rigida. Este crente precisa de uma renovação espiritual, voltar a amar e buscar a Cristo como no início da fé.

O crente tipo Esmirna - (Sofredor)

Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás.
Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Apocalipse 2: 9-10
Este tipo de crente é o que está oprimido, em local de sofrimento e perseguição, perceba que existe correlação deste crente também com a igreja que estava em Roma no período das grandes perseguições aos crentes, que Paulo diz ser a fé conhecida no mundo todo, inclusive hoje os exemplos dos mártires ainda nos fala de sua fé sacrificial. Este crente é fraco em seu poder, porém forte no poder de Deus, pois o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa franqueza (II Coríntios 12:9). Este crente é um exemplo de fé e de superação no meio da tribulação, veja que nas cartas às sete igreja somente duas não são repreendidas por Cristo Esmirna e Filadelfia, justamente as igrejas mais perseguidas pelos falsos judeus.
Baseado nestas características, esta igreja representa o crente com características de mártir, sofredor, exemplo disso dos missionários que dão sua vida à obra de Deus, apesar de tudo.

O crente tipo Pérgamo – (no meio de locais pecaminosos)

Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Entretanto, algumas coisas tenho contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.
Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.
Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Apocalipse 2: 13 – 16
Este tipo de crente é o que se encontra em um lugar de grande pecaminosidade (trono de satanás), porém apesar de se achar nesse lugar ele luta e não deixa a fé em Cristo, porém na vida deste crente existem algumas coisas que desagradam a Deus, na carta é citado os nicolaitas e os de Balaão, ou correlacionando, são as distorções da Palavra de Deus em proveito próprio. Hoje em dia, sem citar nomes também tem algumas denominações evangélicas que distorcem as Escrituras para proveito próprio, caso semelhante aos nicolaitas, ou ainda induzem ao erro como Balaão. Estes crentes muitas vezes são enganados por falsos profetas e falsos doutores, porém eles não deixam a fé.

Crente Tiatira – (Tolerante ao pecado)

Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.
Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição.
Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; Apocalipse 2: 19 -22
Este é o crente que trabalha muito na obra de Deus e produz muitas coisas; crescimento da igreja, discípulos, etc. Porém vemos que este crente tolera Jezabel (figura de mulher prostituta e idolatra), é certo pelo caráter figurativo de Apocalipse que quando se esta falando de prostituição e idolatria, está se referindo a se colocar algo no lugar de Deus, pois o crente verdadeiro não freqüenta os bordeis, nem utiliza imagens de escultura, mas pode ser avarento (avareza é idolatria), e segundo dizem são duas barras que derrubam o crente a barra de saia (sexo) e a barra de ouro (dinheiro).
Assim este é um crente operante na obra, mas com uma falha muito grande na área sexual ou financeira, as vezes esta operancia na igreja é simplesmente para encobrir um relacionamento familiar fraco e carências afetivas não satisfeitas.
Este crente precisa tomar muito cuidado para não se desviar da fé, ou tentar justificar suas condutas através das teologias dos falsos profetas, principalmente para não cair no meio daqueles que no ultimo dia dirão que fizeram muitas coisas para Jesus, mas não eram conhecido de Cristo.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Mateus 7: 22 – 23

O crente Sardes – (Improdutivo)

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.
Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.
Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Apocalipse 3: 1 – 3
Este é o crente que esta na igreja, porém só é membro, talvez “convencido” pela Palavra e não convertido pelo Espírito Santo. Ele conhece tudo, participa e até coopera, porém ainda não tomou uma decisão verdadeira, pode até ter um comportamento digno de Cristo, porém Jesus ainda não é o Senhor de sua vida. Como exemplo deste crente podemos enquadrar o mancebo de qualidades em Lucas 18: 18-24, o jovem era realmente interessado e compromissado, mas faltava-lhe se entregar completamente a Deus.

O crente Filadélfia - (Fiel e vencedor)

Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
Eis que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo. Apocalipse 3: 8-9

Este crente é parecido com o crente Esmirna, inclusive ele sofre com os falsos judeus, também só Filadélfia e Esmirna não são repreendidas por Cristo, além de todas as duas se acharem fracas. Contudo o diferencial de Filadélfia é que ela será exaltada perante os inimigos de Deus, quando Esmirna será martirizada. Neste ponto entramos num dos maiores mistérios da humanidade. Por que Deus permite que certas coisas aconteçam com os crentes fiéis? Livra alguns, mas não livra outros? Por que Deus livrou Daniel da cova dos leões, mas não livrou centenas de crentes do martírios com os imperadores romanos?
Seja como for não da para distinguir o crente Esmirna do Filadélfia, todos são fiéis e sofredores, porém o Filadélfia será exaltado na terra por Deus e o de Esmirna será fiel até a morte.

