quarta-feira, 29 de abril de 2015

O QUE É UMA IGREJA BATISTA?

Nesta questão é importante definirmos os dois termos, a saber:
IGREJA
BATISTA (Significa “o que batiza”).
Igreja Batista De Monte Castelo



Iniciando por Igreja, podemos definir como uma congregação/reunião e ou ajuntamento local de pessoas. Não apenas agrupamento de pessoas, mas, um ajuntamento de pessoas sob a autoridade do Nome de JESUS!
A palavra “Igreja” deriva de um termo grego Εκκλησία que significa “reunião ou assembleia popular”.
Uma reunião qualquer de pessoas, pode definir um clube, uma agremiação, uma associação, etc. Uma reunião no nome de JESUS torna-se igreja!
É nesse sentido que a palavra “igreja” é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento.
Sendo esta reunião exercida por pessoas que reconhecem e ou aceitam JESUS como Senhor e Salvador de suas vidas, definimos assim Igreja como o encontro de pessoas comuns (pecadoras) arrependidas de seus erros, regeneradas pelo Poder do Sangue e do Nome de Jesus, e batizadas nesta FÉ após profissão pública, pessoal e voluntária desta mesma fé.
Este ajuntamento de pessoas – IGREJA, pode se dar em qualquer lugar (em suas casas, em praça pública, etc) Uma vez que estas pessoas – IGREJA, escolham um lugar (comum) para encontros periódicos em horários públicos, este espaço físico (casa, prédio, salão) torna-se (de forma conhecida) em Igreja, ou seja, o prédio físico é o lugar onde se reúne a Igreja (pessoas). Esta reunião é realizada por livre vontade dessas pessoas com finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho.
BATISTA
A palavra “batista” deriva de um termo grego βαπτιζειν (baptites) que literalmente significa “mergulho / mergulhar”.
O nome BATISTA é tão divino como uma igreja batista. Ambos vieram do céu. Ambos vieram de Deus. João foi o nome dado ao precursor de Jesus em seu nascimento. Ele foi chamado de "O BATISTA" por causa de sua missão. Esses fatos são muito claros nas Escrituras sobre o seu nome oficial, "O BATISTA". Esse nome veio do céu. Deus deu a ele. Foi dado a ele por causa do trabalho que Deus lhe deu para fazer. Ele foi "enviado de Deus" (Jo 1:06). Deus o chamou de "BATISTA" antes dele começar a pregar (Mt 3:1). Ele não foi chamado de "BATISTA" porque batizou, porque Deus o chamou de "BATISTA", antes dele vir ao Jordão pregar ou batizar. Deus lhe deu o nome. Deus o enviou. Deus o enviou para pregar. Deus o enviou para batizar (Jo 1:33). Deus o enviou para batizar somente uma classe de pessoas, ou seja, aqueles que foram feitos discípulos (salvas) ou os cristãos antes de seu batismo (Jo 4:1). Esses a quem ele discipulou, foram salvos antes de seu batismo é claramente comprovada por sua exigência "frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:8). O machado estava posto à raiz da árvore. Morreram às suas antigas vidas passadas ou do pecado. Eles confessaram os seus pecados (Mt 3:6). João ensinou-os a crer em Cristo (Atos 19:04). Eles receberam a Jesus como Cordeiro de Deus para suportar os seus pecados. Essa foi a fé em Cristo. A árvore foi feita boa ou em outras palavras, nasceram de cima para baixo, recebendo a Cristo (Jo 1:11-12).

Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento.
A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e das autoridades, daí derivando a designação “batista” que muitos supõem ser uma forma simplificada de “anabatista”, “aquele que batiza de novo”.
A designação surgiu no século 17, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana.
Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:

1º) A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta.

2º) O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas.

3º) A separação entre igreja e Estado.

4º) A absoluta liberdade de consciência.

5º) A responsabilidade individual diante de Deus.

6º) A autenticidade e apostolicidade das igrejas.

Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.
Pr. Daniel Santos

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