quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Perseguição: Cristãos crucificados na Síria (Imagens fortes)

 
Nesta quarta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, entidade civil sediada em Londres, divulgou imagens que seriam de cristãos crucificados publicamente na cidade de Raqqa, no norte da Síria.


Lembrem-se das palavras que eu disse: Nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês. 
(João 15:20)




Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!

(Mateus 5:10)

De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. 
(2 Timóteo 3:12)


Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 
Como está escrito:
"Por amor de ti enfrentamos
a morte todos os dias;
somos considerados
como ovelhas
destinadas ao matadouro".
(Romanos 8:35-36)

segunda-feira, 16 de novembro de 2015


Como os EUA apoiam o Estado Islâmico: um “lançamento acidental” contra bilhões em ajuda militar dissimulada


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O jornal americano The Washington Post recentemente divulgou que o exército dos EUA acidentalmente jogou de aviões um suplemento de armas que acabaram nas mãos do chamado “Estado Islâmico”, ou EI. Enquanto uma combinação de fatores sobre essa história parecem suspeitos, incluindo a divulgação de um vídeo de terroristas do EI vasculhando os suprimentos, divulgado pelo Grupo de Inteligência SITE, um fato permanece.
Enquanto os EUA dizem que “acidentalmente” deixaram armas cair nas mãos do EI, na realidade, os EUA têm armado, financiado e ajudado o EI e seus afiliados diretamente ou indiretamente por meio da Arábia Saudita, Qatar, Jordânia ou Turquia pelo menos desde 2011.
O EI não apareceu da noite pro dia
Longe de brotar das dunas do norte do Iraque ou do leste da Síria, a ascensão do ISIS é a execução literal de uma bem estabelecida e documentada conspiração dos EUA. Talvez isso seja melhor resumido pelo profético relatório de 2007 “The Redirection: Is the Administration’s new policy benefiting our enemies in the war on terrorism?”, publicado no jornal The New Yorker e escrito pelo jornalista Seymour Hersh, ganhador do prêmio Pulitzer.
Ele dizia:
Para debilitar o Irã, que é predominantemente Xiita, a administração Bush decidiu, na realidade, por reconfigurar as prioridades no Oriente Médio. No Líbano, a administração cooperou com o Governo da Arábia Saudita, que é Sunita, em operações clandestinas que têm por fim enfraquecer o Hezbollah, a organização Xiita apoiada pelo Irã. Os EUA também fizeram parte de operações clandestinas que miram o Irã e seu aliado, a Síria. Um subproduto dessas atividades tem sido o reforço de grupos extremistas Sunitas que têm uma visão militante do Islã e que são hostis aos EUA e simpáticos à Al Qaeda.”
O que é o EI senão um “grupo extremista” que tem uma “visão militante do Islã” e é “simpático à Al Qaeda?” E com toda certeza o EI está minando tanto o Irã quanto a Síria, além do Hezbollah no Líbano e os aliados do Irã no Iraque também.
A ascensão de grupos extremistas na projetada “Primavera Árabe” é a história de como essas operações clandestinas, relatadas por Hersh, chegaram ao seu ápice na criação do Estado Islâmico.
A criação americana do Estado Islâmico


Imagem: Abdelhakim Belhadj, da Al Qaeda, posa ao lado do Senador americano John McCain. O lobby de McCain teria sido parte importante em assegurar à Al Qaeda e seus afiliados armas suficientes para derrubar o governo secular de Muammar Qaddafi na Líbia. Logo depois, os terroristas e suas armas achariam o caminho para a Síria por meio da Turquia, país membro da Otan.

