quinta-feira, 22 de junho de 2017

Não devo discutir religião, cada um tem a sua...


As pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam boas. Nos dias de Jesus havia vários grupos religiosos: os saduceus (At 5.17) e os fariseus (At 15.5). Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt 23.13-15,33).

O Mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que todos os caminhos levará a Deus. Ele ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à destruição (Mt 7.13-14).

Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na Igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns judeus-cristãos estavam instigando novos convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão. Em Antioquia, havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At 13.1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam descido da Judéia e ensinavam:


"Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvos." (At 15.1)

Esses ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concilio apreciasse essa questão e se posicionasse. Em Atos 15.1-35, temos a narrativa que demonstra a importância de considerarmos os ensinos que contrariam a fé cristã. Outras fontes ameaçam a Igreja- Dentre elas, destacamos a pluralidade religiosa.

Por ICP

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial