Como Tirar Melhor Proveito da Vida

“Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?” (Eclesiastes 1:3 – RA)

INTRODUÇÃO

Salomão foi o maior rei de sua época. Havia experimentado fama, riquezas e prazeres. No final de sua carreira ele reflete sobre o proveito de tudo quanto realizou e tira a conclusão de que muito do que nos leva a correr não passa de “vaidade”, ou seja, “ilusão” e “correr atrás do vento” (Eclesiastes 1.14). Precisamos aprender a como aplicar melhor os anos de vida que temos nessa terra, investindo nossos talentos e dons naquilo que é eterno e proveitoso.

1º. FAZENDO UMA AVALIAÇÃO PESSOAL

Ele começa perguntando: “que proveito”?. Devemos levantar todos os dias com essa pergunta em mente. Isso nos ajudará a nos conduzir de acordo com os propósitos eternos de Deus. Viver com um senso de propósito é investir nossas vidas em coisas proveitosas e não nos deixar consumir por atividades vazias e sem significado algum. Muitas vezes ficamos perdidos em meio a afazeres que não refletirão positivamente na eternidade e quando acabamos o dia vem a sensação de vazio e frustração. Deus nos criou e nos deu dons de forma estratégica a fim de cumprirmos nossa missão nessa terra até que tenhamos completado satisfatoriamente Sua vontade. Em sua oração sacerdotal Jesus ora ao Pai: “Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer” (João 17.4 – NVI). Que alegria chegarmos na reta final e descobrirmos que completamos a obra que Deus nos deu para fazer e dessa forma glorificamo-lo! (Leia 2Timóteo 4.7,8).

2º. APROVEITANDO CADA OPORTUNIDADE

“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor” (Efésios 5.15-17 – NVI). Aqui Paulo nos fornece vários princípios importantes que nos levarão a tirar o melhor proveito da vida que Deus nos deu. O insensato vive de forma vazia e descomprometida, o sábio aproveita “ao máximo” as oportunidades que Deus lhe dá, pois compreende a vontade de dEle, cultivando um relacionamento diário com Ele. A cada dia Deus já preparou uma agenda para nós, por isso devemos compreender Sua vontade e não desperdiçar nenhuma oportunidade:“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos” (Efésios 2.10). Aproveite cada oportunidade de testemunhar do Amor de Deus, de fazer o bem a todos, de investir tempo em sua família, de crescer espiritualmente por meio da comunhão com os irmãos, do estudo da Palavra de Deus e da oração.

3º. PENSANDO E BUSCANDO COISAS ETERNAS

Colossenses 3.1-3 diz: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. Devemos nos aplicar em buscar aquilo que é proveitoso, ou seja, o que refletirá em nossa eternidade e na de outros também. Não significa que devamos nos alienar quanto aos nossos deveres e nem que não iremos gozar das coisas boas que Deus criou, mas precisamos compreender que o mundo e toda a sua aparência são passageiros (1João 2.17). Focar nossa atenção “nas coisas do alto” e “procurar” vivê-las é redirecionar-nos para aquilo que realmente vale a pena. Se a maior parte dos nossos pensamentos e buscas são consumidos pelos cuidados desse mundo, então precisamos realmente dar uma volta de 180º a fim de tomarmos o curso correto que nos leva aos valores eternos.

CONCLUSÃO

Esse é um bom momento para refletirmos acerca do que estamos fazendo com nossas vidas e talentos, perguntando-nos: “que proveito há?”. Em oração, faça uma avaliação pessoal e procure compreender o que Deus tem para sua vida. Determine viver todos os dias de forma estratégica e que reflita positivamente em sua eternidade e na eternidade de outros.

                                                                                                                                                                                           By M. Arraes