O Departamento de Estado Americano, por meio de sua rede global de subversão externa, financiada e dirigida por meio da Fundação Nacional por Democracia (NED – National Endowment for Democracy) e uma série de falsas ONGs, desencadeou e coordenou insurreições por todo o Oriente Médio. Manifestantes serviram de cortina de fumaça por trás da qual militantes fortemente armados começaram campanhas de violência contra as forças de segurança das respectivas nações miradas. A violência no Egito foi amplamente ignorada por causa da velocidade com qual o Governo desmoronou e os confrontos cessaram. No entanto em nações como a Líbia e a Síria, aonde os governos se manteram firmes, a violência continuou a crescer.
Enquanto os EUA tentaram simular ignorância, surpresa e até desgosto quanto à “Primavera Árabe,” eles iriam em breve se alinhar abertamente com todos os grupos de oposição no Oriente Médio. Na Líbia, a visita do Senador americano John McCain em Benghazi; a Líbia iria ser a manifestação da ajuda militar, financeira e diplomática oferecida a militantes que lutavam contra o governo de Muammar Qaddafi.
Esses lutadores, como mais tarde seria revelado, não eram “rebeldes pró-democracia”, mas experientes militantes do Grupo de Combate Islâmico Líbio, uma frente oficial da Al Qaeda no norte da África. Um de seus líderes,Abdelhakim Belhadj, eventualmente ficou com o poder de Tripoli depois do desmoronamento do governo líbio, e tem uma foto tirada com o Senador McCain.
Depois da queda da Líbia, a Al Qaeda e seus filiados pegaram seus soldados e suas armas fornecidas pela OTAN e viajaram para combater na Síria. Eles entraram no país por meio da Turquia, país membro da OTAN.
O próprio Departamento de Estado dos EUA admitiu que a frente na Síria da Al Qaeda, Jabhat al-Nusra (uma derivação do EI), estava entre os mais proeminentes grupos militantes lutando contra o Governo da Síria, de 2011 em diante. A declaração oficial do Departamento, entitulada “Designações terroristas da Frente al-Nusrah como um pseudônimo da Al-Qaeda no Iraque”, dizia explicitamente que:
“Desde novembro de 2011, a Frente al-Nusrah admitiu cerca de 600 ataques – variando de mais de 40 ataque suicidas até pequenos ataques e operações com dispositivos explosivos improvisados – nos principais centros, incluindo Damasco, Aleppo, Hamah, Dara, Homs, Idlib e Dayr al-Zawr. Durante esses ataques inúmeros inocentes sírios foram mortos.”

Bilhões em armas, dinheiro e equipamento

Senador americano John McCain com membros do "Exército Livre da Síria". Vários dos homens na foto acabariam por cometer horríveis atrocidades sectárias.
Senador americano John McCain com membros do “Exército Livre da Síria”. Vários dos homens na foto acabariam por cometer horríveis atrocidades sectárias.












