terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O perigo do Sexo Anal.

O perigo do Sexo Anal.
Na anatomia humana, o anus e o reto, são partes do aparelho intestinal para eliminar as fezes; e esses compartimentos biológicos e o material fecal que ali está, é muito rico em bactérias. 

Algumas dessas bactérias possuem flagelos, que são caudas que usam para nadar em meio aos líquidos e superfícies de mucosas. Essas bactérias não causam infecções no intestino, pelo contrário, auxiliam no processo de decomposição do quimo (massa de alimento vindo do estômago). 

Algumas produzem vitaminas que acabam sendo absorvidas pelo intestino oferecendo uma saudável relação de mutualismo com o ser humano.
Mas essas bactérias em outro compartimento biológico, que não seja o intestino, causam sérias infecções.

A Microbiologia revela que culturas de urina e secreções vaginais para diagnósticos, na maioria dos resultados, nas mulheres é positiva para o crescimento de bactérias intestinais. Isso porque as mulheres têm infecções urinárias que podem se tornar corriqueiras, caso não saibam fazer bem sua higiene pessoal após defecar. 

Como a vagina e uretra estão muito próximas do ânus, por vezes pode ocorrer uma contaminação de restos de fezes que esbarram nos pelos púbicos se a mulher se higienizar de trás para frente; ou até mesmo se a roupa intima for contaminada, pode servir como fômite (instrumento de contaminação). 

As infecções urinárias em mulheres, por bactérias intestinais são muito comuns devido a essa implicação da higiene nas mulheres; é muito comum também em meninas pequenas e adultos senis que não se higienizam direito.

A principal vilã é a bactéria Escherichia coli, muito comum no intestino, mas que causa infecção no trato urinário e vaginal. A E. coli é uma bactéria que possui uma grande mobilidade por que é caudada, e se desloca em soluções de continuidade, muito abundantes no trato genital feminino e um pouco menos no masculino.

O mesmo ocorre em uma relação sexual por penetração anal, onde o pênis arrasta matéria fecal, que é introduzida depois na vagina da mulher, contaminando com bactérias. A higiene do pênis com água e sabonete não minimiza a contaminação; as bactérias não são removidas com água e sabão.

O material fecal é removido supostamente, mas as bactérias são microscópicas e se aderem nas dobras da pele, e só seriam removidas com solução alcoólica ou outra solução anti-séptica, para se fazer uma assepsia (eliminar totalmente as bactérias). 

Esse tipo de procedimento é feito nas cirurgias, ou pequenas cirurgias, e mesmo assim o processo não é perfeito e são necessários os antibióticos após a cirurgia. Sendo assim o argumento de se higienizar os genitais depois da prática do sexo anal, não funciona perfeitamente.

Toda vez que se pratica sexo anal, seguido de sexo vaginal, a mulher sofre uma contaminação; e muito dos problemas ginecológicos que as mulheres sofrem são decorrentes de infecções sintomáticas ou sub-clínicas recidivas.

O homem também é prejudicado, pois se não estiver de camisinha, essas bactérias podem subir pela uretra, alcançando próstata e bexiga. A situação se agrava após a relação sexual, pois a abundancia de solução de continuidade na uretra facilita o deslocamento de bactérias caudadas como a Escherichia coli. A camisinha, no sexo anal, só protege o homem.

Constantes infecções e agressões aos órgãos sexuais e seus anexos, podem levar até mesmo ao câncer. É muito comum nas mulheres o câncer de colo de útero, câncer do epitélio vaginal e câncer no próprio útero, causado pelas constantes infecções e agressões de bactérias, fungos e vírus, levando à formação de lesões e depois ao tumor.

No homem o câncer de próstata pode estar relacionado às infecções causadas por essas bactérias, mas também por outros fatores.

Anatomicamente, o ânus não suporta a fricção do ato sexual, causa fissuras e pode comprometer o esfíncter anal, dependendo de como o sexo é praticado. Esse tipo de penetração não traz prazer à mulher, pois não existe plexos nervosos de estímulo ao prazer nesta região do intestino. O prazer vem de outros estímulos secundários à penetração.

O sexo anal é muito popular, pois desde cedo os menino (as) vêem os animais abordando sexualmente as fêmeas, e aquilo lhe impressiona (como toda questão sexual) e desde cedo imaginam que o mesmo ocorre com o ser humano. O animal aborda sua fêmea sempre por trás, mas eles nunca alcançam o ânus, e sempre a vagina!

Essa formação tem seu valor, pois aí começa o amadurecimento sexual das crianças, em observar os animais; mas seria bom informarmos como realmente ocorre. É a ignorância que nos faz adotar costumes e práticas irracionais (deprimente animalismo) ou destituídas de bom senso.

Mas alguns homens e mulheres sentem prazer na ´posição´, ou seja gostam também de abordagem sexual por trás; não haveria problema, se o fizesse mas alcançando a vagina. Assim posições no sexo poderiam ser exploradas de forma saudável.

A regra para o sexo saudável, mesmo explorando as diversas posições, é que a penetração seja - pênis-vagina; as variantes: pênis-seios; pênis-coxas, são admissíveis pois não inoculam microorganismo em nenhum compartimento biológico suscetível a contaminação.

A camisinha no sexo anal protege a contaminação, mas não elimina o hábito da relação sodomita que se constitui essa forma de sexo. O sexo anal é de origem das relações homossexuais; além de anti-natural, é fator de contaminação.

A prática com a camisinha pode provocar fissuras anais e recorrentes infecções nesta região do corpo da mulher. O ânus não foi projetado para receber a fricção do sexo.

Se os parceiros sentem prazer na posição, podem explorar isso no sexo, mas com a penetração pênis-vagina. O ânus não possui plexos nervosos para o prazer. O prazer vêm da posição, e das carícias e toque no corpo de ambos.

O que ocorre na mente masculina é o que prejudica a saúde sexual e o prazer feminino. O homem, às vezes, nota que com o passar dos anos, e alguns partos, a mulher perde seu tônus muscular na vagina; ele passa então a crer que o sexo anal lhe ofereceria mais prazer.

A mulher pode dispor de cirurgias que corrigem as distrofias que os partos causam, e ainda há exercícios que fortalecem os músculos que circundam a parede vaginal e podem melhorar o desempenho sexual da mulher.

Mas há situações imaginativas em que o homem apenas pensa ter maior prazer, e essas correções precisam ser feitas pelo próprio indivíduo com um exame de consciência.


O casamento não santifica a tudo.

Os casais cristãos precisam entender que existem leis fisiológicas que se quebradas irão desencadear  doenças fatais.

As mulheres são as mais afetadas neste tipo de relação sexual. Sendo assim, ore e mude seus hábitos.




Isaías Reis

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