A QUEDA DA BABILÔNIA – A GRANDE PROSTITUTA
APOCALIPSE 17
Muito já foi escrito a respeito do que significa esse texto sobre a queda da Babilônia. A Babilônia aqui mencionada é a mesma besta vista por João no capítulo 13. Babilônia quer dizer confusão, e é exatamente o que a Igreja Católica Romana tem feito dentro do cristianismo desde o início de sua existência.
1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
Ela é chamada de prostituta pois adulterou o cristianismo, introduzindo elementos que pertenciam a rituais pagãos. Isso ocorreu desde a sua fundação e continuou durante muito tempo, principalmente na Idade Média.
Estar assentada sobre muitas águas significa estar governando sobre muitas pessoas. Sabemos que foi isso que aconteceu na Europa Medieval onde o poder do clero era maior que o poder real. Até hoje sua influência ainda é grande, mesmo em países onde o catolicismo não é a religião predominante.
Estar assentada sobre muitas águas significa estar governando sobre muitas pessoas. Sabemos que foi isso que aconteceu na Europa Medieval onde o poder do clero era maior que o poder real. Até hoje sua influência ainda é grande, mesmo em países onde o catolicismo não é a religião predominante.
2 com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
Muitos reis e imperadores fizeram acordo com a Igreja Católica para ambos se manterem no poder. A igreja legitimava o cargo real e em troca o rei oferecia proteção.
3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.
Nas profecias a mulher normalmente representa uma igreja e uma besta um império ou nação. O fato da mulher estar assentada sobre a besta quer dizer que é ela quem dirige esse império ou nação. Hoje, a igreja católica é a única religião que possui um Estado (Vaticano). Mas praticamente desde o final do Império Romano do Ocidente, a Igreja Católica foi quem ditou as ordens no continente Europeu.
4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.
A cor púrpura é uma cor violeta, e a escarlata um tom avermelhado. Essas cores são facilmente encontradas em algumas vestes dos Papas, Cardeais, Arcebispos e Bispos. O ouro, pedras preciosas e pérolas representam a riqueza dessa Igreja, e a beleza que ela demonstra em suas catedrais e nas suas vestes. O próprio Vaticano é talvez a expressão mais fiel dessa riqueza, sua grandeza e exuberância deixa qualquer um impressionado! O cálice de ouro cheio de abominações e imundícias mostra que o que a Igreja tem dado para os seus fiéis beber, tem uma aparência bonita por fora mas por dentro está cheio de sujeira. A história da igreja diz isso.
5 E, na sua testa, estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA.
Babilônia quer dizer confusão, e é isso que a Igreja Católica tem feito com o cristianismo durante séculos. Muitos rituais pagãos foram introduzidos dentro do cristianismo por essa Igreja para agradar os imperadores da época. A quantidade de “santos” que existe no catolicismo é semelhante ao do paganismo romano, que possuía um deus para cada situação. Além disso, a Igreja alterou as datas da Páscoa, do dia do descanso (de sábado para domingo) e inventou o Natal para agradar os pagãos da época.
6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
A história demonstra o quanto a Igreja Católica foi responsável pelo derramamento de sangue inocente. Basta mencionar a Inquisição e as Cruzadas.
João se maravilhou porque não entendia como uma Igreja que se intitula a “única representante de Deus na terra” pode ser considerada a grande prostituta.
João se maravilhou porque não entendia como uma Igreja que se intitula a “única representante de Deus na terra” pode ser considerada a grande prostituta.
7 E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
O anjo começa a explicar para João a visão que ele teve…
8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
Assim como João se maravilhou, muitos irão se admirar em ver que a visão se refere justamente a uma igreja cristã.
9 Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.
Muitos colocam erradamente que essa passagem se refere ao Vaticano – sede da Igreja Católica – mas isso não é verdade. A cidade que está sobre sete montes é a cidade de Roma, antiga capital do Império Romano. E era sobre os limites dessa antiga cidade que a Igreja Católica tinha o seu domínio. Ela tinha autoridade sobre a parte ocidental do Império Romano. Nessa época o Estado do Vaticano sequer existia.
Os sete montes são: Palatino, Aventino, Campidoglio, Quirinal, Viminal, Esquilino, e Celio.
Os sete montes são: Palatino, Aventino, Campidoglio, Quirinal, Viminal, Esquilino, e Celio.
10 E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
Durante a existência da Igreja Católica, alguns reis (entenda-se por reis, qualquer imperador ou governante) foram essenciais para que ela se firmasse como um grande império que foi. São eles:
Constantino, Imperador Romano: Autorizou o cristianismo em 312, tirando-o da clandestinidade.
Teodósio I, Imperador Romano: Oficializou o cristianismo como religião oficial do Império em 380
Justiniano, Imperador Romano: Decretou que o bispo de Roma tinha autoridade final na interpretação das escrituras e que possuía autoridade sobre a parte ocidental do Império, em 533.
Clóvis I, reis dos Francos: Foi o primeiro rei dos povos considerados bárbaros a se converter a catolicismo, em 496, e sua conversão fez com quem muitos de seus súditos o seguisse. Quando ele ganhava alguma batalha, dizia-se que obteve a vitória por ser cristão. Com isso muitos outros reis bárbaros acabaram se convertendo ao catolicismo, o fortalecendo ainda mais.
Pepino, o Breve, rei dos Francos: Quando o papa Estêvão II se sentiu ameaçado por Astolfo, rei dos lombardos, solicitou ajuda do rei franco Pepino, o Breve. Esse venceu os lombardos e doou ao papa as terras que Astolfo tinha tomado, em 752. Era o início dos Estados Pontifícios, que deram a Igreja o poder que ela precisava na era Medieval.