Está claro que a Al Qaeda teve a Líbia em suas mãos por meio da OTAN – intencionalmente. Também está claro que a Al Qaeda foi rapidamente mobilizada para a Síria e repetiu o sucesso da OTAN, dessa vez derrubando Damasco. O plano – como foi imaginado – era derrubar Damasco de forma rápida o suficiente para que o público geral não soubesse quem estava de fato lutando nas fileiras. Isso, por causa da resolução do povo sírio, não aconteceu.
De 2011 pra frente, os Estados Unidos e seus aliados, tanto europeus quanto regionais, supriram terroristas que lutavam contra o Governo da Síria com bilhões em dinheiro, armas, equipamentos, e até veículos. Relatos atrás de relatos na mídia Ocidental admitiam isso, mas sempre com a ressalva de que a ajuda estava indo aos tão chamados “moderados.” Por três anos esses “moderados” receberam a ajuda dos EUA, Reino Unido, membros da União Européia, Turquia, Arábia Saudita, Qatar e Jordânia.
No jornal Telegraph, em 2013, um artigo dizia:
“3 mil toneladas de armas datadas da antiga Yugoslavia foram amplamente enviadas em 75 cargas de avião do aeroporto de Zagreb para os rebeldes, via Jordânia, desde novembro.
O relato confirma as origens das armas da ex-Yugoslavia vistas nas mãos de inúmeros rebeldes em vídeos colocados na internet, como descrito no último mês pelo The Daily Telegraph e outros jornais, mas sugere quantidades muito maiores do que antes suspeitado. Os envios foram alegadamente pagos pela Arábia Saudita com o convite dos Estados Unidos, com assistência e suprimentos de armas organizados por meio da Turquia e da Jordânia, vizinhos da Síria. Mas o relato adicionou que, assim como da Croácia, armas vieram “de vários outros países europeus, incluindo a Inglaterra”, sem especificar se elas eram fornecidas pela Inglaterra ou adquiridos.
É sabido que consultores do exército britânico, no entanto, estão operando em países que fazem fronteira com a Síria, assim como franceses e americanos, oferecendo treinamento para os líderes rebeldes e antigos membros do exército sírio. Também se acredita que os americanos estão dando treinamento em bases de armas químicas dentro da Síria.”
Adicionalmente, o The New York Times, em seu artigo “Envio de armas para Rebeldes Sírios cresce, com ajuda da C.I.A”, admite que:
Com a ajuda da C.I.A, governos árabes e a Turquia têm aumentado a sua ajuda militar para soldados de oposição Síria nos meses recentes, expandindo uma carga aérea secreta de armas e equipamento para o levante contra o Presidente Bashar al-Assad, de acordo com dados de tráfego aéreo, entrevistas com oficiais de vários países e contas de comandantes rebeldes.
A carga aérea, que começou em uma escala pequena no começo de 2012 e continue intermitentemente durante o último outono, foi expandida em um fluxo estável e muito mais pesado durante o útlimo ano, os dados mostram. Também cresceu no sentido de incluir mais de 160 vôos de cargas pela Jordânia, Arábia Saudita e Qatar em aviões militares que aterrissam no aeroporto de Esenboga perto de Ankara e, num nível menor, em outros aeroportos na Turquia e Jordânia.”
O departamento de Estado americano também anunciou que estaria enviando centenas de milhões de dólares em dinheiro, equipamento e até em veículos armados para militantes operando na Síria, juntamente com seus aliados para “alcançar” o objetivo de chegar a mais de um bilhão de dólares. O New York Times reportou em seu artigo, “[John] Kerry diz que os EUA dobraram a ajuda para os rebeldes na Síria,” que:
Com o compromisso de ajuda, o montante total de assistância não-letal dos EUA para a coalizão e grupos civis dentro do país é de 250 milhões de dólares. Durante o encontro aqui, o senhor Kerry pediu a outras nações que aumentem sua assistência, com o objetivo de prover 1 bilhão de dólares em ajuda internacional.”
Os EUA também admitiram que estão oficialmente armando e equipando terroristas dentro da Síria. O artigo do The Washington Post, “Armas americanas alcançando rebeldes sírios”, relatou:
“A CIA começou a entregar armas para os rebeldes na Síria, terminando meses de atraso em auxílio letal que havia sido prometida pela administração Obama, de acordo com oficiais dos EUA e figuras sírias. Os envios começaram a entrar no país nas últimas duas semanas, juntamente com entregas distintas do Departamento de Estado de veículos e outras máquinas – um fluxo de material que marca uma grande escalada no papel dos EUA na guerra civil da Síria.”
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Mais recentemente, dezenas de picapes “Toyota Hilux” foram fornecidas para terroristas na fronteira da Turquia com a Síria, que depois seriam vistas entre os comboios do EI invadindo o norte do Iraque. Em uma reportagem entitulada “Essa picape da Toyota está no topo da lista de compras do Exército Livre da Síria – e do Taliban,” dizia-se:
“Recentemente, quando o Departamento de Estado Americano retomou os envios de ajuda não-letal para os rebeldes sírios, a lista de entrega incluía 43 picapes da Toyota.
Hiluxes estavam na lista de desejos do Exército Livre da Síria. Oubai Shahbander, um representante da Coalizão Nacional Síria que mora em Washington, é um fã do veículo.”
A questão é: se bilhões foram enviados a “moderados” pela Arábia Saudita, Qatar, Jordânia, Turquia, Inglaterra e EUA, quem esteve financiando, armando e equipando a EI ainda mais?
A narrativa americana mendiga por crença
O EI tem tantos recursos em sua disposição que não só é supostamente capaz de substituir os tão chamados “moderados” na Síria, mas também tem a capacidade de lutar simultaneamente contra a força militar do Líbano, Síria e Iraque – pra não mencionar a ameaça à segurança nacional da Rússia e da China e – assim devemos acreditar – levar em frente uma campanha global de terror contra alvos ocidentais do Canadá e Estados Unidos, em toda a Europa e até à longínqua Austrália.

