quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

UM CASAL EXEMPLAR

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        Entre os vários cooperadores que o apóstolo Paulo teve durante seu ministério no Novo Testamento, encontramos um casal: Áquila e Priscila, que cooperou muito com a vontade de Deus. Eles estiveram presentes em vários momentos da vida e ministério do apóstolo Paulo e permaneceram fiéis ao Senhor até o fim.
            Eles foram mencionados pela primeira vez quando Paulo chegou a Corinto em sua segunda viagem ministerial: “Lá, encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas” (Atos 18: 2 – 3). O apóstolo Paulo permaneceu ali um ano e seis meses ensinando a palavra de Deus (v. 11). Através da convivência com o apóstolo, provavelmente, Áquila e Priscila receberam muita ajuda sobre a economia neotestamentária de Deus e sobre a importância de seguir o Espírito.
            Eles viajaram com Paulo até a Síria (v. 18) e foram deixados por ele em Éfeso, talvez por perceber a importância daquela cidade na obra de expansão, tanto na Ásia como na Europa. Enquanto aguardavam o retorno de Paulo em sua terceira viagem, chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, homem eloquente e poderoso nas Escrituras: “Ele, pois, começou a falar ousadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Áquila, tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus” (v. 26). Isso mostra que Áquila e Priscila tiveram discernimento em relação à carência existente no ministério de Apolo e mostraram uma atitude adequada ao preparar tudo e encaminhá-lo para a Acaia (v. 27).  
            Sabemos que, quando Paulo chegou a Éfeso, trabalhou com Áquila e Priscila para suprir suas necessidades e para eles não serem pesados a ninguém (Atos 20: 33 – 35). Pela carta que Paulo escreveu de Éfeso aos coríntios, podemos ver que a igreja ali se reunia na casa deles (1 Coríntios 16: 8, 19). Ter a casa aberta para receber a igreja não foi algo exclusivo durante a estada deles em Éfeso, mas podemos ver que isso se repetiu quando eles voltaram para Roma, pela saudação de Paulo à Priscila e Áquila aos Romanos, bem como à igreja à igreja que se reunia na casa deles (Romanos 16: 3 – 5). Nessa mesma carta à igreja em Roma, Paulo deu testemunho de como esse casal de cooperadores havia arriscado a cabeça por causa dele e da obra entre os gentios, ao que não somente ele era grato, como também todas as igrejas dos gentios.
            A última menção no Novo Testamento de Priscila e Áquila está na segunda epístola escrita a Timóteo, pouco tempo antes do martírio de Paulo, na qual ele pede para Timóteo saudá-los (2 Timóteo 4: 19). Isso mostra o carinho e cuidado do apóstolo por esse casal que se consagrara a Cristo, à igreja e à obra de Deus na terra.
            Desse casal aprendemos muitas lições. Uma delas é o acolhimento ao apóstolo e a cooperação com ele na obra de Deus. Ao acolher Paulo, sabiam que suas fraquezas e erros seriam expostos, porém esse era um preço que valia a pena pagar para se ter a benção do Senhor e o benefício espiritual de morar com o ungido do Senhor.

TEXTO EXTRAÍDO DA COLUNA: “O QUE DEUS UNIU...” , DO JORNAL ÁRVORE DA VIDA NÚMERO 210, PERIÓDICO PERTENCENTE À ASSOCIAÇÃO ÁRVORE DA VIDA.

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