domingo, 25 de dezembro de 2016

A Verdade sobre o Natal

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

 Era noite. As crianças haviam montado o presépio e aguardavam ansiosamente pela vinda do Papai Noel carregado de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de Dezembro, encontraram uma grande quantidade de pacotes com brinquedos e doces debaixo de uma cintilante árvore de Natal! Seus pais lhes disseram que todos aqueles presentes foram trazidos por Papai Noel durante a noite enquanto dormiam. Por a caso as crianças duvidaram daquilo que seus pais lhes disseram? Claro que não! A você não sucedeu o mesmo? Poucas pessoas se detêm a pensar porque crêem, ou porque observam costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar. Porque sucede isto? Por natureza, temos tendência de fazer o mesmo que fazem os demais… embora estejam errados. Não devemos aceitar esta tendência, antes devemos examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo. Qual foi a origem do Natal? É o Natal realmente a celebração do nascimento do Senhor Jesus Cristo? Nasceu o Senhor Jesus Cristo em 25 de Dezembro? Os Apóstolos que conheceram o Senhor Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebraram Seu aniversário em 25 de Dezembro? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram? Porque é época de trocar presentes com parentes e amigos? Tem este costume origem nos magos que presentearam o menino Jesus? As respostas podem nos surpreender. A maioria das pessoas supõe muitas coisas acerca do Natal, coisas que realmente não são certas; não fiquemos nas suposições, busquemos fatos. 
O QUE DIZEM AS ENCICLOPÉDIAS 
A festa de Natal tem sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao redor do mundo. Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia nem nos Apóstolos que haviam sido instruídos pessoalmente pelo Senhor Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo. Posto que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica Romana e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a Enciclopédia Católica (edição de 1911): “A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja… os primeiros indícios dela são provenientes do Egito… os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentraram na festa do Natal”. Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “… não vemos nas Escrituras alguém que tenha celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia de seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo”. A Enciclopédia Britânica, edição de 1946 diz: “O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja…” Não foi instituída pelo Senhor Jesus Cristo nem pelos Apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo. A Enciclopédia Americana, edição 1944 diz: “O costume do cristianismo era celebrar não o nascimento de Jesus Cristo, mas Sua morte. (A comunhão, instituída por Jesus no Novo Testamento é a comemoração de Sua morte). Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século quarto. No século quinto, a Igreja Ocidental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data de nascimento de Cristo.” Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante os primeiro três séculos da nossa era, os cristãos não celebravam o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século quatro e, somente no século quinto, foi estabelecida oficialmente como festa cristã. “Papai Noel” em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantêm enganados sobre o “espirito do Natal”. Os Jornais onde são publicados estes anúncios trazem editoriais que exaltam e elogiam a festividade pagã e seu “espírito”. As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecerem a verdade. Porém o “espírito natalino” é revivido cada ano, não para honrar ao Senhor Jesus Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo de luz”, algo aparentemente bom. Denominamo-nos como nação cristã, porém sem saber estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: “Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas”. 
O SENHOR JESUS NÃO NASCEU NO DIA 25 DE DEZEMBRO 
O Senhor Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “Haviam pastores no campo, que velavam e guardavam seus rebanhos durante as vigílias da noite” (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia no mês de Dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de Outubro e os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia mesmo prova, em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos à noite no campo.  “Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa (em princípio da primavera) e trazê-los novamente para casa ao começarem as primeiras chuvas”. (Adam Clark Commentary, vol.5, página 370). É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1). Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que o Senhor Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. A Enciclopédia Católica o disse claramente. A data do nascimento do Senhor Jesus Cristo é totalmente desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do Senhor Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado esta data. 
COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NA IGREJA? 
The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religiosos de Shaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de Dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de Dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma da sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristão da Mesopotâmia acusavam a seus irmão ocidentais de idolatras e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”. Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século quarto os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino no século quarto, que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares. Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de Dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava ao povo. Não queriam suprimi-la. O artigo já citado da The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueismo, que identifica o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século quatro, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar a festa do dia 25 de Dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando o título de dia do nascimento do Filho de Deus. Assim foi como o Natal foi introduzido em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isto não deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de Janeiro para 25 de Dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de Janeiro, acusavam os romanos de idolatria e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de Dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto.” 
A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL 
Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi a sua verdadeira origem? O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, é censurado nas profecias e ensinamentos bíblicos. Tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio! Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Ninive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o mundo desde tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina de reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de Dezembro. Aqui está a verdadeira origem do Natal. Semiramis se converteu em “rainha do céu” e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema babilônico, a “mãe e filho” (Simiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente na Madona muito antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo! Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se “converteram” em massa ao “cristianismo” levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os sob nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da “mãe e filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema. Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem escutado e aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para investigar se este costume tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã. Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: “clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz e anuncia ao povo a sua transgressão.” (Isaías 58:1). A verdadeira origem do Natal está na Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde a muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu em 25 de Dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebraram esta data antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo. O Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Messias, não nasceu dia 25 de Dezembro. Os Apóstolos da Igreja primitiva jamais celebraram o natalício do Senhor Jesus nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de observar a data da Sua morte (I Corintios 11:24-26; João 13:14-17; Eclesiastes 7:1). Assim foi, como os “mistérios dos caldeus”, inventado pela esposa de Ninrode nos foi legado, com novos nomes cristão, pelas religiões pagãs. OUTROS COSTUMES PAGÃOS Além dos tradicionais costumes natalinos de cada povo, tem se adotado outros que são de origem pagã. A corda verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro “Answer and Questions” (Respostas e perguntas): “Se remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para festividades que se celebrava ao mesmo tempo do Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã”. Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite. Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século quinto. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, página 648-649, diz: “São Nicolau, bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de Dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente as três filhas de um homem pobre…. Deu origem ao costume de dar em segredo na véspera do dia de São Nicolau (6 de Dezembro), data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau….”. Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira do “Papai Noel”, os “Reis Magos” e o “Menino Deus”! Por isso não é de estranhar que ao chegarem a idade adulta também creiam que Deus é um mito. Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: “Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo”. É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse:                                                                                   “Não enganareis nem mentireis um para o outro” (Levítico 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: “Há caminhos que ao homem parecem direito, porém, o seu fim é caminho de morte” (Provérbios 16:25). Estudando estes fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído! 
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL? 
Em Jeremias 42:2-6, Isaías 44:14-17 e Deuteronômio 16:21, vemos que os povos, desde a antigüidade, possuíam o mau-hábito de utilizar a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria. Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação. 
É BÍBLICO A TROCA DE PRESENTES?
Para algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere a comemoração do Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão: ”para isto sim temos autorização bíblica! Acaso o Senhor Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos magos?” Novamente a verdade surpreenderá. Primeiro vejamos a origem da história do costume de dar presente de Natal para depois ver o que diz a Bíblia a respeito. Citamos o seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos como demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”. A verdade é que o costume de trocar presentes durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento do Senhor Jesus Cristo nem O honra! Suponhamos que alguma pessoa a quem você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os demais amigos, omitindo a pessoa a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista? Contudo, isto é o que precisamente as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que o Senhor Jesus Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar algo ao Senhor Jesus Cristo e a sua obra no mês de Dezembro. Este é o mês do ano que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram do Senhor Jesus Cristo nem de Sua obra. Depois, durante Janeiro e Fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão ao Senhor Jesus Cristo e Sua obra, não voltam a normalidade até Março. Vejamos o que a Bíblia diz em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando o Senhor Jesus nasceu: “Quando Jesus nasceu, em Belém da Judéia nos dias do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos Judeus que é nascido?… e ao entrar na casa, viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra”.
 PORQUE LEVARAM PRESENTES?
Notem que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, porque lhe levaram presentes? Por ser o dia do Seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias depois do Seu nascimento. Então não trocaram presentes com seus amigos e familiares, nem entre eles mesmos! Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clark, vol. 5, página 46, diz: “Versículo 11 (ofereceram-lhe presentes). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul”. Aí está. Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento do Senhor Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se à presença do Rei dos judeus. Portanto, levaram ofertas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam a um chefe de estado. O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo costume pagão. 
HONRA A CRISTO REALMENTE? 
Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal. Há quem insista em que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, deus sol, senão para honrar ao Senhor Jesus Cristo. O que nos diz a Palavra de Deus a respeito? “… não te enlaces após elas (nações pagãs) em imitá-las; e nem perguntes acerca dos seus deuses, dizendo, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que odeia, fizeram eles aos seus deuses…” (Deuteronômio 12:30-31). Desta maneira o profeta Jeremias nos adverte com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: “Assim diz o Senhor: Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)… Porque os costumes dos povos são vaidade… “(Jeremias 10:2-3).Deus disse-nos claramente em seu manual de instruções – a Bíblia – que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honra-lo. Disse-nos que isto é abominável e, portanto não O honra senão aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que O honremos “como nos orienta a nossa própria consciência”. O Senhor Jesus Cristo disse claramente: “Deus é Espírito; e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). O que é verdade? O Senhor Jesus disse que sua Palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17:17). A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar ao Senhor Jesus, adotem um costume pagão. Novamente, o Senhor Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9). A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isto não agrada a Deus. O Senhor Jesus Cristo disse também: “E assim invalidastes, pela vossa tradição o mandamento de Deus” (Mateus 15:6). Isto é precisamente o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo; “Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, o que ele odeia, fizeram eles aos seus deuses” (Deuteronômio 12:31). Sem dúvida, a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorarem o Natal. Não nos enganemos! Deus nos permite desobedecer. Permite-nos seguir os costumes dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo em que colheremos o que plantamos! O Senhor Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de Deus, e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por essa Palavra seremos julgados para toda a eternidade! Não devemos ignorá-lo nem desprezá-la. 
ESTAMOS NA BABILÔNIA SEM SABERMOS O
 Natal tem sido convertido em uma festa comercial, sustentada em parte pelas companhias e campanhas publicitárias. Em muitos lugares vemos a um “Papai Noel” em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantêm enganados sobre o “espirito do Natal”. Os Jornais onde são publicados estes anúncios trazem editoriais que exaltam e elogiam a festividade pagã e seu “espírito”. As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecerem a verdade. Porém o “espírito natalino” é revivido cada ano, não para honrar ao Senhor Jesus Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo de luz”, algo aparentemente bom. Denominamo-nos como nação cristã, porém sem saber estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: “Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas”. 
AFINAL A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU O SENHOR JESUS? 
Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, citar cronologicamente o nascimento do Senhor Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento – a festa dos Tabernáculos. O Senhor Jesus nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do sétimo mês (Etenim) do calendário judaico que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou Cabanas, significava Deus habitando com Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Levítico 23:39-44; Neemias 8:13-18). No Evangelho de João capítulo 1, versículo 14, vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo – tabernaculou; isto é, a festa dos Tabernáculos cumprindo-se no Senhor Jesus Cristo, o Emanuel (Isaías 7:14) que significa Deus conosco. No Senhor Jesus Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mateus 26:2; I Coríntios 5:7), e a festa do Pentecoste, quando enviou o Espírito Santo sobre a igreja. (Atos 2:1). Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento do Senhor Jesus: os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias ou seja 24x15=360 dias ou um ano (I Crônicas 24:1-19); o oitavo turno pertencia a Abias (I Crônica 24:10); o primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abide (Êxodo 12:1-2; Deutronômio 16:1; Êxodo 13:4); temos a seguinte correspondência de calendário:


