sábado, 27 de fevereiro de 2016

TEM BASE BÍBLICA PARA A HOMOSSEXUALIDADE?
Os proponentes da homossexualidade entre os cristãos oferecem uma gama de argumentos a favor de suas práticas. Eles apelam para as Escrituras, encontrando textos que dizem ser a favor ou pelo menos não serem contra a homossexualidade.

O entendimento predominante dos estudiosos bíblicos a respeito dos ensinamentos das Escrituras sobre essa questão é desafiada pelos homossexuais que se dizem cristãos. Com base nesse entendimento deturpado eles se autointitulam pastores, fundam igrejas e proclamam que a união entre pessoas do mesmo sexo tem o apoio das Escrituras Sagradas e consequentemente a benção de Deus.

O PECADO DE SODOMA
Os homossexuais defendem que pecado de Sodoma não era a prática da homossexualidade, mas a falta de hospitalidade.

Eles se baseiam no costume cananeu de garantir a proteção aos estrangeiros que estivessem hospedados na sua casa. Para eles Ló teria feito referência a esse costume ao dizer: “... nada façais a esses homens, pois estão sob abrigo do meu teto” (Gn 19.8-9). Por isso Ló ofereceu suas filhas virgens, segundo eles, para satisfazer a multidão irada e proteger a vida dos visitantes os quais se encontravam sob seu abrigo. Essa tentativa de satisfazê-los sexualmente era necessária para salvar a vida dos visitantes.

Além disso, argumenta-se que a homossexualidade não foi mencionada no pedido feito pelos homens da cidade. Estes queriam apenas “conhecer” os amigos de Ló, uma vez que a palavra hebraica (Yªda) significa somente “se fazer conhecido” (Gn 19.5). Dessa maneira, concluem eles que o pecado de Sodoma era apenas a falta de hospitalidade e não a homossexualidade.

O pecado de Sodoma pode ter sido também o egoísmo. O pecado de Sodoma é descrito com estas palavras: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado” (Ez 16.49). Nenhuma menção é feita a homossexualidade ou a outros pecados sexuais. Eles foram condenados apenas porque eram egoístas, e não porque eram homossexuais.

REFUTAÇÃO
Essa compreensão baseia-se em interpretações equivocadas da Bíblia. O pecado de Sodoma era a homossexualidade. Apesar de ser verdadeira a afirmação de que a palavra hebraica conhecer (yªda) não necessariamente significa “fazer sexo com alguém,” Não há como dizer que, no contexto relacionado a Sodoma e Gomorra, a palavra não possui claramente o sentido de prática sexual. Isso é evidente por várias razões. Dez entre doze vezes que esta palavra é usada no Gênesis, ela se refere à relação sexual (Gn 4.1,25). Praticamente, todo o tempo, essa palavra “conhecer” é usada para fazer alusão à relação sexual existente entre um homem e uma mulher em Gênesis, referindo-se à pratica da relação sexual (Gn 4.1,17, 25; 19.8; 24.16; 38.26). Nesse mesmo relato de Sodoma e Gomorra, quando Ló se refere às duas filhas como mulheres que não “conheceram” um homem, a palavra significa “conhecer sexualmente” (Gn 19.8). O significado de uma palavra é descoberto pelo contexto no qual ela é usada. Nesse contexto a apalavra assume definitivamente uma conotação sexual, o que pode ser visto na referencia à maldade da cidade (Gn 18) e na menção ao oferecimento das virgens como meio de aplacar as paixões sexuais daqueles homens. “Conhecer” nesse contexto, não pode significar apenas “se fazer conhecido”, uma vez que Ló ofereceu filhas virgens para aplacá-los, se a intenção daqueles homens não era sexual? Se os homens tivessem pedido para “conhecer” as filhas virgens, ninguém teria entendido de forma errada as intenções sexuais deles.