É uma narrativa que implora por crença. A explicação mais simples, é claro, é a de que nunca houveram “moderados” e que os EUA e seus aliados, precisamente como o renomado jornalista Seymour Hersh avisou em 2007, fizeram crescer um exército regional de terroristas sectários para lutar uma guerra sem precedentes com o fim previsível sendo uma orgia de genocídio e atrocidades – também avisada por Hersh em seu artigo profético.
Na realidade, o relatório de Hersh também havia dito:
Robert Baer, um ex-agente de longa data da CIA no Líbano, tem sido um crítico severo do Hezbollah e tem advertido sobre suas conexões com o terrorismo patrocinado pelo Irã. Mas agora, ele me disse, ‘nós temos árabes Sunitas se preparando para um conflito cataclísmico, e nós vamos precisar de alguém que proteja os Cristãos no Líbano. Antigamente os franceses e os EUA faziam isso, mas agora será Nasrallah e os Xiitas.'”
Como, se não como um “conflito cataclísmico”, poderia a campanha regional do EI ser descrita? E não foram os libaneses, sírios, iranianos e sunitas iraquianos, bem como muitos sunitas seculares e esclarecidos que acabaram no socorro daqueles que o EI fazia como alvo?
A evidência é esmagadora. Considerando o apoio americano a terroristas e extremistas em lugares como o Afeganistão nos anos 1980 ou até o atual apoio americano ao Mujahideen-e Khalq (MEK), seria difícil acreditar que os EUA não estavam envolvidos na subida e direção de um exército que luta contra múltiplos regimes que os EUA abertamente querem substituir.
Por fim, se uma caixa de armamentos entregue nas mãos do Estado Islâmico por acidente é ou não um ponto discutível, bilhões em dinheiro, armas, equipamento e veículos já foram intencionalmente entregues aos vários grupos que o EI representa, como planejado em 2007. O EI é uma criação intencional dos EUA na sua busca por uma hegemonia regional no Oriente Médio, e as atrocidades do EI foram profetizadas muito antes dos primeiros tiros terem sido disparados em 2011, no conflito sírio, e muito antes do termo “Estado Islâmico” ter se tornado famoso.
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Traduzido por Pedro Marin, Revista Opera.

Hollande admite que França entregou armas a rebeldes na Síria 

Fonte AlManar/Spanish
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O presidente francês, François Hollande, admitiu hoje pela primeira vez, a entrega de armamento do seu país aos grupos que  ao longo de três anos tem tentado derrubar o legítimo governo sírio.
Em uma extensa entrevista ao jornal Le Monde, Hollande disse que o armamento estava dirigido a apoiar o que ele chamou de “oposição democrática” e, segundo ele, os materiais doados cumprem os “compromissos europeus.”
Enquanto o Ocidente tenta separar os chamados “moderados” de grupos terroristas, outros países têm alertado para a impossibilidade de fazer essa diferença, porque seus membros mudam frequentemente de lado, dependendo da remuneração recebida.
Sem citar nomes, esta semana o governo de Damasco criticou alguns países que pretendem “combater o terrorismo”, quando na verdade o patrocinam.
Em suas declarações ao jornal Le Monde, o presidente francês também se referiu à situação no Iraque e disse que a França e os EUA são os únicos que estão armando os curdos para enfrentar os extremistas do chamado Estado Islâmico (EI) no norte desse território.
Segundo Hollande, a entrega de armamento está sendo feita “com o consentimento das autoridades de Bagdá para que não haja nenhuma dúvida sobre o uso desses meios.”
De acordo com o presidente francês, a ameaça de EI é pior do que a Al-Qaeda em 2001.
“Diante de um estado quase terrorista, não podemos mais manter a discussão tradicional de intervenção ou não intervenção. Devemos considerar uma estratégia global”, disse o presidente.
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DW- Em junho deste ano, o presidente de EUA, Barack Obama, aprovou o uma ajuda financeira de 500 milhões de dólares destinada a “treinar e equipar” os rebeldes sírios “moderados” que combatem tanto o presidente Bashar al-Assad como o grupo extremista sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) segundo o site DW.
Oficialmente, o apoio dos EUA aos rebeldes sírios foi limitado logo no início do conflito, em março de 2011: 287 milhões de dólares em material não letal. Entretanto, a CIA participou de um programa secreto de treinamento militar dos rebeldes “moderados” na Jordânia.
Os 500 milhões pedidos em junho por Obama fazem parte de um pacote de 1,5 bilhão de dólares dedicado a uma “iniciativa de estabilização regional” para ajudar a oposição a Damasco e os vizinhos da Síria – Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque – a lidarem com as consequências da guerra civil síria nos seus territórios.
O 1 bilhão restante destina-se aos países vizinhos, para fortalecerem a segurança interna, as fronteiras e a capacidade de receberem refugiados sírios.
O presidente americano anunciou a decisão num discurso na Academia Militar de West Point, no qual também revelou a criação de um fundo de 5 bilhões de dólares para financiar a luta contra o terrorismo.