MêsNomeTurnoReferência bíblica
1Abide ou NisãMarço
1 e 2
Êxodo 13:4; Ester 3:7
2ZiveAbril
3 e 4
I Reis 6:1
3SivãMaio
5 e 6
Ester 8:9
4TamuzJunho
7 e 8 (Abias)
Jeremias 39:2; Zacarias 8:19
5AbeJulho
9 e 10
Números 33:38
6ElulAgosto
11 e 12
Neemias 6:15
7Etenim ou TisriSetembro
13 e 14
I Reis 8:2
8BulOutubro
15 e 16
I Reis 6:38
9ChisleuNovembro
17 e 18
Esdras 10:9 ; Zacarias 7:1
10TebeteDezembro
19 e 20
Ester 2:16
11SebateJaneiro
21 e 22
Zacarias 1:7
12AdarFevereiro
23 e 24
Ester 3:7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o “turno de Abias” (Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês de Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: O Senhor Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto o Senhor Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos à conclusão que João Batista foi gerado em fins de Junho ou início de Julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. O Senhor Jesus Cristo foi concebido seis meses depois, no fim do mês de Dezembro ou início de Janeiro. Ele não nasceu em Dezembro ou início de Janeiro. Ele não nasceu em Dezembro como diz a tradição, mas foi gerado nesse mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), Setembro do nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu o Senhor Jesus!
Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel Deus habitando conosco. Amém.


                                                                           Por Luiz Fontes

Afinal, o natal é uma festa pagã? Ao comemorar,estaremos cristianizando mais uma festa pagã?

sábado, 24 de dezembro de 2016

O QUE VOCÊ COMEMORA NO NATAL?