O pecado de Sodoma não foi apenas falta de hospitalidade. O pecado de Sodoma não foi apenas egoísmo, mas também homossexualidade. Isso é fácil de entender pelos seguintes fatores: como acabamos de ver, o contexto de Gênesis 19 revela que a perversão deles era sexual. Alem, do mais, o egoísmo mencionado em Ezequiel 16.49 não exclui a homossexualidade. Na verdade, os pecados sexuais são uma forma de egoísmo, uma satisfação de desejos carnais. Os próximos versículos de Ezequiel 16 indicam que o pecado deles era sexual, visto que é chamado de “abominação”, a mesma palavra usada para descrever pecados homossexuais em Levítico 18.22. Outra indicação é que sempre que os pecados de Sodoma é mencionado em outras passagens bíblicas, ele sempre se refere à perversão sexual. Até mesmo no livro de Judas, o pecado deles é caracterizado como “imoralidade e relações sexuais contrarias a natureza” (Jd 7).

A LEI DE MOISÉS NÃO TEM VALIDADE
A passagem mais importante do Antigo Testamento, que condena as práticas homossexuais, encontra-se na lei levítica (Levítico 18.22). Nesse caso, os homossexuais argumentam que essas mesmas leis levíticas também condenavam o ato de comer porco e camarão. Entretanto, essas leis cerimoniais foram abolidas (Mc 7.19; At 10.15). Por isso acreditam não haver razão alguma para que as leis que proibiam as atividades homossexuais devam ser consideradas como se ainda estivessem em vigor nos dias atuais.

REFUTAÇÃO
O fato da proibição de Moisés contra a homossexualidade ser mencionada no livro de Levítico não significa que tenha sido parte da lei cerimonial e que, por esse motivo, não esteja mais em vigor. Se esse fosse o caso, o estupro, o incesto e a bestialidade não seriam moralmente errados, uma vez que esses pecados são condenados no mesmo capítulo que fala dos pecados homossexuais (Lv 18.6-14, 22-23). Pecados homossexuais entre gentios, que não possuíam a lei cerimonial, também eram condenados por Deus. Foi por essa mesma razão que Deus trouxe juízo sobre os cananeus (Lv 18.1-25). Mesmo na lei levítica dada aos judeus, havia uma diferença no tipo de punição que deveria ser aplicada de acordo com a violação da lei cerimonial. Quem desobedecesse à lei que proibia comer carne de porco ou camarão era punido com alguns dias de isolamento, mas quem praticasse a homossexualidade receberia como punição a pena de morte (Lv 18.29). Jesus mudou as leis alimentares do Antigo Testamento (Mc 7.18; At 10.12-15), mas as proibições morais contra a homossexualidade são repetidas no Novo Testamento (Rm 1.26,27; 1Co 6.9; 1Tm 1.10; Jd 7).

AS CONDENAÇÕES PAULINAS AS PRÁTICAS HOMOSSEXUAIS ERA
OPINIÃO PESSOAL DE PAULO.
A maioria das passagens do Novo Testamento, que são contrárias à homossexualidade, procede do apóstolo Paulo, que apenas transmitia sua opinião pessoal (1Co 7.25). De fato, Paulo admite: “não tenho mandamento do Senhor” (1Co7.25) e “Mas eu, não o Senhor, digo aos outros” (1Co7.12). No capítulo anterior dessa mesma carta, Paulo oferece sua reprovação contra os homossexuais (1Co 6.9). Dessa forma, a opinião de Paulo quanto a essas questões sexuais não é, como ele mesmo confessa, obrigatória já que não existe autoridade divina, argumentam os homossexuais.