Carlos Magno, rei dos Francos: Carlos Magno era filho de Pepino, o Breve e continuou dando proteção a Igreja. Mas o fato marcante de Carlos Magno que serviu para dar mais poder e status para a Igreja foi a coroação do mesmo pelo Papa Leão III, em 800. Essa atitude colocou o poder religioso acima do poder real. Até hoje é comum que alguns presidentes quando eleitos peçam a benção do papa.
Foi depois dessa atitude que a Igreja Católica consolidou seu poder e sua autoridade durante toda a Idade Média. Quando a visão é dada a João, a “mulher” que está sobre a besta, ou seja, ainda está no poder, usufruindo do status concedido na época de Carlos Magno. Ele é o sexto rei. Esse status durou até a Revolução Francesa no ano de 1798 quando o general de Napoleão, Louis Alexandre Berthier prende o Papa Pio VI e retira toda sua autoridade.
Benito Mussolini, primeiro ministro Italiano: Ele faz parte da história mais recente da Igreja.
Os Estados Pontifícios estiveram em poder da Igreja de 752 até 1870 quando foram anexados a Itália. No dia 11 de fevereiro de 1929, Mussolini e o Papa Pio XI assinam o Tratado de Latrão, onde a Itália reconhece a soberania da Igreja Católica sobre o Vaticano, declarando-o um estado soberano.
Mussolini foi primeiro ministro italiano de 1922 a 1943, porém ele só teve autoridade sobre a “mulher” até o ano de 1929, quando o Vaticano se tornou um Estado autônomo. Por isso, durou pouco tempo (7 anos).
Constantino, Imperador Romano: Autorizou o cristianismo em 312, tirando-o da clandestinidade.
Teodósio I, Imperador Romano: Oficializou o cristianismo como religião oficial do Império em 380
Justiniano, Imperador Romano: Decretou que o bispo de Roma tinha autoridade final na interpretação das escrituras e que possuía autoridade sobre a parte ocidental do Império, em 533.
Clóvis I, reis dos Francos: Foi o primeiro rei dos povos considerados bárbaros a se converter a catolicismo, em 496, e sua conversão fez com quem muitos de seus súditos o seguisse. Quando ele ganhava alguma batalha, dizia-se que obteve a vitória por ser cristão. Com isso muitos outros reis bárbaros acabaram se convertendo ao catolicismo, o fortalecendo ainda mais.
Pepino, o Breve, rei dos Francos: Quando o papa Estêvão II se sentiu ameaçado por Astolfo, rei dos lombardos, solicitou ajuda do rei franco Pepino, o Breve. Esse venceu os lombardos e doou ao papa as terras que Astolfo tinha tomado, em 752. Era o início dos Estados Pontifícios, que deram a Igreja o poder que ela precisava na era Medieval.
Carlos Magno, rei dos Francos: Carlos Magno era filho de Pepino, o Breve e continuou dando proteção a Igreja. Mas o fato marcante de Carlos Magno que serviu para dar mais poder e status para a Igreja foi a coroação do mesmo pelo Papa Leão III, em 800. Essa atitude colocou o poder religioso acima do poder real. Até hoje é comum que alguns presidentes quando eleitos peçam a benção do papa.
Foi depois dessa atitude que a Igreja Católica consolidou seu poder e sua autoridade durante toda a Idade Média. Quando a visão é dada a João, a “mulher” que está sobre a besta, ou seja, ainda está no poder, usufruindo do status concedido na época de Carlos Magno. Ele é o sexto rei. Esse status durou até a Revolução Francesa no ano de 1798 quando o general de Napoleão, Louis Alexandre Berthier prende o Papa Pio VI e retira toda sua autoridade.
Benito Mussolini, primeiro ministro Italiano: Ele faz parte da história mais recente da Igreja.
Os Estados Pontifícios estiveram em poder da Igreja de 752 até 1870 quando foram anexados a Itália. No dia 11 de fevereiro de 1929, Mussolini e o Papa Pio XI assinam o Tratado de Latrão, onde a Itália reconhece a soberania da Igreja Católica sobre o Vaticano, declarando-o um estado soberano.
Mussolini foi primeiro ministro italiano de 1922 a 1943, porém ele só teve autoridade sobre a “mulher” até o ano de 1929, quando o Vaticano se tornou um Estado autônomo. Por isso, durou pouco tempo (7 anos).
Estes são os “sete reis” sobre a qual a Igreja está assentada.
11 E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
A besta (Igreja Católica) é o oitavo e é dos sete, pois ela sempre esteve presente e tendo certa autoridade durante todo esse período juntamente com os reis.
12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
13 Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
Esses dez reis são os dez povos bárbaros que invadiram o Império Romano e todos concordaram em submeter seu reinado à autoridade da Igreja e dos papas. São eles: saxões, francos, alamanos, visigodos, burgundos, suevos, lombardos, hérulos, vândalos e ostrogodos.
14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.
Nenhuma religião dominou a vida pública e privada de tantas pessoas como a Igreja Católica. Na Idade Média toda a Europa era Católica. Na América praticamente todos os países são. A igreja ainda dirige a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de seu poder ter diminuído, ele ainda não foi tirado por inteiro.
16 E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.
17 Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.
O fim do poder da Igreja ainda não aconteceu, mas certamente está bem próximo.
18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.
Acho que depois de tudo isso está bem claro que a mulher é a Igreja Católica Romana.
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