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O Natal enquanto data não tem nenhuma importância e significado para os que conhecem a Bíblia. Maria e Jose os pais de Jesus não se importaram com a data . Os evangelhos não faz nenhuma referencia a data. Os discípulos de Jesus e a Igreja de Jerusalém jamais se referiram a data.
Estas comemorações foram incorporadas pelo imperador romano Constantino no século IV. Os religiosos incorporaram a ideia pagã dos deuses egípcios da época e começaram a comemorar. A data ganhou jeito religioso.
A religião sempre foi repulsiva a Jesus. Quando Jesus nasceu foram os religiosos conhecedores das letras que se juntaram a Herodes para matar Jesus. Posteriormente e ao longo da historia da religião os ensinos de Jesus tem deturpado quem é Jesus e o que ele ensinou.
Os magos, portanto , que não tinham religião, foram os que viram a estrela e por terem o coração aberto , a seguiram, até encontrarem Jesus e assim o adoraram.
O Natal tornou-se uma festa cada vez mais distante dos evangelhos. Atualmente o Natal anda esquisito. Papeis Noel cabisbaixos, macambúzios, entristecidos. Natal de Mensalão e Petrolão! Natal Bolsonariano ou Petrosariano! Natal de serial killers! Natal sem alegria! Natal sem Jesus é papai Noel!
Desde 2010 que nos Estados Unidos não se pode mais cumprimentar as pessoas com o tradicional “Merry Christmas” seria preconceito religioso, mudou-se então para “ Happy Holidays” !
É nosso direito comemorar o Natal do jeito que quisermos! Muita comida e bebida! Muita festa ! Velinha ! Luzinhas coloridas! Coração mais comovido com perdão de hora e data marcada! Cantatas e festas religiosas ! Vigílias! Rezas! Mas convenhamos não tem nada a ver com o Natal no sentido evangélico do termo!
Natal do ponto de vista dos evangelhos significa nascer de novo todos os dias. Foi que Jesus explicou para Nicodemos. Nicodemos era um religioso, conhecia as escrituras mas não conhecia Deus! Por isso procurou Jesus para uma conversa . Começou elogiando Jesus , falando dos milagres que Jesus fazia ! Jesus nao se impressionou com os elogios e respondeu : ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo. Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito.
Para Jesus o Natal tem significado de Novo Nascimento, nascer do Espirito. Nascer de Deus. Nascer do alto.
Natal para Jesus significa cura. Significa feras cheias de raivas e rancores sendo esvaziadas par serem enchidas pelo amor de Deus todos os dias!
Natal para Jesus significa que os ódios, amarguras, que entraram no corações das pessoas por anos vão abrindo espaços para que o amor de Deus entre nos corações que o acolheram!
Natal é crer que pessoas como eu e você podemos ser habitados por Jesus. Natal é Emanuel ! Deus habitando dentro de Deus!
Jesus respondeu: – A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver(morar dentro) com ela.
Que o Senhor encha sua vida e habite seu coração para sempre! Se voce entendeu o que escrevi então Feliz Natal!

Naama Mendes.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Lobo em pele de cordeiro

Descrição: [Lobo+com+pele+de+Cordeiro.jpg]
Está carta é endereçada ao apostolo Paulo
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
 Amado apóstolo
Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a PROPRIA VIDA. 

As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.

Você foi bastante
claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.
Lembra quando você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a 'raiz de todos os males'[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a 'solução' de todos os males.

Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram 'fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória' [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios pelos governantes.

Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da 'Graça' e da 'liberdade que temos em Cristo' [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à 'teologia da retribuição' da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.

Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas, dizendo que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você.
A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.

Você dizia que por amor de Cristo perdeu 'todas as cousas' considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: 'Restitui, quero de volta o que é meu!'.

Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....

Admiro sua coragem por ter expulsado um 'espírito adivinhador' daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.

Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras 'todos os dias para ver se as coisas são de fato assim'[12].

Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse 'o dom de Deus' que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma 'nova unção' para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, dado de uma vez por todas, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!

Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é 'show', a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.

O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé 'por obedecerem a espíritos enganadores' [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.

Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.

Maranata!
TEXTO:[1] At 20.23; [2] 1Tm 6.10; [3] 1Co 4.-9-13; [4] Gl 2.4; [5] Rm 7.19; [6] 2Co 10.10; 7] Gl 4.13-15; [8] 1Tm 5.23; [9] Fp 3.8; [10] At 19.12; [11] At 17.18; [12] At 17.11; 13] 2Tm 1.6; [14] 1Tm 4.1.