REFUTAÇÃO
Toda reprovação que Paulo faz da homossexualidade possui autoridade divina, até mesmo aquela que está registrada em 1Coríntios. A reprovação paulina mais clara contra a homossexualidade encontra-se em Romanos 1. Nenhum cristão que aceita a inspiração das Escrituras questiona a autoridade dessa passagem. As credenciais apostólicas de Paulo estão firmemente estabelecidas nas Escrituras. Ele declarou na epístola aos Gálatas que as revelações que ele teve não recebeu “de homem algum”, mas as recebeu através de uma ”revelação de Jesus Cristo” (Gl 1.11-12). Aos coríntios, Paulo afirmou: “Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas” (2Co 12.12). Mesmo em 1Coríntios, texto em que a autoridade paulina é com severidade, desafiada por seus críticos, há evidências que comprovam a autoridade divina do apóstolo. Ele começa a epístola reivindicando que possui “palavras ensinadas pelo Espírito Santo” (1Co 2.13). Ele conclui dizendo: “as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1Co 14.37). Mesmo no caso do capítulo 7, em que se alega que Paulo estava apenas fornecendo sua opinião pessoal não inspirada, ele afirma:“também (eu) tenho o Espírito de Deus” (1Co 7.40).

De fato, quando ele afirma: “eu, não o Senhor”, ele não queria dizer que suas palavras não procediam do Senhor; isso seria uma verdadeira contradição com o que ele afirmava em outros lugares. Ao usar essa expressão, Paulo queria indicar que Jesus não falou, diretamente, sobre determinado assunto quando esteve na terra. No entanto, Jesus prometeu a seus apóstolos que enviaria o Espírito Santo o qual “conduzirá a toda a verdade” (Jo 16.13). Os ensinamentos de Paulo aos coríntios eram um cumprimento dessa promessa.

PROBLEMAS CULTURAIS NO ENSINAMENTO DE PAULO
Paulo também condena o uso de cabelos compridos por homens. De acordo com os proponentes da homossexualidade, muito daquilo que Paulo ensinou era claramente relativo do ponto de vista cultural. Por exemplo, em 1Coríntios, o apóstolo também ensinou: “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?” (1Co 11.14). Esse texto sobre cabelos sabe-se que é baseado em costumes culturais, nesse caso o homossexualismo também pode ser uma proibição cultural por parte do apóstolo.

REFUTAÇÃO
A verdade é que, em nenhum lugar a Bíblia classifica os pecados homossexuais como uma questão cultural, do mesmo modo que acontece com os diferentes estilos e cortes de cabelo. Isso não quer dizer que não haja a possibilidade de certos penteados estarem associados a um estilo de vida moralmente corrompido, como era o caso das prostituas de Corinto. Em nenhum lugar, a Bíblia reduz o pecado homossexual a uma questão de opção cultural. Esse argumento provoca uma confusão entre questões morais e modismos ou tendências culturais. Paulo nunca disse que os homens que tivessem cabelos compridos iriam para o inferno, mas ele declara que os “homossexuais não herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9-10). Paulo também não diz que o comprimento do cabelo podia ser usado como base para afastar alguém da igreja, mas os pecados sexuais eram motivos suficientes para que se tomasse essa atitude (1Co 5.1-5). Paulo apenas diz que: “se o homem tiver cabelos compridos, isso lhe é motivo de desonra” (1Co 11.14). Ele não disse que isso era uma desonra para Deus, como fez no caso da homossexualidade (Rm 1.21-27), mas apenas afirmou que se tratava de uma desonra para o próprio homem de cabelo comprido, uma vez que o tornava semelhante a uma mulher.

PAULO NÃO DECLAROU QUE A HOMOSSEXUALIDADE É MORALMENTE ERRADA
De acordo com os que defendem a homossexualidade, quando Paulo falou contra aquilo que era “contrário à natureza” em Romanos 1.26, ele não declarou que a homossexualidade era moralmente errada, mas sim que a atividade heterossexual era contrária à natureza para os homossexuais. Dessa forma, a expressão “contrária à natureza” é utilizada em um sentido sociológico mais que biológico. Assim argumenta-se que, em vez de condenar as práticas homossexuais, essa passagem, na realidade, dá a aprovação para aqueles que são homossexuais. Cada pessoa deve agir de acordo com suas próprias tendências sociológicas, sejam elas heterossexuais, sejam homossexuais.

