NEM TUDO QUE SE CANTA É LOUVOR.
Você sabe qual a diferença entre salmos, hinos e cânticos espirituais?
Dois textos no Novo Testamento usam estas três palavras juntas.
Efésios 5:18-19 diz: “E não nos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”.
Paulo, o autor de Efésios, escreveu instruções quase idênticas aos colossenses: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Colossenses 3:16).
Devemos resistir a tentação de forçar distinções artificiais entre palavras semelhantes, respeitando o contexto para observar melhor o sentido de cada termo. Ao mesmo tempo, enriquece o nosso entendimento e o nosso serviço observar diferenças básicas entre palavras.
A palavra traduzida “salmos” descreve cânticos do tipo encontrado no livro de Salmos no Antigo Testamento. Muitos dos Salmos escritos por Davi e outros são ricas mensagens de adoração. É provável que alguns cristãos primitivos tenham escrito outros salmos para expressar a glória de Deus.
Hinos são cânticos que oferecem louvor a Deus. A ênfase aqui está no fato de dirigir o louvor ao Senhor, diferente de outros cânticos que podem comunicar mensagens de edificação aos outros irmãos.
A palavra traduzida “cânticos” poderia descrever vários tipos de cânticos, mas Paulo acrescentou mais uma palavra para limitar o sentido a cânticos “espirituais”. A mensagem destes cânticos é espiritual, refletindo a atitude de corações voltados a Deus.
Quando adoramos a Deus e edificamos os nossos irmãos por meio de salmos, hinos e cânticos espirituais, devemos escolher cânticos que comunicam a reverência devida a Deus, e que transmitem mensagens espirituais que vêm dos princípios revelados pelo Senhor. Se um hino não demonstra o respeito e honra que Deus merece, não deve ser empregado no nosso louvor. Se a mensagem de um cântico não for espiritual e totalmente de acordo com a palavra de Deus, não devemos cantá-lo no nosso louvor.
É importante observar o destaque nestes versículos numa mensagem que vem de dentro para fora. Cantamos para agradar a Deus e para edificar os outros. Enquanto recebemos o benefício de crescimento espiritual (enchendo-nos do Espírito), o foco está no louvor e na edificação, não na diversão ou prazer próprio.
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5 Comentários:
Obrigado pelo esclarecimento, Pastor Daniel. Agora sim, a diferença está mais clara.
Ministro de música
1. Toda pessoa tem o sagrado direito de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir-se muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.
2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.
3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, com inteligência, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.
4. Culto não é show.
5. Não existe hino ou música velhos.
6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18
7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente. Se for um hino próprio para a ocasião, baixinho, tudo bem, mas notas soltas...nem pensar.
8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.
9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, dedicação, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.
10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.
“E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.
Ivone Boechat
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