                                                             POR.Hipolito Cesar

                                                             Pr. Daniel Rocha

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

UM CASAL EXEMPLAR

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        Entre os vários cooperadores que o apóstolo Paulo teve durante seu ministério no Novo Testamento, encontramos um casal: Áquila e Priscila, que cooperou muito com a vontade de Deus. Eles estiveram presentes em vários momentos da vida e ministério do apóstolo Paulo e permaneceram fiéis ao Senhor até o fim.
            Eles foram mencionados pela primeira vez quando Paulo chegou a Corinto em sua segunda viagem ministerial: “Lá, encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas” (Atos 18: 2 – 3). O apóstolo Paulo permaneceu ali um ano e seis meses ensinando a palavra de Deus (v. 11). Através da convivência com o apóstolo, provavelmente, Áquila e Priscila receberam muita ajuda sobre a economia neotestamentária de Deus e sobre a importância de seguir o Espírito.
            Eles viajaram com Paulo até a Síria (v. 18) e foram deixados por ele em Éfeso, talvez por perceber a importância daquela cidade na obra de expansão, tanto na Ásia como na Europa. Enquanto aguardavam o retorno de Paulo em sua terceira viagem, chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, homem eloquente e poderoso nas Escrituras: “Ele, pois, começou a falar ousadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Áquila, tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus” (v. 26). Isso mostra que Áquila e Priscila tiveram discernimento em relação à carência existente no ministério de Apolo e mostraram uma atitude adequada ao preparar tudo e encaminhá-lo para a Acaia (v. 27).  
            Sabemos que, quando Paulo chegou a Éfeso, trabalhou com Áquila e Priscila para suprir suas necessidades e para eles não serem pesados a ninguém (Atos 20: 33 – 35). Pela carta que Paulo escreveu de Éfeso aos coríntios, podemos ver que a igreja ali se reunia na casa deles (1 Coríntios 16: 8, 19). Ter a casa aberta para receber a igreja não foi algo exclusivo durante a estada deles em Éfeso, mas podemos ver que isso se repetiu quando eles voltaram para Roma, pela saudação de Paulo à Priscila e Áquila aos Romanos, bem como à igreja à igreja que se reunia na casa deles (Romanos 16: 3 – 5). Nessa mesma carta à igreja em Roma, Paulo deu testemunho de como esse casal de cooperadores havia arriscado a cabeça por causa dele e da obra entre os gentios, ao que não somente ele era grato, como também todas as igrejas dos gentios.
            A última menção no Novo Testamento de Priscila e Áquila está na segunda epístola escrita a Timóteo, pouco tempo antes do martírio de Paulo, na qual ele pede para Timóteo saudá-los (2 Timóteo 4: 19). Isso mostra o carinho e cuidado do apóstolo por esse casal que se consagrara a Cristo, à igreja e à obra de Deus na terra.
            Desse casal aprendemos muitas lições. Uma delas é o acolhimento ao apóstolo e a cooperação com ele na obra de Deus. Ao acolher Paulo, sabiam que suas fraquezas e erros seriam expostos, porém esse era um preço que valia a pena pagar para se ter a benção do Senhor e o benefício espiritual de morar com o ungido do Senhor.

TEXTO EXTRAÍDO DA COLUNA: “O QUE DEUS UNIU...” , DO JORNAL ÁRVORE DA VIDA NÚMERO 210, PERIÓDICO PERTENCENTE À ASSOCIAÇÃO ÁRVORE DA VIDA.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Fogo na Babilônia: os protestos e os protestantes!

                                                                                                                                                                          Por  Wesslen Nicácio 






Ultimamente, temos visto uma série de protestos em todo o país. Nem sempre os atos são pacíficos, nem sempre são organizados e nem sempre dão em alguma coisa. No entanto, como cristãos, temos de saber qual deve ser nossa postura ante esses acontecimentos. Não acho que a Igreja deva se silenciar ou ignorar esses eventos, mesmo que tenhamos como bandeira revolucionária constante a transformação espiritual do ser humano.

Não podemos nos silenciar por dois motivos simples: 1) nós temos uma resposta aos anseios da sociedade: o fim da corrupção interior no ser humano, o fim de todo mal que fez com que a criação inteira ficasse aguardando com esperança que ela "há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Romanos 8:21); e 2) a mudança interior reflete em uma mudança exterior, sabendo que, enquanto estamos no mundo, vivemos em sociedade e devido à transformação por que passamos ansiamos também por ver transformada a sociedade em que vivemos. Temos possibilidade de atuar em nossa sociedade para o bem dela, assim como Zaqueu, coletor de impostos, deixou de defraudar como resultado imediato do encontro com Jesus (Lucas 19:8).