REFUTAÇÃO
Quando as Escrituras declaram que as práticas homossexuais “substituem as relações sexuais naturais pelo que é contrário à natureza” (Rm 1.26), elas se referem à natureza essencial e não à natureza sociológica de tais práticas. Dessa forma essa passagem não pode ser usada para justificar a homossexualidade, com base no fato de que os atos sexuais heterossexuais são contrários às inclinações naturais dos homossexuais. Há várias razões por meio das quais podemos chegar a essa conclusão. Desde o princípio o sexo é definido nas Escrituras em termos biológicos. Em Gênesis 1, Deus criou o homem e a mulher e lhes disse: “frutificai e multiplicai-vos” (1.27-28). Tal reprodução só seria possível com base no entendimento de que Deus se refere aqui a homem e mulher do ponto de vista biológico. A orientação sexual é entendida a partir da perspectiva biológica e não sociológica, quando Deus diz: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Somente uma mãe e um pai biológicos podem produzir filhos e a referencia a “uma só carne” nos fala de união física. A passagem de Romanos diz que homens “arderam de desejo sexual uns pelos outros”, e isso é outra clara indicação de que tais atos pecaminosos eram homossexuais em sua natureza (Rm 1.27). O que eles estavam fazendo não era algo natural, mas era uma substituição das relações sexuais naturais. Seus desejos são chamados de “paixões desonrosas” (Rm 1.26-27). Assim fica claro que Deus condena pecados sexuais praticados por pessoas do mesmo sexo.

ISAÍAS PREVIU A EXISTÊNCIA DE HOMOSSEXUAIS NO REINO DE DEUS
Isaías 56.3-5 declara que eunucos serão trazidos para o reino. O Senhor diz: “Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará” (v. 5).

Tal passagem de Isaías é interpretada como uma previsão do dia em que os homossexuais seriam aceitos no reino de Deus. De acordo com alguns homossexuais, esse tempo já está acontecendo nos dias de hoje.

REFUTAÇÃO
Ao contrário do que é reivindicado por alguns homossexuais, a profecia de Isaías 56.3-5 fala sobre “eunucos”, e não sobre homossexuais. Como sabemos, o eunuco é um homem castrado, e não um homossexual. Os eunucos aqui mencionados são provavelmente eunucos em termos espirituais e não físicos. Jesus falou de eunucos espirituais, que abririam mão da possibilidade do casamento por amor do reino de Deus (Mt 19.11,12). Podemos dizer que esse é um exemplo clássico de leitura em que se adéqua o texto bíblico às crenças de um indivíduo (eixegese), em vez de se extrair o significado do próprio texto (exegese). E os homossexuais ainda acusam os heterossexuais de fazerem isso com as Escrituras.

DAVI E JÔNATAS ERAM HOMOSSEXUAIS
Em 1Samuel 18 – 20, registra-se o intenso amor que Davi e Jônatas tinham um pelo outro. Nessa passagem, alguns veem uma indicação de que eram homossexuais, ressaltando-se os seguintes fatos: a afirmação de que Jônatas amava Davi (18.3); o ato de Jônatas desnudar-se na presença de Davi (18.4); o beijo que deram um ao outro (20.41); o choro de ambos (20.41). A expressão “chorou muito mais” é vista pelos homossexuais como uma referencia à da ejaculação masculina. A falta de relações bem sucedidas entre Davi e as mulheres também é vista como outro fator indicativo de suas tendências homossexuais. Davi descreveu a amizade de Jônatas como “mais preciosa do que o amor de mulheres” (2Sm 1.26). Como argumentam os homossexuais, todos esses fatores, considerados em conjunto, demonstram que Davi e Jônatas eram homossexuais.