domingo, 15 de novembro de 2015

5 evidências de que o ateu é uma pessoa infeliz

[Nota: todas as referências a “ateus” no post, centram-se nos neo-ateus / militantes ateus]
Sempre que encontramos ateus notamos imediatamente a raiva que eles exibem e a hostilidade sobrepujante que eles nutrem pelas pessoas que não pensam como eles. Isto não só pode ser um testemunho para o facto deles se encontrarem infelizes dentro da sua visão do mundo, como também pode ser uma evidência de que não se pode ter uma vida feliz e consistente dentro da visão do mundo ateísta. E porque é que os ateus não são pessoas felizes?
1 – Eles são forçados a ignorar o que eles claramente vêem.
O argumento mais comum para a existência de Deus – tanto o homem comum como para o estudioso – é o mundo que nos rodeia; formulado num argumento lógico, ele é conhecido como o Argumento Cosmológico de Liebniz. Olhando para o mundo natural, todas as pessoas se podem aperceber imediatamente que tem que existir Um Criador. A criação não poderia vir a existir sem Um Criador. Como Causa do universo, o Criador tem que ser Eterno, Imaterial e Sobrenatural (porque Ele criou o tempo, a matéria e a natureza). Todas as pessoas são capazes de observar isto, e é por isso que Paulo diz em Romanos 1:20:
Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis
Os ateus reconhecem que Deus existe, mas tentam-se esconder desesperadamente por trás de coisas que os ajudem a evitar esta verdade óbvia – coisas tais como “quem causou a Causa sem-causa?” Mas estas questões falham após breve examinação, e é por isso que é impossível viver-se como um ateu coerente. O ateísmo impede as pessoas de adoptar pensamento crítico e de questionar as suas suposições ateístas, ao mesmo tempo que força os seus aderentes a ignorar toda a criação que claramente e invariavelmente clama por Um Criador.
2 – Eles são forçados a negar o valor da vida humana.
O filósofo ateu Michael Ruse afirmou:
Aprecio muito o facto de que, quando alguém diz “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”, ele está a pensar em alguém acima e para além dele mesmo. Mas tais referências não têm qualquer fundamento. A ética é uma ajuda para a sobrevivência e para a reprodução, e qualquer significado mais profundo é pura ilusão.
Esta é a posição da maior parte dos ateus, isto é, o relativismo moral. Segundo esta visão do mundo, a valor da vida humana é algo análogo ao valor intrínseco do dinheiro. Se alguém decidir que o dinheiro não vale nada, então o dinheiro não vale nada. Semelhantemente, se um estranho e uma pessoa amada estivessem penduradas num penhasco, obviamente que tu irás salvar primeiro a pessoa amada.  Mas porquê? A vida da tua pessoa amada não tem mais valor intrínseco que a vida do estranho, mas é dessa forma que nós vemos as coisas. Mas dentro do ateísmo, os seres humanos são como dinheiro.
Quem é que consegue viver assumindo tal visão do mundo como verdadeira? Ninguém olha para o ser humano desta forma; ninguém olha para o ser humano como um meio para um fim mas sim como o próprio fim. O grande filosofo ateu do passado, Bertrand Russell, reconheceu este problema, afirmando, “Só sobre o firme fundamento do desespero inflexível pode a habitação das almas, daqui em diante, ser construída.” Tal como reconheceu Russell, não é possível viver uma vida coerente dentro do ateísmo.
3 – Eles temem a ira de Deus.
Deus deu aos ateus uma consciência, e como consequência disso, eles sabem a diferença entre o bem e o mal – e sabem também que eles violaram os Mandamentos de Deus. Como disse Paulo em Romanos 2:15, “Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os.” Os ateus não têm desculpa visto que eles sabem a diferença entre o bem e o mal, e sabem que cometeram o mal.