O crente Laodicéia – (Mundano)

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.
Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.
Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Apocalipse 3: 15 – 20
Este é o crente autosuficiente, que se acha o melhor da criação, “filho do Rei” e não servo de Cristo, muito difundido com as chamadas teorias da prosperidade, ele contrasta com o Esmirna que se acha pobre e é rico, Laodicéia é justamente o contrário se acha rico e é pobre. Jesus chega ao extremo de dizer que está à porta da igreja, (do lado de fora), batendo (pedindo para entrar na igreja Dele), ou seja Laodicéia não está preocupada com Jesus que é o Senhor de todo. Este tipo de crente parece com o fariseu que orava de si para e Jesus relata em Lucas 18.
O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho. Lucas 18: 11-12
É uma oração e um culto centrado muito no eu e não em Deus, veja alguns chavões de crente: “Eu decreto”, Eu profetizo”, “Eu não aceito” e Eu etc...) ou seja tudo no eu.
Este tipo de crente precisa ter uma ter um encontro verdadeiro, com Cristo, abrir a porta e receber Jesus como o verdadeiro Senhor de sua vida.

Essas são as 7 igrejas do Apocalipse, segundo teologia concernente, representante de 7 tipos de crentes; claro que essa teologia é muito mais profunda, e acima estamos colocando as características rasas, também é lógico que cada igreja ou crente tem seus defeitos, mesmo Esmirna e Filadélfia, bem como qualidades.. E em virtude da riquíssima fonte teológica que é o livro de Apocalipse, um estudo detalhado sobre as sete igrejas precisaria de um livro, principalmente pelas suas varias teologias.

Aproveitando essa ideia teológica de comparar as características de uma igreja ou região a pessoas, podemos muito bem comparar as outras igreja das cartas paulinas a personalidades de crentes. Contudo já comparamos os crentes de Roma com Esmirna, pois eles estavam sobre a perseguição romana no centro da tormenta, sendo exemplo de mártires cristãos, e dentro das 7 igreja consta Éfeso que também possui uma carta paulina. Sendo assim ousamos criar personalidades de crentes Corínto, Gálatas, Filipenses e Tessalônica.

Crente Corintios – (Espiritualista e carnal)

A cidade de Corinto, como é conhecida de todo leitor da Bíblia, é a cidade mais problemática das cartas paulinas; sendo assim ela é a que ocupa mais destaque, assim a riqueza nas características desta igreja.
1º Uma igreja muito espiritualizada.

De maneira que nenhum dom vos falta, enquanto aguardais a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. I Corintios 1: 7

2º Uma igreja Carnal.

Porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens? I Corintios 3:3

3º Uma igreja conivente com o pecado.

Geralmente se ouve que há entre vós imoralidade, imoralidade que nem mesmo entre os gentios se vê, a ponto de haver quem vive com a mulher de seu pai.
E vós estais inchados? e nem ao menos pranteastes para que fosse tirado do vosso meio quem praticou esse mal? I Corintios 5: 1-2
Então as características do crente Corinto são a espiritualidade e a carnalidade. Certamente que carnalidade e espiritualidade são opostas, contudo vemos em Corinto que não os falta dons, como também nenhuma ação carnal.
Sendo assim entendemos que essa espiritualidade foi manchada pela carne. Notamos que apesar de contrários a carnalidade e espiritualidade fazem parte de nossas vidas, e quando um dos dois está em evidência, existem problemas, principalmente porque a espiritualidade só se revela através da santidade, pelo fruto do Espírito e não por manifestações outras. Desta forma o crente que anda aparentemente “transbordando de poder” pode ser um crente tipo corinto. Muito cuidado com os crentes “poderosos”. O poder é de Deus e cabe ao crente transbordar só na graça de Cristo.
Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. João 7:38

Crente Gálatas – (Criança espiritual)

Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho. Gálatas 1:6
Este é um crente sem firmeza na fé, o que não se preocupa com o estudo da Palavra de Deus, sendo convencido facilmente por palavras bonitas, teorias várias e ventos de doutrinas. Com esse tipo de crente é necessário estar dentro de uma igreja e com irmãos firmados na fé verdadeira em Cristo, para assim crescer chegando a ser um crente verdadeiramente firmado.
Entretando a característica desse crente é desejar agradar a Deus, buscando através de seu entendimento e considerações humanos fazer o que é certo. Porém o Reino e o conhecimento de Deus são muito diferentes dos nosso. Assim este se torna um crente insensato , imaturo e infantil.
Sois vós tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis? Gálatas 3:3

Crente Filipenses - (Cooperador)

Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com alegria pela vossa cooperação a favor do evangelho desde o primeiro dia até agora. Filipenses 1: 3-5
Este é o crente cooperador, que sempre ajuda o seu líder, como companheiro da obra de Deus, nestas cartas de Paulo aos Filipenses, elas são chamadas cartas de amor de Paulo, pois nelas Paulo demonstra todo seu amor por esta igreja que tanto o ajudou.