REFUTAÇÃO
Davi e Jônatas não eram homossexuais. Não há nenhuma indicação na Bíblia de que Jônatas e Davi eram homossexuais. Pelo contrário, há uma evidencia muito forte de que eles não eram. A atração que Davi sentiu por Bate-Seba (2Sm 2.11) revela que sua orientação sexual era heterossexual, e não homossexual. De fato, a julgar pelo número de mulheres que Davi teve, parece que ele sofria de uma heterossexualidade exagerada. Davi teve muitas mulheres, mesmo quando vivia fugindo de Saul, não dispensava as mulheres. O “amor” de Davi por Jônatas não era uma amor sexual (eros), mas um amor fraternal (philia). Jônatas não se despiu de todas as suas roupas na presença de Davi, mas apenas de sua capa real e de sua armadura (1Sm 18.4). O “beijo” era uma forma de saudação cultural comum entre os homens naqueles tempos. Além disso, tal beijo não aconteceu quando Jônatas deu sua armadura e capa a Davi, mas sim num intervalo de dois capítulos e meio adiante (20.41). Por fim, a emoção que ambos expressaram foi o choro (v. 41), e não o orgasmo. O texto diz: “eles se despediram, beijando um aos outro, e choraram, mas Davi chorou muito mais” (20.41). Davi descreveu a amizade de Jônatas como superior à de mulheres, não no sentido sexual, mas social. Ambos mantinham relacionamento heterossexual no casamento. Ainda mais, a lei de Moisés ordenava que os homossexuais deviam ser apedrejados, então se houvesse qualquer aparência de homossexualidade entre Jônatas e Davi, isso não seria tratado como algo bom, mas ambos teriam sido apedrejados.

NINGUÉM NASCE HOMOSSEXUAL
Os homossexuais nascem como homens ou mulheres. Mas então porque eles não seguem o padrão estabelecido em seus próprios corpos? Porque decidem seguir seus próprios desejos que contrariam o padrão de Deus estabelecido para seus corpos.

A ciência não consegue provar a existência de uma fonte genética ou biológica para os desejos homossexuais. Uma vez que homossexuais não se reproduzem e nem podem se reproduzir, não há como transmitir desejos genéticos para a próxima geração.

Mesmo que os cientistas encontrassem uma causa biológica para os desejos homossexuais, não teríamos como aceitar ou promover a homossexualidade. O simples fato de nascermos com tendências pecaminosas não tira nossa culpa por praticar atividades perversas. A Bíblia é a autoridade final para nosso comportamento (2Tm 3.16,17; 2Pe 2.5,6), e ela claramente condena a prática homossexual:

Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Rm 1.24-32).

CONCLUSÃO
Devemos amar o pecador, mas odiar o pecado. Não há nenhuma razão para que nós não possamos amar um alcoólatra, mas odiar o alcoolismo. Da mesma maneira, nós podemos amar os homossexuais e odiar o homossexualismo. Todavia, temos de admitir que nem todos os cristãos fazem essa distinção de maneira consistente. Muitos rejeitam até mesmo seus próprios filhos quando estes se declaram homossexuais. Esse é um erro trágico. Tal tipo de atitude é anticristã e não ajuda em nada. É anticristã porque não está de acordo com o Espírito de Cristo, que ministrou aos publicanos e pecadores. Da mesma forma, ninguém pode ter esperanças de alcançar essas pessoas rejeitando-as.

É claro que, se eles forem crentes professos e membros de uma igreja, a falta de arrependimento com respeito às práticas homossexuais deve ser confrontada com os ensinamentos bíblicos. Mas, isso não quer dizer que não devamos tentar alcançar essas pessoas com amor, como amigos, tentando ajudá-las. Uma rejeição total apenas contribuiria para empurrá-los para abismos cada vez maiores.

Norman L. Geisler
Extraído do livro Ética Cristã – Editora Cultura Cristã

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