É claro que nosso propósito final não é estabelecer um governo teocrático no mundo, liderado por pessoas cristãs, como alguns hoje pensam. Não. O Reino de Deus é o reinado de Deus na vida das pessoas, ou seja, a presença de Deus nas pessoas agindo nelas e as livrando da corrupção maligna, permitindo que elas possam viver de acordo com a vontade dEle. Assim, a atuação cristã no mundo não é a transformação em leis dos usos e costumes dos cristãos. Não vamos tomar os mandamentos bíblicos e torná-los leis. Essa não é a reivindicação dos cristãos. Isso já aconteceu lá para o povo judeu antes da vinda do Messias. Cristo já veio e já instituiu o modo de viver para o cristão (que é independente - e sempre será - de qualquer constituição, lei, medida, regime, ideologia, partido, sistema, ciência e o escambau), já instituiu o Reino de Deus na terra, reino que não tem fronteiras, cor, etnia ou denominação religiosa. Tem leis, mas estas estão escritas no coração de cada cidadão desse reino e não podem ser impostas por força ou violência, só podem ser tomadas voluntariamente como fruto da transformação interior de cada um pelo Espírito santo. Não podemos confundir as coisas. Podemos reivindicar muitas coisas, mas não podemos impor o evangelho por lei.

Devemos, sim, participar com consciência da mudança na sociedade em que vivemos, mostrando a mudança em nosso modo de viver e agir (ou seja, não participando da corrupção, do "jeitinho brasileiro", respeitando todas as leis de nossa sociedade - que não sejam contrárias aos nossos princípios cristãos, sendo referência moral para as pessoas à nossa volta, efetivando a justiça social independente de governos e autoridades - ou seja, "repartindo o pão", etc.). Tanto faz se você é contra ou a favor dos protestos, de como eles tem ocorrido ou de determinadas posições políticas. Nesse sentido, cabe a cada um a consciência a respeito de que posicionamento tomar. Devemos sim, participar, mesmo que seja através de outra perspectiva, mesmo que não vá às ruas, mesmo que não "saia do Face". Não podemos é fingir que nada está acontecendo, que já estamos no "outro plano" e nada temos a ver com o que acontece ou deixa de acontecer à nossa volta: seja o aumento na passagem ou o preço do tomate. Acredito que é importante se posicionar, mesmo que seja apenas para ser contra o que tem ocorrido.

No entanto, antes de tudo, temos é de por "fogo na Babilônia": símbolo máximo da corrupção humana, do auto-endeusamento, de toda maldade, malícia, frivolidade e injustiça. "Babilônia" que foi erigida em nossas almas e que precisa passar pelo fogo do Espírito e ser, de fato, desolada.

É certo que virão dias em que, mesmo os que lado a lado conosco hoje lutam por uma sociedade melhor, irão empunhar tochas, bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e cartazes contra os cristãos. Isso é óbvio e esperado. Seremos o alvo da vez e seremos tachados como o "impedimento ao progresso" e os culpados pelo ser humano não ser, enfim, adorado como Deus, todo-poderoso como Deus, onisciente como Deus e auto-suficiente como Deus. Seremos o "mal" que impede a humanidade de divinizar-se e, por isso, os protestos serão contra nós. Até lá, porém, podemos sim atuar da melhor forma possível. Jerusalém foi destruída pelo Império Romano, mas nem por isso, Jesus deixou de multiplicar pães e peixes, curar cegos e paralíticos e de anunciar o arrependimento e vinda do Reino de Deus, esperança de regeneração para toda a humanidade. Enquanto protestamos, levamos a mensagem. Enquanto levamos a mensagem, protestamos. De qualquer forma, até o fim, devemos ser a diferença neste mundo.


sábado, 19 de novembro de 2016


   PARE DE RECLAMAR!

Se você tem 

Comida na geladeira;
Roupas no armário;
Um telhado sobre sua cabeça;
Um lugar para dormir;

Então você é mais rico que 75% da população mundial.

Se você tem algum dinheiro no banco e um pouco na carteira, está entre os 8% mais ricos do mundo, isto é, 92% da população do mundo vivem com menos que você!