Crente Tessalonicenses – (Preguiçoso)

Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos sem cessar da vossa obra de fé, do vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai, conhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição. I Tessalonicenses 1: 2-4
Este tipo de crente, a principio parece ser muito fiel e idôneo, para confirmar isso basta ler os primeiros capítulos da primeira carta a Tessalonica, parece uma igreja ideal; porém essa é só a primeira impressão, pois continuando a ler o restante da carta e a segunda carta também, percebe-se a fala de Paulo com relação ao trabalho, que Paulo não recebia salário, não queria ser pesado aos irmão, trabalhava por conta própria e etc. Entendemos o motivo no ultimo capitulo da segunda carta.
Porque, quando ainda estávamos convosco, isto vos mandamos: se alguém não quer trabalhar, também não coma.
Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia. II Tessalonicenses 3: 10-11
Pois é este tipo de crente é muito perigoso, pois eles têm uma aparência de santidade e pregam muito, porém simplesmente eles estão muito mais preocupados com a vida alheia e fofoca, do que com o trabalho, alguns são até “profetas itinerantes” que ficam de casa em casa buscando sustento alheio. Este tipo de crente só resta nos afastarmos dele para que se arrependam o procurem viver dignamente.

Considerações finais
Teoricamente nós trabalhamos com estereótipos, atribuímos características regionais a pessoas, coisas sem fundamentos científicos, por isso está sujeito a muitos erros de interpretações, porém ainda assim é muito útil analisarmos características regionais e locais, para uma analise melhor do ser humanos, coisa inclusive que fez Paulo, aconselhando Tito
Um dentre eles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, glutões preguiçosos.
Este testemunho é verdadeiro. Portanto repreende-os severamente, para que sejam são na fé. Tito 1: 12-13
Desta forma analisemos nossas cidades e bairros e vejamos quais as características das áreas que atuamos, sabendo que Deus pode transformar todos.


Por Rubens Aguiar

sábado, 5 de novembro de 2016

UM RESUMO  DA HISTÓRIA DA BÍBLIA
 
Bíblia
 contém
66  livros escritos
 ao longo de 16 séculos,
 por cerca de 40 diferentes
 autores, nas mais diferentes
 condições e épocas. Ela é formada de
 dois testamentos: Antigo e Novo. O Antigo
 Testamento contém 39 livros assim classificados:
 Lei, História, Poesia e Profecia.  O Novo Testamento
 contém 27 livros. Classificados  em Biografia, História,
Doutrina e Profecia. A Bíblia toda  contém 1.189  capítulos,
929 no Antigo Testamento e 260 no Novo.  A divisão da Bíblia em
capítulos foi feita em 1250 d.C., por Hugo de Sanoto-Caro,abade
dominicano e estudioso das escrituras. Estes capítulos estão divididos em
31.173 versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento  e 7.959 no novo.
A divisão do Antigo Testamento em versículos  foi feita em 1.445 Pelo rabi Mardoqueu
 Natã, e a do  Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. Os
66 livros da Bíblia não se acham agrupados pela ordem cronológica, e sim de acordo com o
assunto a que pertencem.Segundo a tradição, Jó é o livro mais antigo da Bíblia, tendo a sua autoria
atribuída a Moisés.O maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119, e o menor, o Salmo 117.O maior  versículo:
Ester 8:9;  o menor: Êxodo 20:13 (isto nas edições em português, exceto na chamada “Tradução Brasileira”).
Os livros de Ester e Cantares
não  contêm a palavra “Deus”.
Há na Bíblia 8 mil vezes a
Palavra  “Senhor”. O capítulo
19  de  2 Reis é idêntico ao 37
de Isaías. O primeiro livro a
ser impresso o mundo foi
a Bíblia, isto ocorreu em
1452,Em Mainz, Alemanha,
por Guttemberg. As Bíblias de
Edição católica-romana têm
73 livros,7 a mais que a Bíblia
usada pelos evangélicos.
Estes livros são chamados
“Apócrifos”, que significa:
“Espúrios”. São eles: Tobias,
Sabedoria de Salomão,
Eclesiástico, Baruque, 1
Macabeus, e 2 Macabeus e
Judite. Sua  aprovação pela
igreja Romana de deu no
Concílio de Trento em 1546.



quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Um voz profética