segunda-feira, 20 de junho de 2016

O Desânimo




Foi anunciado que o diabo deixaria seus trabalhos e ofereceria suas ferramentas  
 para qualquer  um que desejasse pagar o preço. 

No dia da venda, elas foram expostas de uma maneira atraente:
malícia, ódio, maus desejos, inveja, traição, ciúme, sensualidade, fraude. 

Todos os instrumentos do mal estavam lá, cada um marcado com o seu preço.

Separada do resto, encontrava-se uma ferramenta de aparência inofensiva que,     
apesar de estar usada, tinha preço superior ao de todas as outras. 
Movido pela curiosidade alguém perguntou ao diabo o que era. 
O Diabo então respondeu:
- É o Desânimo.

-Nossa! Mas por que ela está tão cara?

-Porque ela me é mais útil do que todas as outras ferramentas. 
Com ela, eu sei entrar em qualquer homem, e, uma vez no interior dele, 
eu posso manobrá-lo da maneira que melhor me convém. 
Esta ferramenta está usada porque eu a utilizo com 
quase todo o mundo e pouquíssimas pessoas sabem que ela me pertence. 
É supérfluo acrescentar que o preço fixado pelo diabo para o                                                  
Desânimo era tão alto que a ferramenta nunca foi vendida. O diabo é, 
sempre, o proprietário, e ele continua a utilizá-la... 



  "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados;
 perplexos, mas não desanimados."                                                             
(II (Coríntios 4 : 8)


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