Isto não quer dizer que eles encontram-se condenados só por rejeitarem a Cristo ou outra alegação religiosa, mas sim porque eles falharam ao não cumprirem com o padrão moral que Deus exige da humanidade (perfeição absoluta, isto é, nunca ter pecado). O Senhor Jesus Cristo é a Única Solução para isto. O ateus reconhecem que falharam e em momentos de clarividência, eles sabem que um juiz justo tem que punir o homem maligno. Isto faz-nos ver que não é logicamente possível ser-se um ateu consistente.
4 – Eles são hostis e intolerantes.
Se por acaso vocês já se cruzaram com o ateu comum na internet, sabem que isto é verdade. Eles são hostis, intolerantes e, de modo geral, as pessoa não querem falar com eles. Quando eu inicialmente aprendi os argumentos para a existência de Deus, entrei na internet em busca de ateus de modo a que eu pudesse ouvir o seu ponto de vista. Mas para cada ponto de vista “válido” por eles dado, havia um rol imenso de insultos e tentativas generalizadas de me atacarem como pessoa. Devido ao tempo que passei com eles, hoje em dia não tenho muita paciência, e normalmente não sou muito sensível com pessoas que discordam comigo ou que me insultam. Os ateus são o grupo mais hostil e desagradável que eu alguma vez encontrei.
Mas, claro, é de admirar que alguém consiga viver dessa forma. Como é que alguém consegue viver como se ela fosse melhor do que a outras pessoas só porque ele é ateu e o outro não? Como é que alguém consegue viver atacando de modo constante as outras pessoas? Parece que este modo de vida é radicalmente inconsistente com alguém que alega ser uma pessoa feliz. Logo, não dá para se viver a vida ateísta.
5 – Normalmente, eles não têm profundidade intelectual.
Os ateus querem constantemente demonstrar o quão intelectuais eles são, o quão guiados pelas evidências e pela razão eles são. Mas quando alguém investiga a maioria das coisas que eles dizem, torna-se claro que eles têm a aparência de veracidade, mas é só aparência mesmo. Os seus argumentos revelam-se como plausíveis, ou coisas que eles querem acreditar, mas que invariavelmente não estão de acordo com a realidade. Por exemplo, os ateus frequentemente alegam ter lido a Bíblia, e ter um entendimento genuíno da Teologia Cristã, mas quando eles citam os versículos, a sua interpretação é pobre e totalmente fora do contexto Bíblico (…).
Para além disso, para além de terem expectativas curiosas e irracionais, os ateus têm um entendimento infantil da Revelação Bíblica. Por exemplo, com relativa frequência encontramos ateus que corajosamente afirmam que só acreditarão em Deus se Ele falar com eles directamente, e da forma que eles (os ateus) querem. Não lhes cabe pela cabeça que Deus é Soberano e que Eleescolhe a forma como Ele Se quer revelar. Mas os ateus propagam esta “racionalidade” nos seus grupos e não há um ateu que lhes demonstra a irracionalidade desta posição.
Mas como é possível que alguém viva em tal superficialidade intelectual quando não há qualquer tipo de profundidade no que dizem, e uma análise crítica aos seus “argumentos” refuta-os por completo? Será que os ateus não querem investigar os tópicos antes de os comentarem? Será que eles não têm algum tipo de curiosidade intelectual em torno da veracidade dos slogans que eles religiosamente recitam?
A resposta é óbvia: Não, eles não querem. Para os ateus é mais fácil repetirslogans do que investigar a sua consistência e veracidade. Isto faz com que o ateísmo não tenha qualquer visão profunda e nem qualquer tipo de dimensão intelectual digna de registo. Mas viver com os ouvidos tapados, e nunca investigar as coisas de um modo mais profundo, torna a vida difícil. Isto leva-nos a concluir que não dá para viver a vida ateísta de um modo coerente.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Existem levitas hoje, na igreja do Senhor Jesus?




Dt 10.8 “No mesmo tempo o SENHOR separou a tribo de Levi, para levar a arca da aliança do SENHOR, para estar diante do SENHOR, para servi-lo, e para abençoar em seu nome até ao dia de hoje.


Voltemos um pouco na história, Arão o primeiro sacerdote do tabernáculo Êxodo 28.1 (Porque Jetro também era sacerdote em Midiã Êxodo 3.1), ele era levita Êxodo 4.14.
Em Êxodo 28 Deus separa estas pessoas para o cargo de sacerdote (Levita), eles tinham que ajudar nos serviços sagrados do tabernáculo. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto, “Faze chegar à tribo de Levi, e põe-na diante de Arão, o sacerdote, para que o sirvam,
E tenham cuidado da sua guarda, e da guarda de toda a congregação, diante da tenda da congregação, para administrar o ministério do tabernáculo.
E tenham cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação, e da guarda dos filhos de Israel, para administrar o ministério do tabernáculo.
Darás, pois, os levitas a Arão e a seus filhos; dentre os filhos de Israel lhes são dados em dádiva.” Números 3:6-9
No capitulo 4 de Números, veremos os deveres dos Levitas.Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças, mas você deve estar se perguntando: O que, que tem a ver Levita com cantores, músicos, tocadores? Nos tempos do Rei Davi, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12) e em Neemias eles ensinavam o povo a Lei, Neemias 8.7.
Nos dias de hoje, existe levitas? Quero que você reflita nos pontos que colocarei e você tirará as suas conclusões.
  1. Os levitas eram da tribo de Levi (Nm 3.6), e hoje existe um tocador, músico de sua igreja da tribo de Levi?
  2. Levita (no hebraico (לוי) quer dizer; devoto, unido)ajudavam no serviço do tabernáculo (Nm 3.6-9), hoje muitos “levitas” só pensam em status, mas não querem ajudar na Casa de Deus. Mas você deve estar dizendo: Num existem os cooperadores e diáconos? Sim! Mas temos que todos cuidar da Casa de Deus, dar-te-ei um exemplo: Na sua casa, só porque a sua mãe a limpa, ou tem uma empregada doméstica você vai deixar tudo sujo, mal arrumado, tudo para elas fazerem? Não, eu acho!
  3. Você se apresenta em sacrifício vivo diante de Deus? (Rm 12.1,2). Você está orando, ou vocês acham que os levitas só faziam o que era para fazer no templo e acabava ali? Qualquer um que tem ou deseja ter um cargo/ ministério na igreja tem que viver em constante oração. (1 Ts 5.17)
  4. Você ensina a Palavra de Deus a alguém, assim como foi em Neemias na reforma liderada por Esdras, (Neemias 8). Porque quando Esdras foi ler a Lei para o povo Judeu, os levitas ensinam a Lei para o povo, e ensinar não ler a Palavra de Deus, ensinar no latim ensinaire, significa; alimentar, preparar o indivíduo para fora (mundo).
  5. Levitas não dançavam no Templo, a dança tinha um significado isto vê em Êxodo 15.20 quando Miriã dançou com suas irmãs, mas dançaram por causa da vitória que Deus lhes deu, mas não dançaram dentro do tabernaculo e nem no templo, muito menos dentro da igreja. 

Se você quer ser um “levita”, espere em Cristo obedeça a sua Palavra, os suas doutrinas os seus pastores (Hb 13.17), seja obediente aos seus pais porque é o primeiro mandamento com promessa Efésios 6.2, santifique a sua vida ore, jejue e leia a Palavra de Deus medite nela. Mas enquanto isso continue seu ministério, mas ajude os seus irmãos na Casa de Deus você não está sozinho. Leia atentamente 1 Coríntios 12.14-27.

“... vem o dia em que ajuntarei todas as nações e línguas; e virão e verão a minha glória. E também deles tomarei a alguns para sacerdotes e para levitas, diz o SENHOR.
Isaías 66:18,21