Se nunca experimentou o perigo de uma batalha, a solidão de um cativeiro, a agonia da tortura ou a dor da fome, está à frente de 500 milhões de outras pessoas no mundo.

Se você freqüenta uma igreja sem medo de ser importunado, preso, torturado ou morto, é mais abençoado que 3 bilhões de pessoas no mundo.

Saber disso não deve criar em você sentimento de culpa, mas gratidão a Deus por Ele ter lhe permitido esta situação privilegiada. Porém, é preciso se sentir incomodado. A culpa deve ser a de ignorarmos os homens, mulheres e crianças deste mundo que não têm o que temos.

Gastar a maior parte de nosso tempo, dinheiro e recursos apenas conosco e com nossa família é uma culpa legítima.

Vamos dizer que algo está começando a se movimentar em sua alma enquanto você pensa nisso.

Extraído

quinta-feira, 17 de novembro de 2016


Brasil se junta a ONU e aprova 10 resoluções contra Israel

Líderes religiosos – cristãos e judeus – brasileiros lançaram um abaixo-assinado pedindo que  o governo do Brasil mude seu posicionamento.
Diferentes comitês que funcionam dentro da estrutura das Nações Unidas aprovaram este mês 10 resoluções contra Israel, informa o jornal Times of Israel. Em pelo menos dois documentos voltou-se a ignorar os laços judaicos com o Monte do Templo, usando apenas seu nome muçulmano para se referir ao local sagrado.As resoluções analisadas e votadas pelos comitês seguem para que os 193 estados-membros aprovem no próximo plenário da Assembleia Geral, em dezembro. Segundo a UN Watch, grupo que acompanha de perto os trabalhos da organização mundial, os votos raramente mudam entre a comissão e as votações finais.A utilização de “Al Haram Al Sharif” [Nobre Santuário] em documentos da ONU apenas ecoa as duas resoluções aprovadas no mês passado pela UNESCO, comprovando que essa será a norma daqui por diante.O Brasil votou em desfavor de Israel em todos os comitês que participa. Os Estados Unidos e o Canadá foram os únicos países influentes que não ficaram contra os israelenses em nenhuma das votações.“Uma das dez resoluções foi aprovada por um comitê especial designado para investigar ‘práticas israelenses’. Foram 86 votos a favor, 71 abstenções e 7 contrários”, afirmou a UN Watch em comunicado.
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Ataque desproporcional contra Israel
Hillel Neuer, diretor-executivo da UN Watch foi enfático, lembrando que ao longo deste ano já foram 20 resoluções em desfavor de Israel e apenas 4 contra todos os demais países do mundo. Nações como Arábia Saudita e China, conhecidas por suas constantes violações aos diretos Humanos, sequer são mencionadas.
“O ataque desproporcional da ONU contra o Estado judeu prejudica a credibilidade institucional daquela que deveria ser uma entidade imparcial. A politização e a seletividade prejudicam o fundamento de sua missão, corroendo a promessa da Carta das Nações Unidas de tratar igualmente todas as nações, tanto grandes quanto pequenas”, sublinhou Neuer.
Entre as resoluções votadas nesta terça-feira (8) estão: “As práticas israelenses que afetam os direitos humanos do povo palestino no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”; “O Golã sírio ocupado” e “Pessoas deslocadas como resultado de junho de 1967 e hostilidades subsequentes”.
Ao invés do nome de Israel – país membro da ONU – foi usado várias vezes as expressões “Poder Ocupante” ou “Território Palestino Ocupado”, sendo que a Palestina não é membro, uma vez que não é reconhecida como nação independente. Também não existe nenhuma menção em qualquer documento aos ataques terroristas contra israelenses ao longo deste ano que fizeram várias vítimas.
Líderes religiosos – cristãos e judeus – brasileiros lançaram um abaixo-assinado pedindo que o governo do Brasil mude seu posicionamento. O documento, chamado “Posição dos cristãos brasileiros com relação à Israel, lugares sagrados e o povo judeu”, pode ser acessado no site Change.org.

Fonte:http://www.gospelgeral.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Proclamação da República, o maior golpe de estado da história brasileira: A história que seu professor não contou

Posted by Rafaela Santos Jacintho in História, Política. 

Proclamacao da Republica - 1893 - Benedito Calixto

Diferente do que foi aprendido nos tempos de escola, a república não era uma ideia que agradava a população brasileira, pelo contrário. Já em 1884, bem próximo a sua “proclamação”, apenas três republicanos conseguiram se eleger para a câmara dos deputados e na próxima eleição somente um.

