segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016



O JEITINHO DO BRASILEIRO

 Uma sociedade cada vez mais aética ...

Daniel era honesto e direito, e ninguém podia acusá-lo de ter feito qualquer coisa errada.                     (Dn 6.4 - NTLH)






      O povo brasileiro é conhecido por ser um povo simpático, hospitaleiro, bem-humorado e extremamente cordial. No entanto, somos conhecidos também por ser o povo do “jeitinho”.                 Esse “jeitinho” está tão arraigado na cultura brasileira que às vezes nem percebemos quando ele se manifesta. Seja na política, no futebol ou mesmo no dia a dia, podemos observar a preocupação de algumas pessoas em “passar a perna” no outro para se dar bem. Quem de nós não viu alguém furar a fila para ser atendido primeiro? Ou quem nunca ouviu um político tentando justificar o injustificável? Além do “jeitinho brasileiro”, temos também a “ética do mercado”, que está profundamente relacionada à desonestidade, à corrupção e à impunidade que todos nós podemos observar nas notícias da internet, dos jornais e das revistas do nosso país. Tanto o “jeitinho brasileiro” quanto a “ética do mercado” demonstram que a nossa sociedade está passando por uma crise de ética, tornando-se cada vez mais aética.

     Mas, afinal de contas, será que nós sabemos o que é ética? Sua definição está relacionada aos costumes e práticas que são aprovados por uma cultura ou sociedade. Além disso, a ética engloba os valores e as normas sob as quais as pessoas de uma determinada cultura ou sociedade vivem, tendo como objetivo principal o bem comum. Temos vivido em uma sociedade onde a ética está sendo desprezada, pois cada um quer ser “esperto” e “malandro” e isso é demonstrado quando alguém faz algo em seu próprio benefício, sem considerar e sem respeitar as outras pessoas. A nossa sociedade considera “otários”, “bobos” e “ingênuos” os que não “passam a perna” no próximo para se dar bem. Acautelemo-nos como servos de Deus, pois somos bombardeados diariamente por essa cultura aética do “jeitinho brasileiro” e da “ética do mercado”, o que tem influenciado negativamente a muitos que se declaram cristãos.

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