Os republicanos tentavam a todo custo disseminar suas idéias pelo país, porém era um trabalho em vão. Quando enfim perceberam que não conseguiriam por fins pacíficos acabar com o império, tiveram a grande idéia de um golpe militar. Só que para que isso acontecesse precisariam ter o apoio de um líder de prestígio da tropa militar. Foi ai que então resolveram se aproximar de Marechal Deodoro da Fonseca em busca de apoio.

O que grande parte das pessoas não sabe é que foi tarefa difícil convencer Marechal Deodoro a dar o golpe, tendo em vista que o mesmo era amigo do Imperador Dom Pedro II e era um dos maiores defensores do Monarquismo.

Entenda o cenário:

Dom Pedro II, filho mais novo do Imperador Dom Pedro I tornou-se imperador aos 5 anos de idade e teve que passar grande parte da sua infância estudando para que fizesse um bom reinado. Como já dito em artigo anterior, um rei é preparado pra reinar desde o momento de seu nascimento, logo as longas horas de estudo e preparação do nosso Imperador resultou em transformar o Brasil numa grande e potente nação emergente. Sua estabilidade política era notória e o Império do Brasil se destacava em relação as nações vizinhas. Tínhamos liberdade de expressão, respeito aos direitos civis, tendo em vista que foi durante seu reinado que foi assinada a lei áurea, pela sua filha Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, popularmente conhecida como Princesa Isabel.

Poucos sabem, mas desde meados de 1850, Dom Pedro II se declarava publicamente contra o regime de escravidão. Fato esse corajoso, tendo em vista que poucos brasileiros na época se manifestavam contra o regime. O nosso imperador considerava a escravidão uma vergonha nacional e tampouco possuiu escravos.

A escravidão no Brasil vinha sendo extinta de forma gradual através de várias medidas. Em 1871 veio a lei do ventre livre que ajudou bastante a diminuir o percentual de população escrava no país. Todos consideravam que esse posicionamento político de Dom Pedro II em relação a escravidão seria suicídio político, pois até os mais pobres no Brasil tinham escravos como propriedade.

Em 1888, quando princesa Isabel Decretou a Lei Áurea, os donos de escravos sentiram-se traídos pelo regime monárquico e por forma de vingança tornaram-se republicanos. Os mesmo são chamados de republicanos de última hora.

Voltando ao golpe militar, como já foi falado, os republicanos precisavam de uma forma de convencer Marechal Deodoro a dar o golpe e tanto tentaram que acabaram conseguindo.

No dia 14 de novembro de 1889, os republicanos, num ato muito “honesto” fizeram correr o boato de que o primeiro ministro Visconde de Ouro Preto havia decretado prisão contra Marechal Deodoro e o líder dos oficiais republicanos o tenente-coronel Benjamim Constant. Essa falsa notícia fez com que Marechal Deodoro decidisse se levantar contra a monarquia. Na manhã do dia 15, Deodoro reuniu toda a tropa em direção ao centro da cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil Império, com o intuito de decretar a demissão do ministério de Ouro Preto. Porém, ainda não tinha a intenção de proclamar a república.

No calor dos acontecimentos, os republicanos precisavam pensar em algo rápido para que convencessem de vez o marechal a fazer a proclamação. Informaram-no então que Dom Pedro II teria nomeado Gaspar Silveira Martins como primeiro ministro. Gaspar nada mais era do que um rival de Deodoro, pois os dois já haviam disputado o amor da mesma mulher na juventude. Essa foi a gota d’água para que fosse feito o rompimento total com a monarquia.

Dom Pedro não reagiu ao golpe. Passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos. O primeiro ato de corrupção do regime republicano foi quando os golpistas ao obrigar a família imperial do Brasil ao exílio, retiraram dos cofres públicos 5 mil contos de réis e deram a Dom Pedro II como forma de indenização pelos danos sofridos. O Imperador não só recusou como também exigiu que caso o dinheiro já tivesse sido retirado dos cofres públicos que fosse feito um documento comprobatório no qual ele o estaria devolvendo. Ele citou então a frase: “Com que autoridade esses senhores dispõe do dinheiro publico?”

Aposto que isso tudo seu professor de história não contou: Brasil, um país republicano, graças a uma disputa amorosa.

Para quem desejar se aprofundar no assunto, leia o livro “1889” de Laurentino Gomes.